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1.
J. bras. neurocir ; 20(1): 84-88, 2009.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-521726

RESUMO

Histórico: A disfunção do nervo facial pode ocorrer imediatamenteapós a cirurgia de schwanoma vestibular ou mais raramente,horas ou dias depois da operação. Atualmente, a monitoraçãoneurofisiológica intra-operatória é uma ferramenta importante para prevenir tal lesão nas intervenções do ângulo ponto-cerebelar. Descrição do caso: Paciente masculino, 70 anos, com diminuição da acuidade auditiva esquerda e zumbidohá 3 anos. A ressonância magnética (RM) demonstrou lesão isointensa, hipercaptante de 30mm no ângulo ponto-cerebelar esquerdo, com uma pequena porção intracanalicular. O paciente foi operado por via suboccipital retrosigmóide, com monitorização intraoperatória do nervo facial por eletroneuromiografia.A remoção cirúrgica foi macroscopicamente completa. O nervo facial foi bem preservado durante o procedimento e ao término apresentava atividade elétrica normal. O paciente teve boa evolução e recebeu alta no 4º dia pós-operatório com a função do nervo facial normal (House-Brackmann grau I). No 10º dia pós-operatório iniciou com dificuldade de fechar o olho esquerdo, até paralisia completa do nervo facial (House-Brackmann grau III). O tratamento com corticóide foi realizado por 5 dias associado àfisioterapia. Em um mês houve recuperação completa da paralisia e após seis meses, o paciente estava assintomático e neurologicamenteintacto. A RM realizada no 16º dia pós-operatórioapresentou aumento de sinal em segmento do nervo facial e ausência de resíduos tumorais. O estudo imunológico no pós-operatório mostrou títulos normais de anticorpos séricos contra o vírus herpes simples e herpes zoster. Conclusões: A paralisia facial tardia é um fenômeno raro, pouco relatado e conseqüentemente pouco conhecido na prática neurocirúrgica. Considerando os altos índices de recuperação da lesão do nervo facial, não se deve indicar precocemente o tratamento cirúrgico.


Assuntos
Humanos , Masculino , Idoso , Paralisia Facial , Monitoramento Ambiental , Neurilemoma
2.
Arq. bras. neurocir ; 15(2): 86-9, jun. 1996. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-186289

RESUMO

Relatamos um caso de esquistossomose mansônica no Sistema Nervoso Central, apresentando-se sob a forma tumoral. O paciente, de 16 anos, apresentou história de cefaléia há 2 meses, acompanhada de vômitos, tonteira e lipotímia, 15 dias antes da internaçao. O exame físico foi normal. A tomografia axial computadorizada do crânio revelou área hipodensa córtico-subcortical na regiao parietal direita, com efeito de massa sobre ventrículo lateral homolateral, hipercaptante à injeçao de contraste e de aspecto nodular. Feita ressecçao cirúrgica, o exame histopatológico evidenciou tecido encefálico com denso infiltrado crônico, granulomatose multifocal e áreas de necrose circundando ovos de Schistossoma mansoni. A biópsia retal identificou ovos viáveis de S. mansoni. Foi feito tratamento com praziquantel 60 mg/kg/dia durante 7 dias e dexametasona 12 mg/dia. Chamamos a atençao para esta forma rara de neuroesquistossomose, com manifestaçao tumoral de efeito de massa e reaçoes sorológicas negativas, inclusive no liquor. O diagnóstico somente foi estabelecido através da intervençao cirúrgica.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adolescente , Encefalopatias , Granuloma , Esquistossomose mansoni , Crânio , Encefalopatias/cirurgia , Encefalopatias/diagnóstico , Encefalopatias/microbiologia , Granuloma/diagnóstico , Granuloma/cirurgia , Necrose , Schistosoma mansoni/isolamento & purificação , Esquistossomose mansoni/diagnóstico , Esquistossomose mansoni/cirurgia , Tomografia Computadorizada por Raios X
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