RESUMO
O presente estudo tem por objetivo avaliar o efeito do uso prolongado de corticóide na consolidaçäo da fratura de tíbia em ratos. No experimento foram utilizados 50 ratos jovens; em 25 animais administrou-se hidrocortisona 0,4mg/100g/dia por via subcutânea (grupo A) e nos outros 25, usados como grupo controle, empregou-se soro fisiológico (grupo B). Após 30 dias da administraçäo de corticóide e soro fisiológico, todos os animais foram submetidos a fratura da tíbia direita. Os animais foram sacrificados com três, sete, 14, 21 e 35 dias pós-fratura. As tíbias fraturadas foram submetidas à análise histológica e radiológica para avaliaçäo das alterações induzidas pela droga. O grupo submetido à corticoterapia desenvolveu hematoma fraturário reduzido, assim como menor formaçäo de tecido cartilaginoso e, posteriormente, atraso na sua substituiçäo por tecido ósseo, mantendo o calo ósseo desorganizado e com pouca formaçäo de osso imaturo, quando comparado com o grupo controle. Verificou-se que o corticóide altera o processo de formaçäo do calo ósseo, retardando a consolidaçäo da fratura, fato detectado durante o período de avaliaçäo limitado pela pesquisa
Assuntos
Humanos , Animais , Feminino , Ratos , Corticosteroides , Calo Ósseo , Consolidação da Fratura , Fraturas da Tíbia , Fraturas da Tíbia/induzido quimicamenteRESUMO
Foram utilizados no experimento 50 ratos jovens. Em 25 animais administrou-se corticóide e nos outros 25, usados como grupo-controle, empregou-se soro fisiológico na mesma forma e via de administração. Os animais foram sacrificados com 4, 5, 6, 7 e 9 semanas de uso das substâncias e, as placas epifisárias distais do fêmur, submetidas a exame histológico para avaliação das alterações locais provocadas pela droga. Verificou-se que o corticóide promoveu alterações na estrutura e espessura da placa epifisária.