RESUMO
BACKGROUND: Peripheral vestibular hypofunction (PVH) is characterized by balance and gait disorders and vestibulo-autonomic findings. The vestibular system and proprioceptive system work together to regulate sensorimotor functions. Vestibular exercises are effective in PVH, but their superiority over each other is still unclear. OBJECTIVE: This study aims to examine the effect of proprioceptive vestibular exercises on patients with PVH. METHODS: 30 individuals with unilateral PVH were assigned to 3 groups. Group 1 received proprioceptive vestibular rehabilitation, group 2 received standard vestibular rehabilitation. Both groups were given standard vestibular exercises as home exercises. No exercise was applied to the group 3. Patients were evaluated in terms of balance, functional mobility, posture, sensory profile, and quality of life. RESULTS: Although there was a significant intra-group difference in balance, functional mobility, and quality of life results in all groups (p < 0.05), the difference between groups was generally in favor of group 1 (p < 0.05). There was a significant difference between the groups in the posture analysis results (p < 0.05), while there was a significant difference in the 1st group (p < 0.05). There was a significant difference between the groups in the results of sensory sensitivity, sensory avoidance, and low recording (p < 0.05). There was no significant difference between the groups in sensory-seeking results (p > 0.05). There was a significant difference in quality of life between and within groups (p < 0.05). CONCLUSION: Proprioceptive vestibular rehabilitation is an effective method in PVH. We think that our study will guide clinicians and contribute to the literature. TRIAL REGISTRATION: NCT04687371.
ANTECEDENTES: A hipofunção vestibular periférica (HVP) é caracterizada por distúrbios do equilíbrio e da marcha e achados vestíbulo-autonômicos. O sistema vestibular e o sistema proprioceptivo trabalham juntos para regular as funções sensório-motoras. Os exercícios vestibulares são eficazes na HVP, mas sua superioridade entre si ainda não está clara. OBJETIVO: Este estudo tem como objetivo examinar o efeito de exercícios vestibulares proprioceptivos em pacientes com HVP. MéTODOS: Trinta indivíduos com HVP unilateral foram divididos em três grupos. O grupo 1 recebeu reabilitação vestibular proprioceptiva, o grupo 2 recebeu reabilitação vestibular padrão. Ambos os grupos receberam exercícios vestibulares padrão como exercícios caseiros. Nenhum exercício foi aplicado ao grupo 3. Os pacientes foram avaliados quanto a equilíbrio, mobilidade funcional, postura, perfil sensorial e qualidade de vida. RESULTADOS: Embora tenha havido uma diferença significativa intragrupo nos resultados de equilíbrio, mobilidade funcional e qualidade de vida em todos os grupos (p < 0,05), a diferença entre os grupos foi geralmente a favor do grupo 1 (p < 0,05). Houve diferença significativa entre os grupos nos resultados da análise postural (p < 0,05), embora tenha havido diferença significativa no 1° grupo (p < 0,05). Houve diferença significativa entre os grupos nos resultados de sensibilidade sensorial, esquiva sensorial e baixo registro (p < 0,05). Não houve diferença significativa entre os grupos nos resultados de busca sensorial (p > 0,05). Houve diferença significativa na qualidade de vida entre e dentro dos grupos (p < 0,05). CONCLUSãO: A reabilitação vestibular proprioceptiva é um método eficaz na HVP. Acreditamos que nosso estudo orientará os médicos e contribuirá para a literatura. REGISTRO DE TESTE: NCT04687371.
