RESUMO
Foram estudados 1773 homens, de 20 a 70 anos, pertencentes a 7 grupos sociais e profissionais: 200 medicos, 167 trabalhadores rurais, 151 indios, 218 operarios de industrias, 205 presidiarios, 699 pracas e 163 oficiais da Marinha. Das varias variaveis analisadas, a idade, a raca, o peso corporal, o estresse emocional, a historia familiar de hipertensao, os grupos sociais e profissionais tiveram correlacao estatisticamente significativa com os niveis pressoricos. Encontrou-se uma prevalencia de hipertensos da ordem de 16,1%. A maior taxa de hipertensao foi observada no grupo de presidiarios (26,3%) e a menor no de oficiais (6,7%). De modo geral, os grupos de nivel social mais baixo demonstraram maior prevalencia de hipertensao arterial. Do total de hipertensos, 72,4% ignoraram a enfermidade, apenas 16% estavam sob tratamento, e destes, somente a metade exibia niveis normais de pressao arterial.Apenas 1 em cada 12 hipertensos tinha sua hipertensao controlada por tratamento eficaz