RESUMO
OBJETIVO: Com esta proposta de associaçäo conjunta de técnicas cirúrgicas clássicas objetivamos oferecer de forma mais segura aquilo que cada uma especificamente apresenta de melhor, com a introduçäo da Microscopia Optica em todos os procedimentos. MATERIAL E MÉTODO: Realizamos com critérios bem definidos o topodiagnóstico prático periférico, isolando apenas os classificados como Nível I de Fujita. Associamos três grupos específicos de técnica. Grupo A: LAUP (Kamami) + U.P.F.P. Parcial (Fujita Modificado-FM). Grupo B: LAUP + Criptólise (Krespi) + U.P.F.P. Parcial (Fujita Modificado). Grupo C: LAUP + Microcirurgia Tonsilas (Andréa/Dias) + U.P.F.P. (FM). As indicaçöes cirúrgicas de cada grupo säo para: Grupo A: hipertrofia de úvula + rebaixamento de palato + ausência ou atrofia de tonsilas palatinas (TP). Grupo B: quadro anatômico semelhante ao Grupo A + hipertrofia de TP (grau I e II). Grupo C: hipertrofia de úvula e de TP (grau III)+ redundância faríngea. No período de 38 meses, estamos com 60 casos operados, na proporçäo de: Grupo A: 20, Grupo B: 12 e Grupo C: 28. RESULTADOS: Houve melhora clínica em 46 pacientes (76,67 por cento). Os melhores resultados foram detectados nos Grupos A e C. CONCLUSÄO: A seleçäo em grupos dos pacientes portadores de ronco e SAOS (periférica) do nível I de Fujita, considerando-se parâmetros anátomo-clínicos, oferece-nos mais segurança na escolha adequada dos métodos de abordagem cirúrgica. Portanto, com esta proposta de associaçäo de técnicas, estamos conseguindo melhorar nossos resultados e sugerimos que este esquema seja efetivado em outros serviços