Assuntos
Terapia por Exercício , Equilíbrio Postural , Propriocepção , Qualidade de Vida , Doenças Vestibulares , Humanos , Masculino , Feminino , Equilíbrio Postural/fisiologia , Doenças Vestibulares/reabilitação , Doenças Vestibulares/fisiopatologia , Pessoa de Meia-Idade , Terapia por Exercício/métodos , Adulto , Propriocepção/fisiologia , Resultado do Tratamento , IdosoRESUMO
BACKGROUND: Cognitive dysfunction is frequently seen in multiple sclerosis (MS). However, there are conflicting findings regarding the factors it is associated with. OBJECTIVE: To investigate the relationship between aerobic capacity, strength, disability, depression, fatigue, and cognitive reserve and function. METHODS: The mobile applications Trail Making Test (TMT A-B), Digit Span Test (DST), Visuospatial Memory Test (VSMT), and Tap Fast were used in the cognitive function evaluation. Functional performance was assessed with the 6-minute walk test (6MWT), 5-Time Sit-to-Sand (5STS) test, and grip strength. Cognitive Reserve Index (CRI), Beck Depression Inventory, Fatigue Severity Scale (FSS), and Nottingham Health Profile were also used. RESULTS: A significant difference was found between the MS and control groups only in the 6MWT, STS-5, grip strength, TMT, VSMT, and Tap Fast. Good correlation was found between the TMT-A and 6MWT and physical mobility. A fair correlation was shown between grip strength, energy, and pain status. A good correlation was found between TMT-B and 6MWT, and a fair relationship with disability, cognitive reserve, and pain. Good correlation was observed between the DST and 6MWT, left grip strength, pain, and energy status; fair correlations were found between right grip strength, cognitive reserve, and physical mobility. Good correlation was found between the VSMT and energy. A fair relationship between disability, cognitive reserve, and pain was demonstrated. Good correlation was observed between the Tap Fast score and disability, 5STS, FSS, energy, and physical mobility. A fair relationship was found between pain and social isolation. CONCLUSION: It has been shown that cognitive performance in MS is related to disability, functional performance, cognitive reserve, fatigue, and general health. TRIAL REGISTRATION: NCT06084182.
ANTECEDENTES: A disfunção cognitiva é frequentemente observada na esclerose múltipla (EM). No entanto, existem resultados conflitantes sobre os fatores aos quais está associada. OBJETIVO: Investigar a relação entre capacidade aeróbica, força, incapacidade, depressão, fadiga e reserva e função cognitiva. MéTODOS: Os aplicativos móveis Trail Making Test (TMT A-B), Digit Span Test (DST), Visuoespacial Memory Test (VSMT) e Tap Fast foram utilizados na avaliação da função cognitiva. O desempenho funcional foi avaliado por meio do teste de caminhada de 6 minutos (TC6), Teste de Sentar-Levantar Cinco Vezes (TSL5) e força de preensão manual. Também foram utilizados Índice de Reserva Cognitiva (IRC), Inventário de Depressão de Beck, Escala de Gravidade de Fadiga (EGF) e Perfil de Saúde de Nottingham. RESULTADOS: Foi encontrada diferença significativa entre os grupos EM e controle apenas no TC6, TSL5, força de preensão, TMT, VSMT e Tap Fast. Foi encontrada boa correlação entre o TMT-A e o TC6 e a mobilidade física. Foi demonstrada uma correlação razoável entre força de preensão, energia e estado de dor. Foi encontrada uma boa correlação entre o TMT-B e o TC6, e uma relação razoável com incapacidade, reserva cognitiva e dor. Foi observada boa correlação entre o DST e o TC6, força de preensão esquerda, dor e estado energético; correlações justas foram encontradas entre força de preensão direita, reserva cognitiva e mobilidade física. Foi encontrada boa correlação entre o VSMT e a energia. Foi demonstrada uma relação justa entre incapacidade, reserva cognitiva e dor. Foi observada boa correlação entre o escore Tap Fast e incapacidade, TLS5, EGF, energia e mobilidade física. Foi encontrada uma relação justa entre dor e isolamento social. CONCLUSãO: Foi demonstrado que o desempenho cognitivo na EM está relacionado com incapacidade, desempenho funcional, reserva cognitiva, fadiga e saúde geral. REGISTRO DE TESTE: NCT06084182.
