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1.
J. pediatr. (Rio J.) ; J. pediatr. (Rio J.);95(2): 201-208, Mar.-Apr. 2019. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1002459

RESUMO

Abstract Objective: To identify associations between maternal restrictive feeding practices for child weight control and sociodemographic, behavioral, dietetic, and anthropometric characteristics. Methods: Cross-sectional study with mothers of children aged 2-8 years. Maternal feeding practices were measured by the Comprehensive Feeding Practices Questionnaire, in private schools in Brazil. Bivariate and multivariate associations were performed, using nonparametric analyses to estimate odds ratios and significance levels. Results: Maternal restrictive feeding practices for weight control were independently associated with the mother's perception of her child being a little overweight/overweight/obese (OR = 4.61, p = 0.001), greater concern about the child's overweight (OR = 2.61, p < 0.001), child's overweight/obesity/severe obesity (OR = 2.18, p < 0.001), and the child's greater intake of ultra-processed foods (OR = 1.40, p = 0.026). Conclusion: In this study, the risk variables identified for the use of the maternal restrictive feeding practices to control the child's weight can be used to provide education and guidance interventions in health and education networks directed to groups with similar characteristics to those of the studied population.


Resumo Objetivo: Identificar associações da prática alimentar materna de restrição para controle de peso do filho com características sociodemográficas, comportamentais, dietéticas e antropométricas. Métodos: Estudo transversal com mães de crianças de dois a oito anos. Práticas maternas foram mensuradas por meio do instrumento Comprehensive Feeding Practices Questionnaire, em escolas privadas no Brasil. Para testar associações univariadas e múltiplas, foram feitos testes não paramétricos para cálculo de razões de chance (OR) e níveis de significância (valor de p). Resultados: A restrição materna para controle do peso da criança foi independentemente associada com a percepção de que seu filho está um pouco gordo/gordo/muito gordo (OR = 4,61, p = 0,001), a preocupação quanto ao excesso de peso infantil (OR = 2,61, p < 0,001), e em relação às características da criança, com o sobrepeso/obesidade/obesidade grave (OR = 2,18, p < 0,001) e o consumo de alimentos ultraprocessados (OR = 1,40, p = 0,026). Conclusão: Neste estudo as variáveis de risco identificadas para o uso da prática materna de restrição para controle de peso do filho podem ser usadas para direcionar ações de educação e orientação nas redes de saúde e ensino, dirigidas a grupo com características similares às da população estudada.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Adulto , Comportamento Alimentar , Obesidade Infantil/prevenção & controle , Comportamento Materno , Fatores Socioeconômicos , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários
2.
J Pediatr (Rio J) ; 95(2): 201-208, 2019.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-29438685

RESUMO

OBJECTIVE: To identify associations between maternal restrictive feeding practices for child weight control and sociodemographic, behavioral, dietetic, and anthropometric characteristics. METHODS: Cross-sectional study with mothers of children aged 2-8 years. Maternal feeding practices were measured by the Comprehensive Feeding Practices Questionnaire, in private schools in Brazil. Bivariate and multivariate associations were performed, using nonparametric analyses to estimate odds ratios and significance levels. RESULTS: Maternal restrictive feeding practices for weight control were independently associated with the mother's perception of her child being a little overweight/overweight/obese (OR=4.61, p=0.001), greater concern about the child's overweight (OR=2.61, p<0.001), child's overweight/obesity/severe obesity (OR= 2.18, p<0.001), and the child's greater intake of ultra-processed foods (OR=1.40, p=0.026). CONCLUSION: In this study, the risk variables identified for the use of the maternal restrictive feeding practices to control the child's weight can be used to provide education and guidance interventions in health and education networks directed to groups with similar characteristics to those of the studied population.


Assuntos
Comportamento Alimentar , Comportamento Materno , Obesidade Infantil/prevenção & controle , Adulto , Criança , Pré-Escolar , Estudos Transversais , Feminino , Humanos , Masculino , Fatores Socioeconômicos , Inquéritos e Questionários
3.
J. pediatr. (Rio J.) ; J. pediatr. (Rio J.);94(2): 162-169, Mar.-Apr. 2018. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-894111

RESUMO

Abstract Objective The aim of this study was to examine the prevalence of parental misperception of child weight status, and identify socioeconomic, anthropometric, behavioral and dietary factors associated with underestimation. Method Cross-sectional study. Data was collected in 14 Brazilian private schools. Parents of children aged 2-8 years (n = 976) completed a self-reported questionnaire assessing their perception of their child's weight status, and sociodemographic, anthropometric, behavioral and dietary information. To measure the agreement between parental perception about child weight status and actual child weight status, the Kappa coefficient was estimated, and to investigate associations between parental underestimation and independent variables, chi-squared tests were performed, followed by multiple logistic regression, considering p ≤ 0.05 for statistical significance. Results Overall, 48.05% of the parents incorrectly classified their child's weight. Specifically, 45.08% underestimated their child's weight status, with just 3% of parents overestimating. Children with higher body mass index (OR = 2.03; p < 0.001) and boys (OR = 1.70; p < 0.001) were more likely to have their weight status underestimated by parents. Conclusion Since awareness of weight problems is essential for prevention and treatment, clinical practitioners should help parents at high risk of misperception to correctly evaluate their child's weight status.


Resumo Objetivo Analisar a prevalência de percepção errônea dos pais sobre o status do peso infantil e identificar fatores socioeconômicos, antropométricos, comportamentais e dietéticos associados à subestimação. Método Trata-se de um estudo transversal. Os dados foram coletados em 14 escolas particulares brasileiras. Pais de crianças de dois a oito anos de idade (n = 976) preencheram um questionário autoaplicável sobre sua percepção do estado nutricional do seu filho e informações sociodemográficas, antropométricas, comportamentais e dietéticas. Para medir o grau de concordância entre a percepção dos pais do peso do filho e o peso real do filho, estimamos o coeficiente Kappa e investigamos as associações entre subestimação do pai e variáveis independentes, calculamos o qui-quadrado seguido do modelo de regressão logística múltipla considerando p≤0,05 para significância estatística. Resultados Em geral, 48,05% dos pais classificaram incorretamente o peso de seus filhos; particularmente, 45,08% subestimaram o peso do seu filho e apenas 3% subestimaram o peso infantil. A regressão logística demonstrou que as crianças com maior índice de massa corporal (OR = 2,03; p < 0,001) e os meninos (OR = 1,70; p < 0,001) tinham maior probabilidade de ter seu peso subestimado pelos pais. Conclusão Médicos clínicos devem concentrar suas intervenções nessas crianças para ajudar os pais a avaliar corretamente o seu peso. A consciência dos pais sobre um problema de peso em crianças é essencial para a prevenção e tratamento da obesidade infantil e estilos de vida saudáveis.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Relações Pais-Filho , Pais , Percepção , Peso Corporal , Dieta , Fatores Socioeconômicos , Prevalência , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários
4.
J Pediatr (Rio J) ; 94(2): 162-169, 2018.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-28826796

