Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 1 de 1
Filtrar
Mais filtros











Base de dados
Intervalo de ano de publicação
1.
Motrivivência (Florianópolis) ; 36(67): 1-26, 2024.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1573176

RESUMO

Este escrito parte do pressuposto de que a resposta culturalista dada a Educação Física ­ nas décadas de 1980/1990 ­ a fim de libertar o corpo e suas práticas das supostas amarras de uma episteme naturalista, o inscreveu e situou no plano da cultura. Se a "culturalização do corpo" na EF possibilitou avanços na área a partir da inserção do viés epistemológico das ciências humanas, em contrapartida, tendeu também para uma redução do corpo ao domínio da cultura, o que acabou por subsumir o corpo a uma dimensão de inscrição cultural. Diante disso, o presente escrito tem como objetivo acenar as implicações de uma "virada ontológica" em curso na Educação Física para a sua "atividade epistemológica". Conclui-se que uma das principais tarefas atuais de uma EF em perspectiva crítica reside na demarcação dos limites que afirmam a independência e assimetria entre as práticas corporais de movimento e a cultura.


This paper is based on the assumption that the culturalist response given to Physical Education ­ in the 1980s/1990s ­ in order to free the body and its practices from the supposed constraints of a naturalistic episteme, inscribed and situated it on the plane of culture. If the "culturalization of the body" in PE enabled advances in the area through the insertion of the epistemological bias of the human sciences, on the other hand, it also tended to reduce the body to the domain of culture, which ended up subsuming the body into a dimension of cultural inscription. In view of this, the present paper aims to highlight the implications of an "ontological turn" underway in Physical Education for its "epistemological activity". It is concluded that one of the main current tasks of PE from a critical perspective lies in demarcating the limits that affirm the independence and asymmetry between bodily movement practices and culture.


Este escrito se basa en el supuesto de que la respuesta culturalista dada a la Educación Física ­ en las décadas de 1980 y 1990 ­ para liberar el cuerpo y sus prácticas de las supuestas limitaciones de una episteme naturalista, la inscribió y situó en el plano de la cultura. Si la "culturalización del cuerpo" en EF permitió avances en el área mediante la inserción del sesgo epistemológico de las ciencias humanas, por otro lado, también tendió a reducir el cuerpo al dominio de la cultura, que terminó subsumiendo el cuerpo en una dimensión de inscripción cultural. Ante esto, el presente escrito tiene como objetivo resaltar las implicaciones de un "giro ontológico" en curso en la Educación Física para su "actividad epistemológica". Se concluye que una de las principales tareas actuales de la EF desde una perspectiva crítica radica en demarcar los límites que afirman la independencia y asimetría entre las prácticas corporales de movimiento corporal y la cultura.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA