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1.
Hypertens Res ; 33(8): 819-24, 2010 Aug.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-20535116

RESUMO

Isolated office hypertension (IOH) has been associated with structural cardiac abnormalities; however, its relation to worse cardiovascular prognosis remains uncertain. Less is known regarding the consequences of uncontrolled IOH in treated hypertensives. The aim was to investigate whether uncontrolled IOH was independently associated with two subclinical markers of cardiovascular disease, aortic stiffness and left ventricular hypertrophy (LVH). Clinical laboratory and 24-h ambulatory blood pressure (BP) data were obtained in 523 hypertensive patients with type 2 diabetes. Controlled office-ambulatory hypertension was defined by office blood pressure <140/90 mm Hg and 24-h BP <130/80 mm Hg, whereas uncontrolled IOH by office blood pressure> or =140/90 mm Hg and 24-h BP <130/80 mm Hg. Arterial stiffness was assessed by carotid-femoral pulse wave velocity (PWV) and left ventricular mass index (LVMI) by echocardiography. Statistics included multivariate linear and logistic regressions. According to BP patterns, 152 patients (29.1%) had controlled office-ambulatory hypertension, and 172 (32.9%) had uncontrolled IOH. Patients with uncontrolled IOH had greater LVMI (62.0+/-21.9 vs. 52.9+/-17.0 g m(-2.7), P<0.001) and PWV (11.5+/-2.4 vs. 10.2+/-2.1 m s(-1), P<0.001) than those with controlled hypertension. On linear model, after adjustment for several potential confounders, patients with uncontrolled IOH persisted with higher PWV (P=0.003) and LVMI (P=0.015). On logistic regression, the presence of uncontrolled IOH was independently associated with 2.7-fold (95% CI: 1.3-5.5) and 2.1-fold (95% CI: 1.1-4.0) higher risks of having increased aortic stiffness and LVH, respectively. In conclusion, uncontrolled IOH is associated with increased aortic stiffness and LVH in hypertensive type 2 diabetic patients. This may be a link to augmented cardiovascular risk.


Assuntos
Artérias/fisiopatologia , Diabetes Mellitus Tipo 2/fisiopatologia , Hipertensão/fisiopatologia , Hipertrofia Ventricular Esquerda/fisiopatologia , Idoso , Doenças da Aorta/diagnóstico , Doenças da Aorta/epidemiologia , Doenças da Aorta/fisiopatologia , Velocidade do Fluxo Sanguíneo/fisiologia , Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial , Diabetes Mellitus Tipo 2/epidemiologia , Feminino , Humanos , Hipertensão/diagnóstico , Hipertensão/epidemiologia , Hipertrofia Ventricular Esquerda/diagnóstico , Hipertrofia Ventricular Esquerda/epidemiologia , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Análise Multivariada , Consultórios Médicos , Prognóstico , Fluxo Pulsátil/fisiologia , Fatores de Risco
2.
Inf. epidemiol. SUS ; 7(1): 29-61, jan.-mar. 1998. ilus, tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-218478

RESUMO

Em 1997 foi realizada uma campanha de vacinação em massa com a vacina tríplice víral (sarampo, caxumba, rubéola), em quatro Estados brasileiros: Rio Grande do Sul, Bahia, Piauí e Ceará. Três semanas após o principal dia de campanha, os diversos estados notificaram um aumento da incidência de casos de meningite asséptica (MA), especialmente nas capitais. Logo após, foi iniciada uma investigação desenvolvida pelos técnicos locais das Secretarias Estaduais de Saúde e por pesquisadores do Instituto de Saúde Coletiva e Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia, com apoio do Programa Nacional de Imunizações - PNI. Os resultados dessa investigação demonstram a existência de um surto de meningite asséptica que se iniciou de forma abrupta 2-3 semanas após a vacinação nas capitais estudadas, e persistiu por 4 semanas. Foi demonstrado que o maior risco após o uso da vacina correspondeu a 21-30 dias, quando comparado com o risco de MA antes da campanha. Apenas em Salvador o surto ocasionou um excessivo aumento da ocupação hospitalar. Esse texto discute os determinantes da ocorrência de um evento adverso na forma de um surto, as implicações sobre uma adequada assistência médica, e o impacto da informação sobre a adesão da população às vacinas empregadas pelo PNI


In 1997 a mass vaccination campaign with the measles, mumps and rubella vaccine was carried out in four Brazilian states: Rio Grande do Sul, Bahia, Piauí and Ceará. Three weeks after the special vaccination day, an increase was observed in the number of cases of aseptic meningitis in the capitals of the four states. An investigation was undertaken by health professionals from the State Health Secretaries, professionals from the Institute of Collective Health and the Medical School of the Federal University of Bahia with the support of the National Immunization Program. The results of the investigation demonstrated the occurrence of an outbreak of aseptic meningitis which initiated abruptly two to three weeks after the special vaccination day, with a total duration of four week. It was also shown that the risk of aseptic meningitis was greater 21-30 days after exposure to the vaccine when compared to the risk before the campaign. Only in Salvador the outbreak caused an excess of cases that extrapolated the admission capability of the reference hospital for infectious diseases. This work discusses the determinants of the outbreak, the implications for adequate medical assistance and the implications regarding societal credibility of the safety of the vaccines used in the routine vaccination calendar.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Vacinas/efeitos adversos , Meningite Asséptica , Vacina contra Sarampo , Vacina contra Caxumba , Programas de Imunização/efeitos adversos , Vacina contra Rubéola
4.
Bol. Acad. Nac. Med ; 151(6/9): 57-66, 1991. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-141341

RESUMO

Estudamos a freqüência de insuficiência renal aguda (IRA) entre 240 pacientes internados com sintomas da infecçäo pelo HIV, encontrando 34 episódios em 33 pacientes (13,75). Sua freqüência foi maior nas crianças que nos demais pacientes da série (respectivamente, 34,4 por cento x 12,7 por cento, p < 0,05). O número de sobreviventes 1 mês após a instalaçäo da IRA foi baixo (5 casos, 15,2 por cento). Nenhum dos 21 doentes com quadro séptico associado sobreviveu por mais de 1 mês após o surgimento da IRA, enquanto 5 dos 12(41,7 por cento) näo sépticos ultrapassaram este período (p < 0,01), obtendo alta. Conclui-se que IRA foi importante causa de morbidade entre os pacientes com infecçäo pelo HIV, estando as crianças sob maior risco de desenvolvê-la. O prognóstico após a IRA é ruim, especialmente quando associada à sepsis


Assuntos
Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Masculino , Feminino , Injúria Renal Aguda/etnologia , Infecções por HIV/complicações , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/complicações
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