RESUMO

OBJECTIVE: The aim of this study was to examine the prevalence of parental misperception of child weight status, and identify socioeconomic, anthropometric, behavioral and dietary factors associated with underestimation. METHOD: Cross-sectional study. Data was collected in 14 Brazilian private schools. Parents of children aged 2-8 years (n=976) completed a self-reported questionnaire assessing their perception of their child's weight status, and sociodemographic, anthropometric, behavioral and dietary information. To measure the agreement between parental perception about child weight status and actual child weight status, the Kappa coefficient was estimated, and to investigate associations between parental underestimation and independent variables, chi-squared tests were performed, followed by multiple logistic regression, considering p≤0.05 for statistical significance. RESULTS: Overall, 48.05% of the parents incorrectly classified their child's weight. Specifically, 45.08% underestimated their child's weight status, with just 3% of parents overestimating. Children with higher body mass index (OR=2.03; p<0.001) and boys (OR=1.70; p<0.001) were more likely to have their weight status underestimated by parents. CONCLUSION: Since awareness of weight problems is essential for prevention and treatment, clinical practitioners should help parents at high risk of misperception to correctly evaluate their child's weight status.


Assuntos
Peso Corporal , Dieta , Relações Pais-Filho , Pais , Percepção , Criança , Pré-Escolar , Estudos Transversais , Feminino , Humanos , Masculino , Prevalência , Fatores Socioeconômicos , Inquéritos e Questionários
5.
Food Nutr Bull ; 37(4): 585-598, 2016 12.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-27604621

RESUMO

BACKGROUND: Food insecurity (FI) refers to limited or uncertain access to food resulting from financial constraints. Numerous studies have shown association between FI and adverse health outcomes among adults and children around the world, but in Brazil, such information is scarce, especially if referring to nationally representative information. OBJECTIVE: To test for an independent association between FI and health outcomes. METHODS: Most recent Brazilian Demographic and Health Survey using nationally representative complex probability sampling. Participants were 3923 children <5 years of age, each representing a household. Data from the validated Brazilian Food Insecurity Scale were dichotomized as food secure (food security/mild FI) or food insecure (moderate FI/severe FI). Poisson regression was used to test for associations between FI and various health indicators. RESULTS: Models adjusted for socioeconomic and demographic variables showed that children hospitalized for pneumonia or diarrhea were 30% more prevalent in FI households (adjusted prevalence ratio [aPR]: 1.3; 1.1-1.6). Underweight children were 40% more prevalent in FI households (aPR: 1.4; 1.1-1.7). Children who didn't eat meat and fruits and vegetables every day were 20% and 70% more prevalent in FI households (aPR: 1.2; 1.1-1.4 and aPR: 1.7; 1.3-2.3), respectively. CONCLUSION: Children who grow up in food-insecure households have been shown to have worse health conditions than those in food-secure households. Consequently, their human capital accumulation and work-life productivity are likely to be reduced in the future, leading them into adulthood less capable of generating sufficient income, resulting in a cycle of intergenerational poverty and FI.


Assuntos
Saúde da Criança/estatística & dados numéricos , Abastecimento de Alimentos/estatística & dados numéricos , Nível de Saúde , Inquéritos Epidemiológicos/estatística & dados numéricos , Desnutrição/epidemiologia , Adolescente , Adulto , Brasil/epidemiologia , Pré-Escolar , Feminino , Abastecimento de Alimentos/métodos , Humanos , Lactente , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Pobreza , Fatores Socioeconômicos , Adulto Jovem
6.
J. pediatr. (Rio J.) ; J. pediatr. (Rio J.);91(3): 284-291, May-Jun/2015. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-752401

RESUMO

OBJECTIVE: To examine the associations between socioeconomic and biological factors and infant weight gain. METHODS: All infants (0-23 months of age) with available birth and postnatal weight data (n = 1763) were selected from the last nationally representative survey with complex probability sampling conducted in Brazil (2006/07). The outcome variable was conditional weight gain (CWG), which represents how much an individual has deviated from his/her expected weight gain, given the birth weight. Associations were estimated using simple and hierarchical multiple linear regression, considering the survey sampling design, and presented in standard deviations of CWG with their respective 95% of confidence intervals. Hierarchical models were designed considering the UNICEF Conceptual Framework for Malnutrition (basic, underlying and immediate causes). RESULTS: The poorest Brazilian regions (-0.14 [-0.25; -0.04]) and rural areas (-0.14 [-0.26;-0.02]) were inversely associated with CWG in the basic causes model. However, this association disappeared after adjusting for maternal and household characteristics. In the final hierarchical model, lower economic status (-0.09 [-0.15; -0.03]), human capital outcomes (maternal education < 4th grade (-0.14[-0.29; 0.01]), higher maternal height (0.02[0.01; 0.03])), and fever in the past 2 weeks (-0.13[-0.26; -0.01]) were associated with postnatal weight gain. CONCLUSION: The results showed that poverty and lower human capital are still key factors associated with poor postnatal weight gain. The approach used in these analyses was sensitive to characterize inequalities among different socioeconomic contexts and to identify factors associated with CWG in different levels of determination. .


