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1.
São Paulo; s.n; 2006. 66 p. tab, ilus.
Tese em Português | Inca | ID: biblio-1118886

RESUMO

Introdução: A umidificação dos gases utilizados nos pacientes em ventilação mecânica é de grande importância, pois valores inadequados podem provocar lesões no trato respiratório dos pacientes. Apesar da existência de diversos estudos em torno do assunto, não existem protocolos estabelecidos para escolha de dispositivos de umidificação ou para controle da mesma em UTI. Objetivos: Realizamos esse estudo com o objetivo de avaliar a freqüência de utilização de cada dispositivo de umidificação (umidificador aquecido - UAq e trocador de calor e umidade - HME) quando se utiliza um protocolo de atendimento; a freqüência da necessidade de troca do HME pelo UAq devido à umidificação inadequada; e a freqüência de uso de dispositivos de umidificação nos pacientes em ventilação não invasiva (VNI). Métodos: Todos os pacientes internados na UTI do Hospital do Câncer submetidos à ventilação mecânica invasiva (VMI) por mais de 12 horas ou VNI por mais de 2 horas contínuas por dia foram candidatos ao estudo. Os pacientes incluídos foram acompanhados durante todo o período em que estiveram sob suporte ventilatório; foram utilizados um fluxograma e os valores da umidade absoluda para determinar o tipo de dispositivo a ser utilizado. Nos pacientes que usaram a VNI, a utilização da umidificação (com UAq) foi instituída de acordo com as queixas dos pacientes. Resultados: Foram avaliados 81 casos em VMI e 8 em VNI entre Março e Novembro de 2005. Não houve diferença nas características clínicas entre o grupo que utilizou o HME e o UAq. O valor médio de UA encontrado naqueles que utilizaram HME foi de 28,7mgH20/L &*61617; 2,5 e nos que fizeram uso do UAq foi de 31mgH20/L &*61617; 3,3; a média geral foi de 28,9mgH20/L &*61617; 2,7. No total foram realizadas 133 trocas de dispositivo de umidificação; dessas, 6 (4,5%) foram de HME para UAq, sendo 4 devido à UA inferior ao estipulado pelo protocolo e 2 por hipersecreção. Nos pacientes que utilizaram a VNI, houve apenas uma queixa relacionada ao ressecamento das vias aéreas e um caso fez uso do UAq. Conclusões: Ao utilizarmos um protocolo de atendimento (baseado na UA), observamos que nenhum paciente necessitou do UAq desde o início da ventilação, sendo realizadas apenas trocas de dispositivo. A freqüência da necessidade de troca do HME pelo UAq devido à umidificação inadequada foi relativamente pequena, na faixa de 7%. Apesar do adequado funcionamento dos HMEs, nos casos de contra-indicações desses, os UAqs são necessários. Quanto ao uso de umidificação externa nos pacientes em VNI, baseados nos baixos índices de reclamações encontrados, sugerimos sua instituição nas situações onde hajam queixas de desconforto causado pelo ressecamento da mucosa nasal e oral.


Introduction: It is important to humidify the gases used by patients in mechanical ventilation, as inadequate values could damage their respiratory tract. In spite of many studies on this issue, there are no established protocols (conceming how) to choose the humidification device or to control the humidification parameters in the ICU. Objectives: This study was conducted to evaluate the frequency of use of two humidification devices (heated humidifier- HH and heat and moisture exchangerHME) when a protocol of care is utilized; the frequency of change from HME to HH because of inadequate humidification; and the frequency of use of humidification devices in patients utilizing noninvasive ventilation (NIV). Method: Ali patients treated in the ICU of Hospital do Câncer which continuously used invasive mechanical ventilation (IMV) for more than 12 hours or NIV for more than 2 hours were candidates for the study. Enrolled patients were followed throughout the ventilation supportive period; the type o f humidification device was chosen based on an algorithm and the value of absolute humidity (AH). Regarding NIV cases, humidification (with HH) was applied depending upon the patients' complaints. Results: From March to November 2005, 81 cases of IMV and 8 cases ofNIV were analyzed. There were no differences among clinicai characteristics between the groups using HME and HH. Mean values o f absolute humidity were 28, 7mgH20/L ± 2,5 and 31 mgH20/L ± 3,3 for those who utilized HME and HH, respectively; considering ali patients, it was 28,9mgH20/L ± 2,7. 133 changes of devices were performed; just 6 (4,5o/o) were from HME to HH, 4 ofthese because of inadequate AH and the other two because o f hypersecretion. In NIV patients, there was just one complaint of upper airway dryness and one patient utilized HH. Conclusions: Utilizing an AU-based protocol of care, we observed that none ofthe patients needed the HH from the beginning of ventilatory support; instead, they were used just after the HME. The necessity of exchange from HME to HH owing to inadequate humidification was low, approximately 8,6o/o, including the violations. Despite the adequate performance of HMEs, in cases of contra-indications of them, HHs are necessary. Concerning the use of externai humidification in NIV patients and based on the low rates of complaints observed, we suggest that it should be utilized when there are problems related to dryness o f nasal and oral mucosa.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Respiração Artificial , Umidificadores , Unidades de Terapia Intensiva , Estudos Prospectivos , Ventilação não Invasiva
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