RESUMO
O presente estudo teve como objetivo verificar se a visita domiciliária de enfermagem pode minimizar a ansiedade de puérperas primigestas. Dentro desse objetivo amplo, encontram-se os demais objetivos específicos aqui relacionados: identificar o estado de ansiedade do grupo experimental, antes e depois da visita domiciliária de enfermagem; comparar o estado de ansiedade das puérperas primigestas do grupo experimental com as de grupo controle; analisar as relaçöes entre os estados de ansiedade do grupo experimental e do controle com as demais variáveis investigadas; e identificar a assimilaçäo das informaçöes que as puérperas obtiveram através da visita domiciliária de enfermagem (orientaçöes). Participaram do estudo 40 puérperas primigestas, de idades variadas, divididas em dois grupos: experimental e controle. O primeiro constituído por 20 puérperas e seus respectivos recém-nascidos, que receberam visita domiciliária de enfermagem, e o segundo grupo, também composto por 20 puérperas primigestas e seus recém-nascidos, que näo receberam visita domiciliária de enfermagem. Os resultados obtidos demonstraram diminuiçäo estatisticamente significativa no score de estado de ansiedade no grupo experimental, de 33,25 para 25,85, após a visita domiciliária de enfermagem, no grupo controle, o score foi de 34,80 para 32,00 nas fases correspondentes ao grupo experimental. Além do estado de ansiedade, foram analisados dados biológicos, como: sono, apetite, funcionamento intestinal, pulso, pressäo arterial e respiraçäo, fatores que podem ser indicativos de ansiedade em ambos os grupos. Concluindo, verificou-se através do estudo que a visita domiciliária de enfermagem, revelou-se como uma estratégia importante na diminuiçäo do score de estado de ansiedade em puérperas primigestas
Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Ansiedade , Enfermagem Obstétrica , Período Pós-Parto/psicologia , Visitadores Domiciliares , Estatísticas não ParamétricasRESUMO
Trata-se de um estudo que teve por objetivos identificar o significado de qualidade de vida para a pessoa diabética, reconhecer os aspectos mais influenciados pela doença e o seu grau de satisfação com a vida. Participaram do estudo 46 pacientes diabéticos, adultos, de ambos os sexos, em tratamento ambulatorial. Os resultados obtidos demonstraram que o significado de qualidade de vida relacionou-se, prioritariamente, ao bem estar físico (54,5 por cento), à estabilidade sócio-econômica (26,0 por cento) e ao bem-estar psico-emocional e espiritual (16,9 por cento). Os aspectos mais afetados pela doença foram: trabalho, estudo e atividades do lar (38,5 por cento), capacidade física (25,6 por cento) e relacionamento familiar (10,3 por cento). Quanto ao grau de satisfação com a vida, a maioria dos pacientes (66,6 por cento) considerou-se satisfeita ou muito satisfeita. Ressaltando-se a importância de que, na assistência à pessoa diabética, seja considerada a multidimensionalidade do conceito de qualidade de vida.