RESUMO
Objetivo: Relatar o processo de construção, execução e vivências do telemonitoramento pelos enfermeiros e residentes do Programa de Residência Multiprofissional de Saúde da Família Atenção Primária à Saúde, aos pacientes suspeitos ou confirmados para COVID-19, em um município situado no interior da Bahia. Breve descrição da experiência: Trata-se de um estudo desenvolvido em duas Unidades de Saúde da Família, zona urbana, no período entre março de 2020 e dezembro de 2021, em um município com média vulnerabilidade. O monitoramento dos pacientes que antes era definido de forma centralizada pela Gestão Municipal, passou a ser descentralizado, atribuído à Rede Básica de Saúde, em 01 de junho de 2020, quando foram enviados os aparelhos telefônicos aos serviços de saúde da Atenção Primária. Considerações finais: As experiências reafirmam a importância de readequar e qualificar a Atenção Primária à Saúde para promover o telemonitoramento e atenuar alguns dos impactos causados pela pandemia ao serviço, de modo que não houvesse descontinuidade e agravamento das condições dos usuários em isolamento e permitisse a abertura de um canal que maximizasse a vinculação. Essa ferramenta mostra-se como uma estratégia eficiente e resolutiva para o acompanhamento da população e contenção dos casos de COVID-19, uma vez que otimizou a busca de informações, proporcionou segurança ao paciente, potencializou a coordenação do cuidado, garantiu direcionamentos adequados, diminuiu a exposição entre profissionais de saúde e pacientes, reduziu a circulação de pessoas no interior do serviço e ainda possibilitou economia no uso dos equipamentos de proteção individual.
RESUMO
A Atenção Primária à Saúde é a principal porta de entrada do usuário à Rede de Atenção à Saúde e responsável pela oferta de serviços e ações essenciais à Atenção Básica. Objetivo: Relatar as experiências de (re)organização vivenciadas pelos profissionais de saúde de Unidade de Saúde da Família, em um município localizado no Sul da Bahia. Método: Relato de experiência dos trabalhadores da Atenção Primária à Saúde no enfrentamento da pandemia COVID-19. Resultados: 34,37% dos servidores lotados na Unidade de Saúde foram contaminados pelo Sars-CoV-2, entre o período de março a setembro. Os programas que não houve suspensão dos atendimentos foram ofertados à população dentro das normas de biossegurança. No entanto, os principais impactos foram a suspensão das atividades coletivas programadas, atendimentos ofertados aos grupos terapêuticos para idosos, usuários de tabaco, entre outros. Conclusão: A reestruturação no processo de oferta de serviços de saúde no estabelecimento, ainda que com as atividades restritas na rotina, tem garantido portas abertas à população e permitido segurança aos usuários e profissionais envolvidos ou não com a assistência direta ao paciente.