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1.
Environ Health Perspect ; 130(9): 96002, 2022 09.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-36173136

RESUMO

BACKGROUND: Multiple epidemiological studies have shown that exposure to pesticides is associated with adverse health outcomes. However, the literature on pesticide-related health effects in the Latin American and the Caribbean (LAC) region, an area of intensive agricultural and residential pesticide use, is sparse. We conducted a scoping review to describe the current state of research on the health effects of pesticide exposure in LAC populations with the goal of identifying knowledge gaps and research capacity building needs. METHODS: We searched PubMed and SciELO for epidemiological studies on pesticide exposure and human health in LAC populations published between January 2007 and December 2021. We identified 233 publications from 16 countries that met our inclusion criteria and grouped them by health outcome (genotoxicity, neurobehavioral outcomes, placental outcomes and teratogenicity, cancer, thyroid function, reproductive outcomes, birth outcomes and child growth, and others). RESULTS: Most published studies were conducted in Brazil (37%, n=88) and Mexico (20%, n=46), were cross-sectional in design (72%, n=167), and focused on farmworkers (45%, n=105) or children (21%, n=48). The most frequently studied health effects included genotoxicity (24%, n=62) and neurobehavioral outcomes (21%, n=54), and organophosphate (OP) pesticides were the most frequently examined (26%, n=81). Forty-seven percent (n=112) of the studies relied only on indirect pesticide exposure assessment methods. Exposure to OP pesticides, carbamates, or to multiple pesticide classes was consistently associated with markers of genotoxicity and adverse neurobehavioral outcomes, particularly among children and farmworkers. DISCUSSION: Our scoping review provides some evidence that exposure to pesticides may adversely impact the health of LAC populations, but methodological limitations and inconsistencies undermine the strength of the conclusions. It is critical to increase capacity building, integrate research initiatives, and conduct more rigorous epidemiological studies in the region to address these limitations, better inform public health surveillance systems, and maximize the impact of research on public policies. https://doi.org/10.1289/EHP9934.


Assuntos
Exposição Ocupacional , Praguicidas , Agricultura , Carbamatos , Região do Caribe , Criança , Exposição Ambiental/análise , Feminino , Humanos , América Latina , Organofosfatos , Praguicidas/análise , Praguicidas/toxicidade , Placenta/química , Gravidez
2.
Artigo em Inglês | PAHO-IRIS | ID: phr-51826

RESUMO

[ABSTRACT]. The death toll of the epidemic of chronic kidney disease of nontraditional origin (CKDnt) in Mesoamerica runs into the tens of thousands, affecting mostly young men. There is no consensus on the etiology. Anecdotal evidence from the 1990s pointed to work in sugarcane; pesticides and heat stress were suspected. Subsequent population-based surveys supported an occupational origin with overall high male-female ratios in high-risk lowlands, but small sex differences within occupational categories, and low prevalence in non-workers. CKDnt was reported in sugarcane and other high-intensity agriculture, and in non-agricultural occupations with heavy manual labor in hot environments, but not among subsistence farmers. Recent studies with stronger designs have shown cross-shift changes in kidney function and hydration biomarkers and cross-harvest kidney function declines related to heat and workload. The implementation of a water-rest-shade intervention midharvest in El Salvador appeared to halt declining kidney function among cane cutters. In Nicaragua a water-rest-shade program appeared sufficient to prevent kidney damage among cane workers with low-moderate workload but not among cutters with heaviest workload. Studies on pesticides and infectious risk factors have been largely negative. Non-occupational risk factors do not explain the observed epidemiologic patterns. In conclusion, work is the main driver of the CKDnt epidemic in Mesoamerica, with occupational heat stress being the single uniting factor shown to lead to kidney dysfunction in affected populations. Sugarcane cutters with extreme heat stress could be viewed as a sentinel occupational population. Occupational heat stress prevention is critical, even more so in view of climate change.


