Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Choque Cardiogênico/diagnóstico por imagem , COVID-19/diagnóstico , Miocardite/diagnóstico por imagem , Choque Cardiogênico/tratamento farmacológico , Choque Cardiogênico/virologia , Enalapril/administração & dosagem , Bisoprolol/administração & dosagem , COVID-19/complicações , Insuficiência Cardíaca/tratamento farmacológico , Insuficiência Cardíaca/virologia , Insuficiência Cardíaca/diagnóstico por imagem , Miocardite/tratamento farmacológico , Miocardite/virologiaRESUMO
Fundamento:O escore TIMI de risco para infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento de ST (IAM CSST) é uma ferramenta importante para estratificar o risco de morte no IAM, porém, ainda não está validado em nosso meio. Objetivos: Validar o escore TIMI de risco para pacientes com IAM CSST como preditor de óbito intra-hospitalar e identificar outros preditores independentes de mortalidade intra-hospitalar não descritos neste escore. Métodos: Coorte retrospectiva com 938 pacientes com diagnóstico de IAM CSST pertencentes ao banco de dados de duas instituições de atendimento cardiológico de referência no Rio Grande do Sul. As variáveis clínicas foram testadas por análise univariada e análise multivariada por regressão logística. A área sob a curva (ASC) foi aplicada para definir sensibilidade, especificidade e poder discriminatório do escore. Um escore de risco, intitulado "Escore TIMI de Risco Modificado", foi criado na tentativa de aumentar o poder discriminatório. Resultados: A mortalidade intra-hospitalar foi de 8,6%. O escore TIMI de risco para IAM CSST demonstrou poder discriminatório de 0,82, sem identificar novos preditores de mortalidade. Peso < 67 Kg, infarto anterior, bloqueio de ramo esquerdo e hipertensão não apresentaram significância estatística na análise multivariada. Um escore TIMI modificado que excluiu essas variáveis teve poder discriminatório de 0,84. Conclusão: O escore TIMI de risco para IAM CSST apresentou bom poder discriminatório como preditor de óbito intra-hospitalar. Não foram encontrados novos preditores de mortalidade hospitalar. O escore TIMI modificado não apresentou um poder discriminatório superior ao do escore TIMI
Background: TIMI risk score for ST elevation myocardial infarction (STEMI) is an important tool to assess mortality risk; however, it has not yet been validated in Brazil. Objectives: To validate the TIMI risk score for STEMI patients as a predictor of in-hospital mortality and to identify new independent predictors of in-hospital mortality not described by this score. A new risk score called "Modified TIMI Risk Score" was created in an attempt to increase its discriminatory power. Methods: Retrospective cohort study evaluating 983 patients with STEMI, obtained from a database of two leading cardiology institutions in Rio Grande do Sul. Clinical variables described for the TIMI risk score were tested using univariate analysis and multivariate analysis by logistic regression. Area under curve (AUC) was used to define sensitivity, specificity and discriminatory power of the score. Non-significant variables on multivariate analysis were excluded, and the discriminatory power of the modified TIMI risk score was calculated. Results: In-hospital mortality was 8.6%. The TIMI risk score for STEMI showed a discriminatory power of 0.82, with no identification of new predictors of mortality. In the multivariate analysis, weight < 67 Kg, previous infarction, left bundle branch block and hypertension did not show statistical significance. A modified TIMI score that excluded these variables had discriminatory power of 0.84. Conclusion: TIMI risk score for STEMI presented good discriminatory power as a predictor of in-hospital mortality. No new predictors of in-hospital mortality were found. The modified TIMI score did not present a discriminatory power that was superior to the TIMI score