OBJETIVO: Examinar as associações entre fatores socioeconômicos e biológicos e o ganho de peso de lactentes. MÉTODOS: Foram selecionados todos os lactentes (0-23 meses de idade) com dados de peso ao nascer e pós-natal avaliados na última pesquisa com representatividade nacional realizada no Brasil (2006/07) por amostragem probabilística complexa. A variável de resultado foi o Evolução Ponderal Condicional (CWG), que representa quanto um indivíduo desviou de seu ganho de peso esperado, considerando o peso ao nascer. As associações foram estimadas utilizando regressão linear simples e múltipla hierárquica, considerando o plano amostal da pesquisa e apresentadas em desvios padrão do CWG com seus respectivos intervalos de confiança de 95%. Os modelos hierárquicos foram estruturados considerando o Modelo Conceitual de Desnutrição da UNICEF (causas básicas, inerentes e imediatas). RESULTADOS: As regiões brasileiras mais pobres (-0,14 [-0,25; -0,04]) e a área rural (-0,14 [-0,26; -0,02]) foram inversamente associadas ao CWG no modelo de causas básicas. Contudo, essa associação desapareceu após o ajuste pelas características maternas e do ambiente familiar. No modelo hierárquico final, a baixa condição econômica (-0,09 [-0,15; -0,03]), as variáveis de capital humano (escolaridade materna < 5° ano (-0,14 [-0,29; 0,01])), maior estatura materna (0,02 [0,01; 0,03])) e febre nas duas semanas anteriores à pesquisa (-0,13 [-0,26; -0,01]) foram inversamente associadas ao ganho de peso pós-natal. CONCLUSÃO: Os resultados mostraram que a pobreza e baixo capital humano ainda são fatores fundamentais associados ao ganho de peso pós-natal abaixo de esperado. A abordagem utilizada em nossas análises foi sensível ao caracterizar desigualdades entre diferentes contextos socioeconômicos e ao identificar fatores associados ao CWG em diferentes níveis de determinação. .


Assuntos
Feminino , Humanos , Lactente , Recém-Nascido , Masculino , Transtornos da Nutrição do Lactente/epidemiologia , Mães/estatística & dados numéricos , Inquéritos Nutricionais , Fatores Socioeconômicos , Aumento de Peso/fisiologia , Peso ao Nascer/fisiologia , Estatura/fisiologia , Brasil/epidemiologia , Intervalos de Confiança , Escolaridade , Características da Família , Modelos Lineares , Pobreza/estatística & dados numéricos , Características de Residência , População Rural
7.
J Pediatr (Rio J) ; 91(3): 284-91, 2015.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-25683674

RESUMO

OBJECTIVE: To examine the associations between socioeconomic and biological factors and infant weight gain. METHODS: All infants (0-23 months of age) with available birth and postnatal weight data (n = 1763) were selected from the last nationally representative survey with complex probability sampling conducted in Brazil (2006/07). The outcome variable was conditional weight gain (CWG), which represents how much an individual has deviated from his/her expected weight gain, given the birth weight. Associations were estimated using simple and hierarchical multiple linear regression, considering the survey sampling design, and presented in standard deviations of CWG with their respective 95% of confidence intervals. Hierarchical models were designed considering the UNICEF Conceptual Framework for Malnutrition (basic, underlying and immediate causes). RESULTS: The poorest Brazilian regions (-0.14 [-0.25; -0.04]) and rural areas (-0.14 [-0.26;-0.02]) were inversely associated with CWG in the basic causes model. However, this association disappeared after adjusting for maternal and household characteristics. In the final hierarchical model, lower economic status (-0.09 [-0.15; -0.03]), human capital outcomes (maternal education < 4th grade (-0.14[-0.29; 0.01]), higher maternal height (0.02[0.01; 0.03])), and fever in the past 2 weeks (-0.13[-0.26; -0.01]) were associated with postnatal weight gain. CONCLUSION: The results showed that poverty and lower human capital are still key factors associated with poor postnatal weight gain. The approach used in these analyses was sensitive to characterize inequalities among different socioeconomic contexts and to identify factors associated with CWG in different levels of determination.


Assuntos
Transtornos da Nutrição do Lactente/epidemiologia , Mães/estatística & dados numéricos , Inquéritos Nutricionais , Fatores Socioeconômicos , Aumento de Peso/fisiologia , Peso ao Nascer/fisiologia , Estatura/fisiologia , Brasil/epidemiologia , Intervalos de Confiança , Escolaridade , Características da Família , Feminino , Humanos , Lactente , Recém-Nascido , Modelos Lineares , Masculino , Pobreza/estatística & dados numéricos , Características de Residência , População Rural
8.
J. pediatr. (Rio J.) ; J. pediatr. (Rio J.);90(3): 258-266, May-Jun/2014. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-713024

RESUMO

OBJECTIVE: to describe the secular trends in overweight among preschool children in the years 1989, 1996, and 2006, and to identify risk factors associated with this condition in 2006. METHODS: anthropometric data from three surveys (1989, 1996, and 2006) with a representative sample of the population were analyzed. Overweight was defined as the weight-for-height Z-score. The multivariable models of overweight association with risk factors were generated by Poisson regression, and the estimates were shown as prevalence ratios with their respective 95% confidence intervals (PR [95% CI]). RESULTS: throughout the 17-year period studied, the relative prevalence of overweight in preschoolers increased by 160% in Brazil, representing an increase of 9.4% per year. Based on data from the National Survey on Demography and Health of Women and Children - 2006/07, four multivariable models were created (macro-environmental, maternal, individual, and final model) assuming hierarchy among the risk factors. In the final model, only the following remained associated with overweight: regions South/Southeast (1.55 [1.17 to 2.06]), middle-class (1.35 [1.02 to 1.77]), maternal obesity (1.66 [1.22 to 2.27]), birth weight > 3.9 kg (1.87 [1.31 to 2.67]), and being an only child or having only one sibling (1.81 [1.31 to 2.49]). CONCLUSION: the prevalence of overweight among preschool children in Brazil has increased dramatically over the past 17 years, and it was higher in the 1996-2006 period. Future strategies for prevention and control of overweight in public health should focus or intensify actions in communities that are characterized by the presence of the risks identified in the present study. .


OBJETIVO: descrever a tendência secular do excesso de peso (EP) entre pré-escolares nos anos de 1989, 1996 e 2006 e identificar os fatores de risco associados a esta condição em 2006. MÉTODOS: análise dos dados de três inquéritos antropométricos (1989, 1996 e 2006) com a mostra representativa da população brasileira. O EP foi definido como o escore-Z de peso-para-altura > + 2. Os modelos multivariáveis de associação do EP com os fatores de risco foram gerados por meio da regressão de Poisson e as estimativas apresentadas como razão de prevalência com seus respectivos intervalos de confiança de 95% (RP [IC 95%]). RESULTADOS: no período de 17 anos estudado, a prevalência relativa do EP em pré-escolares aumentou em 160% no Brasil, representando incremento de 9,4% ao ano. A partir dos dados da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Mulher e da Criança-2006/07 criamos quatro modelos multivariáveis (macroambiental, materno, individual, modelo final) assumindo hierarquia entre os fatores de risco. No modelo final, permaneceram como fatores associados ao EP: as macrorregiões Sul/Sudeste (1,55 [1,17-2,06]), a classe média (1,35 [1,02-1,77]), a obesidade materna (1,66 [1,22-2,27]), o peso ao nascer > 3,9 kg (1,87 [1,31-2,67]) e ser filho único ou possuir um irmão (1,81 [1,31-2,49]). CONCLUSÃO: a prevalência de EP entre pré-escolares no Brasil aumentou drasticamente nos últimos 17 anos, sendo mais intenso no intervalo de 1996-2006. Futuras estratégias de prevenção e controle do EP em saúde pública devem considerar em seu escopo, ou intensificar suas ações, nas coletividades que se caracterizem pela presença dos riscos identificados neste trabalho. .