[RESUMEN]. La mortalidad por la epidemia de enfermedad renal crónica de origen no tradicional (ERCnt) en Mesoamérica asciende a decenas de miles de personas, principalmente hombres jóvenes. No existe consenso sobre su etiología. En la década de 1990, informes anecdóticos apuntaban como factor de riesgo al trabajo en plantaciones de caña de azúcar; se consideró como posibles causantes a los plaguicidas y el estrés térmico. Estudios de prevalencia de base poblacional subsiguientes apoyaron un origen ocupacional, con una proporción elevada de hombres respecto de las mujeres en las tierras bajas donde el riesgo era elevado, pero con pequeñas diferencias de sexo dentro de las categorías ocupacionales y baja prevalencia en el ámbito no laboral. Se reportó ERCnt en los trabajadores de la caña de azúcar y otros cultivos con alta exigencia física y en ocupaciones no agrícolas que implican trabajo manual intenso en ambientes calurosos, pero no entre los agricultores de subsistencia. Estudios recientes con diseños más sólidos han demostrado cambios en la función renal y en los biomarcadores de hidratación en el curso de los turnos laborales, y disminución de la función renal relacionada con el calor y la carga de trabajo en el curso de la cosecha. La implementación de una intervención basada en la provisión de agua, descanso y sombra a mitad de la cosecha en El Salvador detuvo la disminución de la función renal en los cortadores de caña. En Nicaragua, un programa de provisión de agua, descanso y sombra evitó la lesión renal en los trabajadores de la caña con una carga de trabajo baja y moderada, pero no entre los cortadores, quienes tienen la mayor carga de trabajo. Los estudios sobre plaguicidas y factores de riesgo infecciosos han sido en gran medida negativos. Los factores de riesgo no ocupacionales no explican los patrones epidemiológicos observados. En conclusión, el trabajo es el principal desencadenante de la epidemia de ERCnt en Mesoamérica, y el estrés térmico ocupacional es el único factor que consistentemente conduce a la disfunción renal en las poblaciones afectadas. Los cortadores que trabajan en los ingenios azucareros y están expuestos a un estrés térmico extremo podrían ser considerados una población ocupacional centinela. La prevención del estrés térmico ocupacional es crítica, más aún si se consideran los efectos del cambio climático.


[RESUMO]. A mortalidade devida à epidemia de doença renal crônica de origem não tradicional (DRCnt) na Mesoamérica atinge dezenas de milhares de pessoas, principalmente homens jovens. Não há consenso sobre a sua etiologia. Na década de 1990, informações empíricas apontavam o trabalho em plantações de cana de açúcar como um fator de risco; pesticidas e estresse térmico também eram considerados causas possíveis. As pesquisas populacionais subsequentes sustentam uma origem ocupacional da doença, com uma elevada proporção de homens quando comparados à de mulheres, em areas de baixa altitude, onde o risco da doença é mais elevado, mas com pequenas diferenças de gênero quando se consideram as categorias ocupacionais e baixa prevalência no ambiente não-ocupacional. A DRCnt foi identificada em trabalhadores agrícolas da cana de açúcar e de outras culturas que exigem trabalho físico de alta intensidade e em ocupações não agrícolas envolvendo um trabalho manual intenso em ambientes quentes, mas não entre os agricultores de subsistência. Estudos recentes com desenhos mais robustos demonstraram mudanças na função renal e nos biomarcadores de hidratação ao longo dos turnos de trabalho, e diminuição da função renal relacionada à exposição ao calor e à carga de trabalho ao longo da colheita. A implementação de uma intervenção de água-descanso-sombra durante a colheita em El Salvador interrompeu o declínio da função renal em cortadores de cana. Na Nicarágua, intervenções água-descanso-sombra parecem ter sido suficientes para evitar lesões renais em trabalhadores canavieiros com cargas de trabalho baixa e moderada, mas não entre os cortadores de cana que têm carga de trabalho mais pesada. Estudos sobre exposição a pesticidas e a fatores de risco de origem infecciosa têm sido largamente negativos. Os fatores de risco não-ocupacionais não explicam os padrões epidemiológicos observados. Em conclusão, ocupação é o principal desencadeador da epidemia de DRCnt na Mesoamérica, e o estresse térmico ocupacional é o único fator comprovado que leva à disfunção renal nas populações afetadas. Os cortadores de cana que trabalham em engenhos de açúcar e expostos a um estresse térmico extremo podem ser considerados uma população ocupacional sentinela. A prevenção do estresse térmico ocupacional é crítica, especialmente considerando os efeitos das mudanças climáticas.


