RESUMO
Estudos recentes evidenciam que a ansiedade é conceituada como o mal do século. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 18,6 milhões de brasileiros sofrem com algum distúrbio relacionado à ansiedade. A fisiopatologia da doença tem relação com a disfunção de neurotransmissores, tornando extremamente necessário o estudo dos neurotransmissores que auxiliam no combate ao transtorno da ansiedade. Realizou-se uma revisão bibliográfica sistemática observacional retrospectiva baseada em artigos científicos coletados nas bases de dados Scielo, Google Acadêmico e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Uma alimentação balanceada e rica em micronutrientes fornece aos neurônios os nutrientes essenciais para a produção dos neurotransmissores responsáveis pela transmissão de mensagens cognitivas, incluindo sentimentos, emoções e pensamentos do indivíduo, podendo auxiliar significativamente na melhora do quadro de ansiedade. Os estudos levantados associam a correta ingestão de nutrientes como triptofano, vitamina D e ômega-3 como eficaz auxílio no tratamento da ansiedade. O objetivo do presente estudo é descrever a relação e eficácia do fator alimentação no tratamento do transtorno da ansiedade.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Ansiedade , Nutrientes , Micronutrientes , Alimento Funcional , Dieta SaudávelRESUMO
Objetivo Avaliar melhora de fadiga e identificar sintomas gastrointestinais relacionados ao uso do bicarbonato de sódio em praticantes de musculação. Métodos Foi realizada uma pesquisa de campo experimental de abordagem quantitativa de caráter transversal.Os participantes tinham idade entre 22 e 56 anos, de ambos os sexos, praticantes de musculação de moderada a alta intensidade, há pelo menos um ano, sem distúrbios no trato gastrointestinal. Foi aplicado o recordatório de 24 horas, para investigação da alimentação do dia anterior e a relação com sintomas gastrointestinais. Em seguida fizeram ingestão de uma dose única de 0,3g de NaHCO3 por kg de peso corporal dissolvido em 500ml de água natural, aproximadamente 90 minutos anteriormente ao treino de musculação. Após a ingesta e treino, foram aplicadas a Escala GSRS adaptada, para identificar sintomas e sua intensidade e a Escala de Bristol na identificação de alterações no hábito intestinal do participante. Resultados e Conclusão O sintoma mais recorrente foi diarreia, segundo Escala GSRS, e um predomínio de fezes totalmente líquidas (tipo 7) em todas as evacuações, conforme Escala de Bristol
Objective To assess improvement of fatigue and identify gastrointestinal symptoms related to the use of sodium bicarbonate in weight training practitioners. Methods An experimental field research of a cross-sectional quantitative approach was carried out. The participants were aged between 22 and 56 years old, of both sexes, who practiced moderate to high intensity weight training for at least one year, without disturbances in the gastrointestinal tract. The 24 hour recall was applied to investigate the previous day's diet and the relationship with gastrointestinal symptoms. Then they ingested a single dose of 0,3g of NaHCO3 per kg of body weight dissolved in 500 ml of natural water, approximately 90 minutes before weight training. After ingestion and training, the adapted GSRS Scale was applied to identify symptoms and their intensity and the Bristol Scale to identify changes in the participant's bowel habits. Results and Conclusion The most recurrent symptom was diarrhea, according to the GSRS Scale, and a predominance of totally liquid stools (type 7) in all bowel movements, according to the Bristol Scale
RESUMO
Com o envelhecimento da população, a demência tornou-se um grande problema de saúde pública, sendo a doença de Alzheimer (DA) a mais comum. Sabe-se que a velhice e a genética são fatores de risco não modificáveis, porém estudos mostram que o desenvolvimento da DA possui forte relação com os fatores de risco modificáveis, dentre eles a nutrição, que tem chamado bastante atenção com a grande quantidade de evidências, mostrando forte relação entre a alimentação dos indivíduos com a neurodegeneração. É extremamente necessário investigar estratégias nutricionais de modo que se possa adiar ou até mesmo impedir o início da demência, dada a escassez de tratamentos farmacológicos eficazes na prevenção do declínio cognitivo. O objetivo da revisão foi analisar a influência dos padrões alimentares na prevenção do declínio cognitivo e da DA. Como metodologia, oram incluídos estudos do tipo observacionais e ensaios clínicos controlados feitos em humanos, adultos e idosos, publicados nos últimos 5 anos e que analisaram o componente alimentar. Dos 118 artigos encontrados apenas 8 atenderam os critérios e foram incluídos que dentre estes apenas 2 não apresentaram associação positiva entre dieta e prevenção do declínio cognitivo. Os demais estudos mostraram de alguma forma que dieta dentre outras covariáveis, possuem impacto consideravelmente positivo no envelhecimento do cérebro durante a meia idade. Concluiu-se que não há apenas um padrão alimentar capaz de retardar o surgimento de doenças neurodegenerativas, mas sim que diversos padrões alimentares com características em comum, possuem capacidade neuroprotetora
As the population ages, dementia has become a major public health problem, with Alzheimer's disease (AD) being the most common. It is known that old age and genetics are non-modifiable risk factors, but studies show that the development of AD has a strong relationship with modifiable risk factors, among them nutrition, which has drawn a lot of attention with the large amount of evidence, showing a strong relationship between the diet of individuals and neurodegeneration. It is extremely necessary to investigate nutritional strategies so that dementia can be postponed or even prevented, given the scarcity of effective pharmacological treatments to prevent cognitive decline. The purpose of the review was to analyze the influence of dietary patterns on the prevention of cognitive decline and AD. As a methodology, observational-type studies and controlled clinical trials carried out on humans, adults and the elderly, published in the last 5 years and that analyzed the food component, were included. Of the 118 articles found, only 8 met the criteria and it was included that among these, only 2 did not show a positive association between diet and prevention of cognitive decline. The other studies have somehow shown that diet, among other covariates, have a considerably positive impact on brain aging during middle age. It was concluded that there is not only a dietary pattern capable of delaying the emergence of neurodegenerative diseases, but that different dietary patterns with common characteristics, have neuroprotective capacity