Assuntos
Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Masculino , Sobrepeso/epidemiologia , Peso ao Nascer , Brasil/epidemiologia , Intervalos de Confiança , Características da Família , Análise Multivariada , Inquéritos Nutricionais/estatística & dados numéricos , Obesidade/epidemiologia , Prevalência , Fatores de Risco , Características de Residência/estatística & dados numéricos
9.
J Pediatr (Rio J) ; 90(3): 258-66, 2014.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-24184269

RESUMO

OBJECTIVE: to describe the secular trends in overweight among preschool children in the years 1989, 1996, and 2006, and to identify risk factors associated with this condition in 2006. METHODS: anthropometric data from three surveys (1989, 1996, and 2006) with a representative sample of the population were analyzed. Overweight was defined as the weight-for-height Z-score. The multivariable models of overweight association with risk factors were generated by Poisson regression, and the estimates were shown as prevalence ratios with their respective 95% confidence intervals (PR [95% CI]). RESULTS: throughout the 17-year period studied, the relative prevalence of overweight in preschoolers increased by 160% in Brazil, representing an increase of 9.4% per year. Based on data from the National Survey on Demography and Health of Women and Children - 2006/07, four multivariable models were created (macro-environmental, maternal, individual, and final model) assuming hierarchy among the risk factors. In the final model, only the following remained associated with overweight: regions South/Southeast (1.55 [1.17 to 2.06]), middle-class (1.35 [1.02 to 1.77]), maternal obesity (1.66 [1.22 to 2.27]), birth weight ≥ 3.9kg (1.87 [1.31 to 2.67]), and being an only child or having only one sibling (1.81 [1.31 to 2.49]). CONCLUSION: the prevalence of overweight among preschool children in Brazil has increased dramatically over the past 17 years, and it was higher in the 1996-2006 period. Future strategies for prevention and control of overweight in public health should focus or intensify actions in communities that are characterized by the presence of the risks identified in the present study.


Assuntos
Sobrepeso/epidemiologia , Peso ao Nascer , Brasil/epidemiologia , Pré-Escolar , Intervalos de Confiança , Características da Família , Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Masculino , Análise Multivariada , Inquéritos Nutricionais/estatística & dados numéricos , Obesidade/epidemiologia , Prevalência , Características de Residência/estatística & dados numéricos , Fatores de Risco
10.
Rev. paul. pediatr ; 30(1): 35-41, 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-618446

RESUMO

Avaliar o consumo energético e a adequação da dieta de crianças frequentadoras de berçários de creches públicas e filantrópicas no município de São Paulo. MÉTODOS: Estudo transversal em 16 berçários, frequentados por 236 crianças com idades entre 12 e 29 meses. A coleta dos dados foi realizada pelo método de pesagem direta durante três dias não consecutivos. Para o cálculo nutricional, foi utilizado o software DietWin Profissional 2.0®, sendo posteriormente calculada a adequação do consumo de energia, proteína, ferro, vitamina A e vitamina C. Para o cálculo de proteína, ferro, vitamina A e C, foi utilizada como referência a necessidade média estimada (Estimated Average Requiremen) do National Research Council (2002). O cálcio foi avaliado pela ingestão adequada (Adequate Intake, 1999). A avaliação da ingestão de energia foi realizada com base na necessidade energética estimada (Estimated Energy Requirement, 2002). Os dados foram analisados no programa Epi-Info 2000, versão 3.4.3. RESULTADOS: Foram identificados déficits médios para energia (49,78 por cento), ferro (81,67 por cento), cálcio (57,44 por cento), excessos de proteína (183,27 por cento) e vitaminas A (126,86 por cento) e C (57,44 por cento). A distribuição dos percentuais de adequação dos macronutrientes mostrou-se inadequada para lipídeos. CONCLUSÕES: Embora os cardápios servidos em creches sejam planejados por nutricionistas, os resultados apontam possíveis falhas no processo da alimentação infantil relacionadas à preparação, porcionamento e/ou práticas de oferta dos alimentos. Tais achados reforçam a necessidade de ações de educação e supervisão em saúde para garantir o fornecimento de alimentação adequada a este grupo populacional.


To evaluate the energy intake and dietary adequacy of children attending nurseries of public and not-for-profit daycare centers in the city of São Paulo, Brazil. METHODS: Cross-sectional study conducted at 16 nurseries, attended by 236 children between the ages of 12 and 29 months. Data collection was carried out by the direct weighing method over three nonconsecutive days. The DietWin® 2.0 Professional software was used for nutritional calculations. The adequacy of energy, protein, iron, vitamin A and vitamin C intake was calculated, also with the aforementioned software, using 2002 National Research Council Estimated Average Requirements as a reference. Adequate Intake (1999) was used as the reference for calcium intake, and Estimated Energy Requirements (2002), for evaluation of energy intake. Data were analyzed using the Epi-Info 3.4.3 software. RESULTS: We identified deficiencies in energy, iron, and calcium intake (mean deficits of 49.78 percent, 81.67 percent, and 57.44 percent respectively), as well as excessive intake of protein (183.27 percent) and vitamins A and C (126.86 percent and 57.44 percent respectively). Regarding macronutrients, fat intake was also found to be inadequate. CONCLUSIONS: Although the meals served at public daycare centers in Brazil are planned by dietitians, the findings of this study reveal potential flaws in the way food is prepared, portioned, and offered to children. These results demonstrate the need for further recycling and ongoing supervision to ensure the provision of adequate levels of food consumption to this population.