Assuntos
Insuficiência Renal Crônica , Saúde Ocupacional , Transtornos de Estresse por Calor , Praguicidas , Metais , Infecções , América Central , Insuficiência Renal Crônica , Saúde Ocupacional , Transtornos de Estresse por Calor , Praguicidas , Metais , Infecções , América Central , Insuficiência Renal Crônica , Saúde Ocupacional , Transtornos de Estresse por Calor , Praguicidas , Metais , Infecções
3.
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1506959

RESUMO

Introducción: El uso de combustibles sólidos está asociado con más de 4 millones de muertes prematuras anuales en el mundo, especialmente de mujeres y niños. El uso del carbón y la leña son todavía muy prevalentes en Paraguay donde el 21% de la población urbana y 71% de la población rural utilizan estos combustibles para cocinar. Objetivo: Describir el uso de energía en los hogares de dos comunidades en Paraguay, una semi urbana y una rural. Metodología: Se trata de un estudio de tipo descriptivo y de corte transverso que se realizó por medio de una encuesta en 250 casas seleccionadas aleatoriamente. Resultados: El análisis de los datos obtenidos muestra que más del 74% de los hogares usan carbón vegetal, ya sea como combustible principal o secundario, el gas licuado del petróleo (GLP) es más usado en la comunidad semiurbana (59% > 43%) y la leña es más usada en la comunidad rural (49.6% >22.8%). El uso de leña implica un mayor tiempo destinado a la recolección, acondicionamiento y cocinado de alimentos. El uso de leña y carbón se hace predominantemente al aire libre (84% de los hogares) en cocinas sin chimenea. Se encontró una mayor prevalencia de enfermedades respiratorias en los hogares que utilizan carbón o leña (45%> 29%). El uso de electricidad para cocinar no es muy prevalente (únicamente el 7% lo usa como combustible principal). Conclusión: El uso de carbón y leña en los hogares del Paraguay es alto lo que tiene repercusiones en la salud y favorece las condiciones de inequidad social en el país. Se considera que una buena alternativa al uso de biomasa en Paraguay sería la electricidad, debido a que cuenta con grandes recursos hidroeléctricos y la red eléctrica cubre a casi la totalidad de la población (99%).


Introduction: The use of solid fuels is associatedwith more than 4 million premature deaths annually in the world, especially in women and children. The use of charcoal and firewood is still very prevalent in Paraguay, where 21% of the urban population and 71% of the rural population use these fuels for cooking. Objective: To describe the use of energy in the homes of two communities in Paraguay, a semi-urban and a rural one. Material and Methods: This was a descriptive and cross-sectional study that was carried out by means of a survey in 250 randomly selected households. Results: The analysis of the data obtained showed that more than 74% of households used charcoal, either as a primary or a secondary fuel. Liquefied petroleum gas (LPG) was more commonly used in the semi-urban community (59%> 43%) and firewood was more used in the rural community (49.6%> 22.8%). The use of firewood implies a longer time for the collection, preparation and cooking of food. The use of firewood and charcoal was predominantly outdoors ( 84 % of households) in kitchens without a fireplace. A higher prevalence of respiratory diseases was found in households that used charcoal or firewood (45%> 29%). The use of electricity for cooking was not very prevalent (only 7% used it as the main fuel). Conclusion: The prevalence of the use of charcoal and wood in homes was high and has repercussions on collective health and favors the conditions of social inequality in the country. We suggest that promotion of electricity for cooking would be a viable clean alternative, because the country has large hydroelectric resources and the electric network covers almostthe entire population(99%).

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