Assuntos
Reserva Cognitiva , Avaliação da Deficiência , Fadiga , Esclerose Múltipla , Tempo de Reação , Humanos , Masculino , Esclerose Múltipla/fisiopatologia , Esclerose Múltipla/complicações , Esclerose Múltipla/psicologia , Reserva Cognitiva/fisiologia , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Fadiga/fisiopatologia , Fadiga/etiologia , Tempo de Reação/fisiologia , Cognição/fisiologia , Testes Neuropsicológicos , Força da Mão/fisiologia , Disfunção Cognitiva/fisiopatologia , Disfunção Cognitiva/etiologia , Depressão/fisiopatologia , Estudos de Casos e Controles , Teste de Caminhada , Estudos Transversais , Valores de Referência , Estatísticas não ParamétricasRESUMO
Abstract Background Peripheral vestibular hypofunction (PVH) is characterized by balance and gait disorders and vestibulo-autonomic findings. The vestibular system and proprioceptive system work together to regulate sensorimotor functions. Vestibular exercises are effective in PVH, but their superiority over each other is still unclear. Objective This study aims to examine the effect of proprioceptive vestibular exercises on patients with PVH. Methods 30 individuals with unilateral PVH were assigned to 3 groups. Group 1 received proprioceptive vestibular rehabilitation, group 2 received standard vestibular rehabilitation. Both groups were given standard vestibular exercises as home exercises. No exercise was applied to the group 3. Patients were evaluated in terms of balance, functional mobility, posture, sensory profile, and quality of life. Results Although there was a significant intra-group difference in balance, functional mobility, and quality of life results in all groups (p < 0.05), the difference between groups was generally in favor of group 1 (p < 0.05). There was a significant difference between the groups in the posture analysis results (p < 0.05), while there was a significant difference in the 1st group (p < 0.05). There was a significant difference between the groups in the results of sensory sensitivity, sensory avoidance, and low recording (p < 0.05). There was no significant difference between the groups in sensory-seeking results (p > 0.05). There was a significant difference in quality of life between and within groups (p < 0.05). Conclusion Proprioceptive vestibular rehabilitation is an effective method in PVH. We think that our study will guide clinicians and contribute to the literature. Trial registration NCT04687371.
Resumo Antecedentes A hipofunção vestibular periférica (HVP) é caracterizada por distúrbios do equilíbrio e da marcha e achados vestíbulo-autonômicos. O sistema vestibular e o sistema proprioceptivo trabalham juntos para regular as funções sensório-motoras. Os exercícios vestibulares são eficazes na HVP, mas sua superioridade entre si ainda não está clara. Objetivo Este estudo tem como objetivo examinar o efeito de exercícios vestibulares proprioceptivos em pacientes com HVP. Métodos Trinta indivíduos com HVP unilateral foram divididos em três grupos. O grupo 1 recebeu reabilitação vestibular proprioceptiva, o grupo 2 recebeu reabilitação vestibular padrão. Ambos os grupos receberam exercícios vestibulares padrão como exercícios caseiros. Nenhum exercício foi aplicado ao grupo 3. Os pacientes foram avaliados quanto a equilíbrio, mobilidade funcional, postura, perfil sensorial e qualidade de vida. Resultados Embora tenha havido uma diferença significativa intragrupo nos resultados de equilíbrio, mobilidade funcional e qualidade de vida em todos os grupos (p < 0,05), a diferença entre os grupos foi geralmente a favor do grupo 1 (p < 0,05). Houve diferença significativa entre os grupos nos resultados da análise postural (p < 0,05), embora tenha havido diferença significativa no 1° grupo (p < 0,05). Houve diferença significativa entre os grupos nos resultados de sensibilidade sensorial, esquiva sensorial e baixo registro (p < 0,05). Não houve diferença significativa entre os grupos nos resultados de busca sensorial (p > 0,05). Houve diferença significativa na qualidade de vida entre e dentro dos grupos (p < 0,05). Conclusão A reabilitação vestibular proprioceptiva é um método eficaz na HVP. Acreditamos que nosso estudo orientará os médicos e contribuirá para a literatura. Registro de teste NCT04687371.