Evaluar el consumo energético y la adecuación de la dieta de niños frecuentadores de guarderías públicas y filantrópicas en el municipio de São Paulo. MÉTODOS: Estudio transversal en 16 nidos, frecuentados por 236 niños con edades entre 12 y 29 meses. La recolección de los datos se realizó por el método de pesaje directo durante tres días no consecutivos. Para el cálculo nutricional, se utilizó el software DietWin Profissional 2.0®, siendo posteriormente calculada la adecuación del consumo de energía, proteína, hierro, vitamina A y vitamina C. Para el cálculo de proteína, hierro, vitaminas A y C, se utilizó como referencia la necesidad mediana estimada (Estimated Average Requirement) del National Research Council (2002). El calcio se evaluó por la ingestión adecuada (Adequate Intake, 1999). La evaluación de la ingestión de energía se realizó con base en la necesidad energética estimada (Estimated Energy Requirement, 2002). Los datos fueron analizados en el programa Epi-Info 2000, versión 3.4.3. RESULTADOS: Se identificaron déficits medianos para energía (49,78 por ciento), hierro (81,67 por ciento), calcio (57,44 por ciento), excesos de proteína (183,27 por ciento) y vitaminas A (126,86 por ciento) y C (57,44 por ciento). La distribución de los porcentuales de adecuación de los macronutrientes se mostró inadecuada para lípidos. CONCLUSIONES: Aunque los menús servidos en guarderías sean planeados por nutricionistas, los resultados apuntan a posibles fallas en el proceso de la alimentación infantil relacionadas a la preparación, proporcionamiento y/o prácticas de oferta de los alimentos. Tales hallazgos refuerzan la necesidad de acciones de educación y supervisión en salud para garantizar el suministro de alimentación adecuada a este grupo poblacional.


Assuntos
Humanos , Lactente , Pré-Escolar , Alimentação Coletiva , Ingestão de Alimentos , Inquéritos sobre Dietas , Berçários para Lactentes , Creches
11.
Rev. paul. pediatr ; 27(3): 272-281, set. 2009. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-527416

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar os fatores de risco no processo de desmame de lactentes matriculados em creches. MÉTODOS: Estudo analítico transversal com 56 crianças de nove a 18 meses de idade matriculadas em cinco creches de São Paulo. As mães das crinaças responderam ao questionário pré-testado que abordava questões demográficas, socioeconômicas, de gestação e nascimento, morbidade, aleitamento materno, alimentação complementar (quando/como foram introduzidos novos alimentos) e atividades da criança na creche. Os fatores associados ao desmame precoce e menor período de desmame (variável definida pela diferença entre tempo de aleitamento exclusivo e tempo de aleitamento total) foram avaliados em análises bivariadas. As variáveis com p<0,10 foram ajustadas em modelo conceitual hierárquico de regressão logística. RESULTADOS: Na análise multivariada, foram determinados os seguintes fatores de risco independentes para desmame precoce: renda familiar <3 salários mínimos (OR 3,73; IC95 por cento 1,23-11,34); idade da mãe >25 anos (OR 4,91; IC95 por cento 1,35-17,95); mãe morar sem companheiro (OR 6,42; IC95 por cento 1,28-32,20) e uso de chupeta antes dos 30 dias de vida (OR 8,75; IC95 por cento 1,90-40,23). Os fatores de risco para tempo insuficiente de desmame foram: frequentar creche pública (OR 3,20; IC95 por cento 0,77-14,29) e início tardio do pré-natal (OR 4,13; IC95 por cento 0,70-31,29). CONCLUSÕES: Características relacionadas à família e à instituição creche são fatores de risco para o desmame de crianças institucionalizadas. A abordagem desses determinantes para definir ações de saúde e nutrição é estratégica para favorecer a prática do aleitamento e qualificar o papel da creche como promotora de saúde e nutrição infantil.


OBJECTIVE: To evaluate risk factors associated with weaning of infants enrolled in daycare centers. METHODS: Analytical cross-sectional study comprising 56 children aged nine to 18 months in five daycare centers of São Paulo. A pre-tested questionnaire was applied to their mother, including questions on demographics and socioeconomic issues, gestation and birth, illness, breastfeeding, complementary feeding (when and how new foods were introduced) and children activities in daycare centers. Factors associated with early weaning and short weaning period (defined as the difference between exclusive breastfeeding period and total breastfeeding period) were determined by bivariate analyses. Conceptual hierarchical multivariate analysis (logistic regression) was applied. RESULTS: In the multivariate analysis, the independent risk factors for early weaning were: family income <3 minimum wage (OR 3.73; 95 percentCI 1.23-11.34); mother's age >25 years (OR 4.91; 95 percentCI 1.35-17.95); mother living without a partner (OR 6.42; 95 percentCI 1.28-32.20); use of pacifier before 30 days of life (OR 8.75; 95 percentCI 1.90-40.23). Risk factors for insufficient weaning period were: attending public daycare centers (OR 3.20; 95 percentCI 0.77-14.29) and late start of prenatal care (OR 4.13; 95 percentCI 0.70-31.29). CONCLUSIONS: Characteristics related to family and to daycare centers are risk factors for breastfeeding weaning among institutionalized infants. Such factors approach is strategic to define nutrition and health actions for favoring breastfeeding practice and to qualify daycare centers as infant health and nutrition promoters.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Desmame , Fatores de Risco , Fenômenos Fisiológicos da Nutrição do Lactente , Creches
12.
J. pediatr. (Rio J.) ; J. pediatr. (Rio J.);85(3): 209-216, maio-jun. 2009. graf, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-517868

RESUMO

OBJETIVO: Identificar e quantificar os fatores de risco isolados e agregados de anemia, proporcionando visão ampliada quanto à probabilidade da sua ocorrência. MÉTODOS: Estudo transversal com 482 crianças, entre 4 e 29 meses de idade, frequentadoras de berçários de creches públicas e filantrópicas do município de São Paulo (SP), que participaram de dois inquéritos (2004 e 2007). Foram realizadas entrevistas com as mães, coleta de sangue por punção digital e antropometria. Considerou-se anemia, hemoglobina inferior a 11 g/dL. Foi ajustado modelo de regressão logística não-condicional para fatores de risco de anemia, considerando-se estatisticamente significantes associações com p < 0,05. Para definição das probabilidades pós-teste, foram utilizados os cálculos das chances pós-teste e razões de verossimilhança. Os pacotes estatísticos utilizados foram o Epi-InfoTM 2000 e o Stata 10.0. RESULTADOS: A prevalência de anemia foi de 43,6 por cento (IC95 por cento - 39,1 a 48,1 por cento). O modelo logístico final incluiu cinco variáveis: idade materna inferior a 28 anos (OR = 1,50; p = 0,041), renda per capita inferior a meio salário mínimo (OR = 1,56; p = 0,029), aleitamento materno exclusivo inferior a 2 meses (OR = 1,71; p = 0,009), perda de escore z peso/idade do nascimento ao inquérito (OR = 1,47; p = 0,050) e idade inferior a 17 meses (OR = 2,44; p < 0,001). As probabilidades pós-teste nas associações de fatores de risco de anemia isolados e agregados apresentaram-se entre 54,5 e 100 por cento. CONCLUSÕES: A probabilidade de anemia aumentou quanto mais agregados estiveram os cinco fatores de risco identificados. Esse cálculo disponibiliza instrumento simples e rápido de suspeição de anemia em crianças em triagem clínica ou populacional.


