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Rev. APS (Online) ; 25(3): 614-628, 06/02/2023.
Artigo em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1562483

RESUMO

Introdução: A insônia é capaz de modificar o padrão do sono e afetar a saúde e a funcionalidade das atividades desempenhadas pelo indivíduo. Os profissionais da área da saúde se apresentam como uma população em risco para a insônia, devido às características de seu trabalho. Objetivos: Este estudo analisou a prevalência de insônia e a presença de comorbidades entre esses profissionais. Métodos: Foi realizado um estudo observacional, transversal, em agentes comunitários de saúde (ACS), enfermeiros (ENF), médicos (MED) etécnicos de enfermagem (TEC) que atuam nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de um município do sul de Santa Catarina (SC), no período de maio até outubro de 2021. Os dados foram coletados por meio da aplicação de um questionário on-line auto administrado, via Google Docs. Os questionários foram aplicados em 168 profissionais de saúde, os quais foram alocados em dois grupos: ACS (93) e TEC (22), totalizando 115 participantes; ENF (24) e MED (29), com 53 participantes. As variáveis analisadas foram: perfil sociodemográfico e estilo de vida dos profissionais; presença de ansiedade, depressão, dor crônica e utilização de benzodiazepínico (BZD); presença de insônia; gravidade da insônia e bem-estar mental atual. Resultados: 53% dos ACS/TEC apresentam insônia (59%insônia leve, 32,8% insônia moderada, 8,2% insônia grave), 54,8% ansiedade, 33% depressão, 31,3% dor crônica e 23,5% utilizam benzodiazepínicos (BZD). Entre os ENF e MED, a prevalência de insônia foi de 34% (61,1% insônia leve e 38,9% insônia moderada), 35,8% ansiedade, 13,2% depressão, 5,7% crônica e 5,7% utilizam BZD. Conclusão: Foi possível constatar maior prevalência de insônia, ansiedade, depressão, dor crônica e utilização de benzodiazepínicos entre os profissionais de saúde quando comparados com a população geral, especialmente entre os ACS e TEC.


Introduction: Insomnia is able to modify the sleep pattern and affect the health and functionality of the activities performed by the individual. Health professionals are a population at risk for insomnia, due to the characteristics of their work. Objectives: This study analyzed the prevalence of insomnia and the presence of comorbidities among these professionals. Methods: An observational, cross-sectional study was carried out with community health agents (ACS), nurses (ENF), physicians (MED) and nursing technicians (TEC) who work in Basic Health Units (UBS) in a municipality in the south of Brazil. of Santa Catarina (SC), from May to October 2021. Data were collected through the application of a self-administered online questionnaire, via Google Docs. The questionnaires were applied to 168 health professionals, who were divided into two groups: ACS (93) and TEC (22), totaling 115 participants; ENF (24) and MED (29), with 53 participants. The variables analyzed were: sociodemographic profile and lifestyle of professionals; presence of anxiety, depression, chronic pain and use of benzodiazepines (BZD); presence of insomnia; severity of insomnia and current mental well-being. Results: 53% of the ACS/TEC have insomnia (59% mild insomnia, 32.8% moderate insomnia, 8.2% severe insomnia), 54.8% anxiety, 33% depression, 31.3% chronic pain and 23, 5% use benzodiazepines (BZD). Among ENF and MED, the prevalence of insomnia was 34% (61.1% mild insomnia and 38.9% moderate insomnia), 35.8% anxiety, 13.2% depression, 5.7% chronic and 5. 7% use BZD. Conclusion: It was possible to observe a higher prevalence of insomnia, anxiety, depression, chronic pain and use of benzodiazepines among health professionals when compared to the general population, especially among CHA and TEC.


Assuntos
Distúrbios do Início e da Manutenção do Sono , Pessoal de Saúde
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