RESUMO
Objetivo: Comparar o perfil de oxigenação,mecânica torácica e mortalidade entre duas estratégias distintas de suporte ventilatório na SARA em pacientes com escore de lesão pulmonar > 2.5. Perfil: Análise prospectiva. Local: UTI multidisciplinar de um hospital publico terciário nao universitário. Paciente: 112 pacientes de ambos os sexos com doenças de gravidade semelhante,divididos em dois grupos,um com limitação da PIP e do VT(PIP < 40cm H2O e VT < 10ml/Kg,grupo teste)e outro,exposto a um volume corrente convencional de 10ml/Kg e sem limitação da PIP(grupo controle). Resultado: Apesar de valores muito diferentes da PIP e do Vt respectivamente para os grupos teste e controle(28.9 + - 3.64vs 42.3 + - 5.36cm H2O e 7.6 + - 0.92vs 10 + - 1.10 com p < 0.05),a taxa de mortalidade não foi estatísticamente significativa entre os dois grupos s(46.2 por cento vs 50 por cento,p=0.913). A hipercapnia permissiva foi comum em todos os pacientes do grupo de teste(PaCO2=61.4+ - 11.37 mmHg). A incidência de barotrauma foi de 22 por cento. os valores do APACHE II foram respectivamente 23 + - 5 para o grupo teste e de 24 + - 4 para o grupo controle(p = 0.254). Conclusão: A ventilação com limitação do volume corrente e da pressão inspiratória máxima não influenciou a mortalidade em pacientes com SARA e LIS > 2.5
Assuntos
Humanos , APACHE , Hipercapnia , Respiração Artificial , Síndrome do Desconforto RespiratórioRESUMO
Objetivo: Comparar o perfil de oxigenaçao, mecânica pulmonar e interferência hemodinâmica de três modalidades ventilatórias em pacientes com lesoes pulmonar aguda de intensidade moderada à grave. Perfil: Análise restrospectiva. Local: Centro de Terapia Intensiva Multidisciplinar de um Hospital Público Terciário. Pacientes: Vinte e um (21) pacientes com lesao pulmonar aguda de intensidade moderada à grave conforme escore de lesao pulmonar (LIS>2). Resultados: VCV-df (PIP:41,1 + 5,2 cmH2O; Pplat: 37,1 + 4,5 cmH2O; Paw: 24,2 + 2,9 cmH2O; PaO2/FiO2: 20,0 + 6,72; Qs/Qt: 28 + 3,41 por cento; MAP: 60 + 14,30 mmHg); VAPSV (PIP: 26,9 + 3,8 cmH2O; Pplat: 24,6 + 3,5 cmH2O; Paw: 12,3 + 1,1 cmH2O; PaO2/FiO2; 27,8 + 7,88; Qs/Qt: 26 + 2,98 por cento; MAP: 73 + 22,59 mmHg); PCV (PIP: 26,9 + 3,8 cmH2O; Pplat: 26,3 + 3,6 cmH2O; Paw: 18,6 + 2,0 cm H2O; PaO2/FiO2: 24,8 + 7,56; Qs/Qt: 27 + 3,19 por cento; MAP: 70,2 + 22,37 mmHg). Conclusao VAPSV apresentou leve superioridade em termos de oxigenaçao e estabilidade mecânica do tórax que a PCV que, por sua vez, produziu um padrao de maior constância do volume corrente em relaçao a VAPSV (@ 10 por cento de variaçao do Vt programado). A VCV-df demonstrou um padrao inferior de oxigenaçao mecânica torácica e muita interferência hemodinâmica devido à manutençao de níveis constantes e elevados da Paw com maior susceptibilidade ao volutrauma e suas demais conseqüências.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Respiração Artificial/métodos , Insuficiência Respiratória/terapia , Doença Aguda , Idoso de 80 Anos ou mais , Estudos RetrospectivosRESUMO
Objetivo: Comparar a eficácia de três métodos de suporte ventilatório parcial (Tubo em T, S-IMV e PSV) empregados no desmame de pacientes submetidos à ventilaçäo mecânica de longa duraçäo. Desing: Análise retrospectiva. Local: Unidade de Terapia Intensiva multidisciplinar de um grande hospital público. Pacientes: Cento e vinte pacientes com insuficiência respiratória aguda de várias causas submetidos a três modalidades diferentes de suporte ventilatório parcial durante o período de desmame de ventilaçäo mecânica prolongada. Resultados: Grupo Tubo em T: idade 59 + 11,58 anos; permanência 19,6 + 6,23 dias; tempo de desmame 8,5 + 2,89 dias; Vt 5 + 1,43 ml; f23,4 + 3,51 irm; PiMáx -27,2 + 9,86 cmH2O; f/Vt 53,8 + 25,16. Grupo S-IMV: idade 63,5 + 15,81; permanência 23,6 + 9,88 dias; tempo de desmame 10,4 + 3,57 dias; Vt 4,6 + 1,25 ml; f23,6 + 3,49 irm; PiMáx - 22 + 10,61 cmH2O; f/Vt 55,9 + 18,46. Grupo PSV: idade 61 + 15,60 anos; permanência 21,1 + 6,46 dias; tempo de desmame 6,7 + 3,16 dias; Vt 4+ 1,43; f24,9 + 2,97 irm; PiMáx - 20,4 + 6,41 cmH2O; f/Vt 74,4 + 34,51. Conclusao: Nossos resultados mostram claramente näo haver uma superioridade absoluta de uma modalidade de desmame sobre outra especialmente quando comparadas Tubo em T versus PSV. AS-IMV apresentou a pior performance dentre todas elas. A PSV quando empregada corretamente em pacientes de longa permanência sob suporte ventilatório apresentou a melhor performance global em termos comparativos. Os índices preditivos, especialmente f/Vt, comportaram-se de maneira inespecífica e com baixa sensibilidade.