OBJECTIVE: To identify and quantify isolated and combined risk factors for anemia, providing a comprehensive view of the likelihood of its occurrence. METHODS: Cross-sectional study with 482 children aged 4 to 29 months attending the nurseries of philanthropic and public daycare centers in the city of São Paulo, Brazil, who participated in two surveys (2004 and 2007). Mothers were interviewed, blood was collected using digital puncture, and anthropometry was performed. Anemia was characterized by hemoglobin levels below 11 g/dL. Unconditional logistic regression was adjusted for anemia risk factors. A value of p < 0.05 indicated statistically significant associations. Post-test odds and likelihood ratios were calculated to define post-test probabilities. Epi-InfoTM 2000 and Stata 10.0 software packages were used for statistical analysis. RESULTS: Prevalence of anemia was 43.6 percent (95 percentCI 39.1-48.1). The final logistic model included five categorical variables: mother's age less than 28 years (OR = 1.50; p = 0.041), per capita income below half a minimum wage (OR = 1.56; p = 0.029), exclusive breastfeeding less than 2 months (OR = 1.71; p = 0.009), decrease in weight/age z score from birth to survey (OR = 1.47; p = 0.050), and age less than 17 months (OR = 2.44; p < 0,001). Post-test probabilities in the associations of isolated and combined risk factors for anemia ranged from 54.5 to 100 percent. CONCLUSIONS: The probability of anemia progressively increased as the identified risk factors were added. This calculation provides a simple and rapid tool for suspicion of anemia in children both in clinical practice and population screening.


Assuntos
Pré-Escolar , Humanos , Lactente , Anemia Ferropriva/etiologia , Fatores Etários , Antropometria , Anemia Ferropriva/sangue , Anemia Ferropriva/epidemiologia , Aleitamento Materno , Brasil/epidemiologia , Creches , Métodos Epidemiológicos , Renda , Idade Materna , Berçários para Lactentes , Valores de Referência , Fatores de Risco , Fatores de Tempo
13.
J Pediatr (Rio J) ; 85(3): 209-16, 2009.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-19448891

RESUMO

OBJECTIVES: To identify and quantify isolated and combined risk factors for anemia, providing a comprehensive view of the likelihood of its occurrence. METHODS: Cross-sectional study with 482 children aged 4 to 29 months attending the nurseries of philanthropic and public daycare centers in the city of São Paulo, Brazil, who participated in two surveys (2004 and 2007). Mothers were interviewed, blood was collected using digital puncture, and anthropometry was performed. Anemia was characterized by hemoglobin levels below 11 g/dL. Unconditional logistic regression was adjusted for anemia risk factors. A value of p < or = 0.05 indicated statistically significant associations. Post-test odds and likelihood ratios were calculated to define post-test probabilities. Epi-Info 2000 and Stata 10.0 software packages were used for statistical analysis. RESULTS: Prevalence of anemia was 43.6% (95%CI 39.1-48.1). The final logistic model included five categorical variables: mother's age less than 28 years (OR = 1.50; p = 0.041), per capita income below half a minimum wage (OR = 1.56; p = 0.029), exclusive breastfeeding less than 2 months (OR = 1.71; p = 0.009), decrease in weight/age z score from birth to survey (OR = 1.47; p = 0.050), and age less than 17 months (OR = 2.44; p < 0,001). Post-test probabilities in the associations of isolated and combined risk factors for anemia ranged from 54.5 to 100%. CONCLUSIONS: The probability of anemia progressively increased as the identified risk factors were added. This calculation provides a simple and rapid tool for suspicion of anemia in children both in clinical practice and population screening.


Assuntos
Anemia Ferropriva/etiologia , Fatores Etários , Anemia Ferropriva/sangue , Anemia Ferropriva/epidemiologia , Antropometria , Brasil/epidemiologia , Aleitamento Materno , Creches , Pré-Escolar , Métodos Epidemiológicos , Humanos , Renda , Lactente , Idade Materna , Berçários para Lactentes , Valores de Referência , Fatores de Risco , Fatores de Tempo
14.
Rev. paul. pediatr ; 27(1): 53-59, mar. 2009. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-511867

RESUMO

Objetivo: Identificar e quantificar os fatores de risco relacionados ao agravamento da condição nutricional entre o nascimento e a realização deste estudo.Métodos: Estudo transversal com 270 crianças frequentadoras dos berçários de oito creches públicas e filantrópicas do município de São Paulo. Considerou-se com perda ponderal as crianças que apresentaram diferença negativa do escore Z para a relação peso para idade entre o nascimento e a ocasião da realização desse inquérito. No estudo das associações, utilizou-se o teste do qui-quadrado e consideraram-se as variáveis com nível de significância p<0,05. Foi ajustado modelo multivariado de regressão logística com estimativas de razões de chance (Odds Ratio, OR) para o controle de covariáveis ou variáveis de confundimento.Resultados: A análise antropométrica revelou prevalência de desnutrição (P/I <-2 escore Z) de 7,1% no nascimento e de 4,4% na ocasião da medida e evidenciou evolução ponderal em escore Z desfavorável para 50,7% das crianças (n=137). Nas análises bivariadas, as variáveis “peso de nascimento suficiente” (OR=5,35; p<0,001), “anemia” (OR=1,81; p=0,019) e “idade menor que 19 meses” (OR=1,67; p=0,036) alcançaram significância estatística.Conclusões: A perda ponderal em escore Z ao longo dos primeiros meses de vida é um indicador ainda pouco utilizado em estudos epidemiológicos, mas a realização de outras pesquisas poderá identificá-la como um indicador de risco de vulnerabilidade sociobiológica. Sugere-se a execução de programas de Saúde voltados ao controle da perda ponderal e que enfoquem a população infantil de menor idade e/ou 08com anemia, de modo a reduzir a prevalência dos agravos nutricionais.