RESUMO
Abstract Background Cognitive dysfunction is frequently seen in multiple sclerosis (MS). However, there are conflicting findings regarding the factors it is associated with. Objective To investigate the relationship between aerobic capacity, strength, disability, depression, fatigue, and cognitive reserve and function. Methods The mobile applications Trail Making Test (TMT A-B), Digit Span Test (DST), Visuospatial Memory Test (VSMT), and Tap Fast were used in the cognitive function evaluation. Functional performance was assessed with the 6-minute walk test (6MWT), 5-Time Sit-to-Sand (5STS) test, and grip strength. Cognitive Reserve Index (CRI), Beck Depression Inventory, Fatigue Severity Scale (FSS), and Nottingham Health Profile were also used. Results A significant difference was found between the MS and control groups only in the 6MWT, STS-5, grip strength, TMT, VSMT, and Tap Fast. Good correlation was found between the TMT-A and 6MWT and physical mobility. A fair correlation was shown between grip strength, energy, and pain status. A good correlation was found between TMT-B and 6MWT, and a fair relationship with disability, cognitive reserve, and pain. Good correlation was observed between the DST and 6MWT, left grip strength, pain, and energy status; fair correlations were found between right grip strength, cognitive reserve, and physical mobility. Good correlation was found between the VSMT and energy. A fair relationship between disability, cognitive reserve, and pain was demonstrated. Good correlation was observed between the Tap Fast score and disability, 5STS, FSS, energy, and physical mobility. A fair relationship was found between pain and social isolation. Conclusion It has been shown that cognitive performance in MS is related to disability, functional performance, cognitive reserve, fatigue, and general health. Trial registration NCT06084182.
Resumo Antecedentes A disfunção cognitiva é frequentemente observada na esclerose múltipla (EM). No entanto, existem resultados conflitantes sobre os fatores aos quais está associada. Objetivo Investigar a relação entre capacidade aeróbica, força, incapacidade, depressão, fadiga e reserva e função cognitiva. Métodos Os aplicativos móveis Trail Making Test (TMT A-B), Digit Span Test (DST), Visuoespacial Memory Test (VSMT) e Tap Fast foram utilizados na avaliação da função cognitiva. O desempenho funcional foi avaliado por meio do teste de caminhada de 6 minutos (TC6), Teste de Sentar-Levantar Cinco Vezes (TSL5) e força de preensão manual. Também foram utilizados Índice de Reserva Cognitiva (IRC), Inventário de Depressão de Beck, Escala de Gravidade de Fadiga (EGF) e Perfil de Saúde de Nottingham. Resultados Foi encontrada diferença significativa entre os grupos EM e controle apenas no TC6, TSL5, força de preensão, TMT, VSMT e Tap Fast. Foi encontrada boa correlação entre o TMT-A e o TC6 e a mobilidade física. Foi demonstrada uma correlação razoável entre força de preensão, energia e estado de dor. Foi encontrada uma boa correlação entre o TMT-B e o TC6, e uma relação razoável com incapacidade, reserva cognitiva e dor. Foi observada boa correlação entre o DST e o TC6, força de preensão esquerda, dor e estado energético; correlações justas foram encontradas entre força de preensão direita, reserva cognitiva e mobilidade física. Foi encontrada boa correlação entre o VSMT e a energia. Foi demonstrada uma relação justa entre incapacidade, reserva cognitiva e dor. Foi observada boa correlação entre o escore Tap Fast e incapacidade, TLS5, EGF, energia e mobilidade física. Foi encontrada uma relação justa entre dor e isolamento social. Conclusão Foi demonstrado que o desempenho cognitivo na EM está relacionado com incapacidade, desempenho funcional, reserva cognitiva, fadiga e saúde geral. Registro de teste NCT06084182.