Objective: To identify and quantify risk factors related to the aggravation of nutritional condition from birth until the date of the study. Methods: Cross-sectional study with 270 children attending nurseries of eight public and non-for-profit daycare centers in the city of São Paulo, Brazil. Ponderal loss was considered when children presented negative difference of Z score for weight-for-age (W/A) from birth until the date of the present inquiry. Chi-square was used to test associations and considered significant if p<0.05. Multivariate logistic regression model adjusted Odds Ratio estimates for confounding variables and/or covariables.Results: Anthropometric analysis showed 7.1% prevalenceof malnutrition (W/A<-2 Z score) at birth and 4.4% by the time of measurement. Ponderal evolution with unfavorable Z score was present in 50.7% of studied children (n=137). In the bivariate analyses, the variables: birth weight (OR=5.35; p<0.001), anemia (OR=1.81; p=0.019) and age less than 19 months (OR=1.67; p=0.036) were statistically significant. Conclusions: Ponderal loss in Z score during the first months of life has not been often used in epidemiological studies. However, future researches might identify weight loss as an indicator of risk for sociobiological vulnerability. Development of health programs in order to reduce the prevalence of nutritional aggravation targeting the younger population with anemia is strongly recommended.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Berçários para Lactentes , Estado Nutricional , Fatores de Risco , Redução de Peso , Creches
15.
J Pediatr (Rio J) ; 82(4): 284-7, 2006.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-16912831

RESUMO

OBJECTIVE: To verify the behavior of hemoglobin levels and anemia prevalence in full term infants, aged 3 to 6 months and on exclusive breastfeeding. METHODS: A cross-sectional study of 242 infants aged 3 to 6 months with birth weights of more than 2,500 g, on exclusive breastfeeding and monitored by the Program for the Promotion of Infant Growth and Development, part of the Paraisópolis Einstein Community Program. Hemoglobin was assayed by finger prick between the third and sixth months of life. Anemia was defined as Hb < 10.3 g/dL (Saarinen) or Hb < 10 g/dL (Brault-Dubuc) for infants aged 3 to 5 months and as Hb < 11.0 g/dL (WHO) for infants aged 6 months. RESULTS: Mean hemoglobin concentration was 11.3 and 11.4 g/dL at 3 and 4 months and 11.2 and 11.1 g/dL at 5 and 6 months, respectively. The percentage of anemic infants varied depending on age and the cutoff adopted, being 11.8, 10.2 and 8.3% at 3, 4 and 5 months, respectively, according to the Brault-Dubuc criteria, and 20.6, 14.8 and 10.4% by the Saarinen criteria. Anemia prevalence at 6 months was 37.5%. CONCLUSIONS: Anemia prevalence rates observed among infants aged between 3 and 6 months varied from 8.3 to 37.5%, justifying increased attention on the part of pediatricians to the hemoglobin levels of infants who are on exclusive breastfeeding, come from low-income families and present risk factors for iron deficiency.


Assuntos
Anemia Ferropriva/epidemiologia , Hemoglobinas/análise , Desnutrição/sangue , Pobreza , Distribuição por Idade , Anemia Ferropriva/sangue , Brasil/epidemiologia , Aleitamento Materno , Métodos Epidemiológicos , Feminino , Educação em Saúde , Humanos , Lactente , Masculino
16.
J. pediatr. (Rio J.) ; J. pediatr. (Rio J.);82(4): 284-288, Jul.-Aug. 2006. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-435514

RESUMO

OBJETIVO:Verificar o comportamento dos valores da hemoglobina e a prevalência de anemia entre lactentes de termo de 3 a 6 meses de idade em aleitamento materno exclusivo. MÉTODOS: Estudo transversal em 242 lactentes de 3 a 6 meses de idade com peso de nascimento superior a 2.500 g, em aleitamento materno exclusivo e em acompanhamento no Programa de Promoção do Crescimento e Desenvolvimento do Lactente do Programa Einstein na Comunidade de Paraisópolis. A dosagem de hemoglobina foi realizada por meio de punção digital entre o terceiro e o sexto meses de vida. Adotaram-se os valores de Hb < 10,3 g/dL (Saarinen) e Hb < 10 g/dL (Brault-Dubuc) como critério de anemia nas idades de 3 a 5 meses e Hb < 11,0 g/dL (OMS) para os lactentes de 6 meses. RESULTADOS: A media da hemoglobina foi de 11,3 e 11,4 g/dL aos 3 e 4 meses, 11,2 e 11,1 g/dL aos 5 e 6 meses, respectivamente. A porcentagem de anêmicos variou conforme a idade e o padrão adotado, sendo de 11,8, 10,2 e 8,3 por cento aos 3, 4 e 5 meses, segundo o critério adotado por Brault-Dubuc, e de 20,6, 14,8 e 10,4 por cento, respectivamente, para o critério de Saarinen. Aos 6 meses, a prevalência de anemia foi de 37,5 por cento. CONCLUSÕES: Observaram-se prevalências de anemia variando entre 8,3 e 37,5 por cento nos lactentes do terceiro ao sexto mês de vida, que justificam maior atenção do pediatra em relação aos níveis de hemoglobina em lactentes em aleitamento materno exclusivo, que pertençam a famílias de baixa renda e que apresentem fatores de risco para deficiência de ferro.


OBJECTIVE: To verify the behavior of hemoglobin levels and anemia prevalence in full term infants, aged 3 to 6 months and on exclusive breastfeeding. METHODS: A cross-sectional study of 242 infants aged 3 to 6 months with birth weights of more than 2,500 g, on exclusive breastfeeding and monitored by the Program for the Promotion of Infant Growth and Development, part of the Paraisópolis Einstein Community Program. Hemoglobin was assayed by finger prick between the third and sixth months of life. Anemia was defined as Hb < 10.3 g/dL (Saarinen) or Hb < 10 g/dL (Brault-Dubuc) for infants aged 3 to 5 months and as Hb < 11.0 g/dL (WHO) for infants aged 6 months. RESULTS: Mean hemoglobin concentration was 11.3 and 11.4 g/dL at 3 and 4 months and 11.2 and 11.1 g/dL at 5 and 6 months, respectively. The percentage of anemic infants varied depending on age and the cutoff adopted, being 11.8, 10.2 and 8.3 percent at 3, 4 and 5 months, respectively, according to the Brault-Dubuc criteria, and 20.6, 14.8 and 10.4 percent by the Saarinen criteria. Anemia prevalence at 6 months was 37.5 percent. CONCLUSIONS: Anemia prevalence rates observed among infants aged between 3 and 6 months varied from 8.3 to 37.5 percent, justifying increased attention on the part of pediatricians to the hemoglobin levels of infants who are on exclusive breastfeeding, come from low-income families and present risk factors for iron deficiency.


Assuntos
Feminino , Humanos , Lactente , Masculino , Anemia Ferropriva/epidemiologia , Hemoglobinas/análise , Desnutrição/sangue , Pobreza , Distribuição por Idade , Anemia Ferropriva/sangue , Aleitamento Materno , Brasil/epidemiologia , Métodos Epidemiológicos , Educação em Saúde
18.
Rev. paul. pediatr ; 22(4): 198-204, dez. 2004. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-412837

RESUMO

Objetivo: avaliar a prevalência de sobrepeso e obesidade em adolescentes de escolas particulares de Pelotas (RS). Métodos: realizou-se um estudo transversal em todas as escolas privadas de ensino médio de Pelotas. O universo estudado foi de 1.608 adolescentes de 15 a 19 anos matriculados nas referidas escolas. A partir das variáveis peso e estatura, calculou-se o índice de massa corporal (IMC). Os pontos de corte escolhidos foram os propostos por Must e por Cole. Resultados: as prevalências de sobrepeso e obesidade foram respectivamente de 16,4 por cento e de 4,2 por cento segundo os critérios de Must e de 19,2 por cento e 3,9 por cento segundo Cole. Os percentuais de sobrepeso e obesidade eram maiores no sexo masculino (23 por cento segundo Cole e 19,8 por cento segundo Must) e nos jovens com escolaridade inadequada à sua idade cronológica. Constataram-se também maiores prevalências de sobrepeso/obesidade nos meninos mais jovens. O inverso ocorreu com as meninas. Conclusão: conclui-se que a prevalência de sobrepeso em adolescentes de escolas particulares de Pelotas é elevada. É, portanto, urgente a necessidade de intervenções precoces dirigidas às famílias e à comunidade em geral, que visem prevenir a obesidade a partir de programas culturalmente adequados de educação nutricional e de atividade física.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Obesidade/epidemiologia , Índice de Massa Corporal
19.
Public Health Nutr ; 6(8): 743-9, 2003 Dec.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-14641944

RESUMO

OBJECTIVE: To study risk factors associated with overweight and obesity among adolescents enrolled in private high schools in the city of Pelotas, southern Brazil. METHOD: This was a case-control study. The subjects were 264 overweight (body mass index (BMI) > or =85th percentile of the National Center for Health Statistics (NCHS) reference population) and 264 non-overweight (BMI >5th and <85th NCHS percentiles) adolescents identified by means of an anthropometric survey which included 1608 students. The adolescents were weighed, measured and interviewed about food habits and physical activity at school. Parents provided their own weights and heights when contacted by telephone, and parental BMI was calculated. RESULTS: Hierarchical multiple conditional logistic regression showed that overweight and obesity were positively associated with mother's (odds ratio (OR) 2.86, 95% confidence interval (Cl) 1.43-5.74) and father's (OR 2.43, 95% Cl 1.37-4.30) BMI >/=30 kg m(-2), being overweight before 10 years of age (OR 2.26, 95% Cl 1.30-3.90) and the habit of dieting (OR 3.53, 95% Cl 1.76-7.22). Having more than three meals per day was found to be a protective factor against overweight and obesity (OR 0.54, 95% Cl 0.29-1.00). CONCLUSION: The present study showed that a family history of obesity, overweight during childhood and the habit of dieting for weight-loss purposes are factors associated with obesity during adolescence. The habit of having more than three daily meals turned out to be a protective factor against overweight. These results suggest the necessity for early intervention at the family and general community levels aimed at the prevention of obesity through actions directed towards the modification of established behaviours.


Assuntos
Fenômenos Fisiológicos da Nutrição do Adolescente , Comportamento Alimentar , Obesidade/etiologia , Adolescente , Adulto , Índice de Massa Corporal , Brasil/epidemiologia , Aleitamento Materno/estatística & dados numéricos , Estudos de Casos e Controles , Dieta Redutora , Exercício Físico , Saúde da Família , Feminino , Humanos , Entrevistas como Assunto , Modelos Logísticos , Masculino , Obesidade/epidemiologia , Obesidade/prevenção & controle , Fatores de Risco , Fumar/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Estudantes/psicologia
20.
Public Health Nutr ; 6(7): 659-63, 2003 Oct.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-14552666

RESUMO

OBJECTIVES: To describe obesity among students of public schools in São Paulo and to identify risk factors for this nutritional and physical activity disorder. DESIGN: Case-control study of obese and non-obese schoolchildren to study risk factors for obesity. SETTING: Anthropometric survey including 2519 children attending eight elementary public schools in São Paulo, Brazil. SUBJECTS: Schoolchildren aged 7-10 years, of whom 223 were obese (cases; weight-for-height greater than or equal to two standard deviations (>or=2SD) above the median of the National Center for Health Statistics (NCHS) reference population) and 223 were eutrophic (controls; weight-for-height +/-1SD from NCHS median). MEASUREMENTS: Parents or guardians of the 446 cases and controls were interviewed about the children's eating behaviours and habits. RESULTS: The prevalence of obesity (weight-for-height >or=2SD) in the surveyed population was 10.5%. A logistic regression model fitted to the case-control dataset showed that obesity was positively associated with the following factors: birth weight >or=3500 g (odds ratio (OR) 1.83, 95% confidence interval (CI) 1.21-2.78), child's appetite at meals (OR 3.81, 95% CI 2.49-5.83), watching television for 4 h per day or longer (OR 2.07, 95% CI 1.32-3.24), mother's schooling >4 years (OR 1.85, 95% CI 1.25-2.75) and parents' body mass index >or=30 kg x m(-2) (OR 2.50, 95% CI 1.43-4.37). CONCLUSIONS: The explanatory multivariate model points to preventive measures that would encourage knowledge of the children and their guardians in relation to a balanced diet and a less sedentary lifestyle, such as reducing television viewing. Schoolchildren with a birth weight of 3500 g or more or whose parents are obese should receive special attention in the prevention of obesity.


Assuntos
Exercício Físico/fisiologia , Comportamento Alimentar , Obesidade/epidemiologia , Pais , Antropometria , Peso ao Nascer , Índice de Massa Corporal , Brasil/epidemiologia , Estudos de Casos e Controles , Criança , Transtornos da Nutrição Infantil/epidemiologia , Transtornos da Nutrição Infantil/etiologia , Transtornos da Nutrição Infantil/prevenção & controle , Feminino , Humanos , Entrevistas como Assunto , Modelos Logísticos , Masculino , Obesidade/etiologia , Obesidade/prevenção & controle , Pais/educação , Pais/psicologia , Prevalência , Fatores de Risco , Instituições Acadêmicas , Televisão
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