RESUMO
Analisam-se 440 pacientes operados nas vias biliares com ênfase à indicaçäo e aos métodos utilizados na exploraçäo da via biliar principal. Dos 440 pacientes, 227 foram submetidos a esta exploraçäo: ele foi apenas radiológico (colangiografia operatória) em 158 casos, radiológico e instrumental em 78 e apenas instrumental em 45. Em 133 pacientes a C.O. foi realizada sem nenhuma indicaçäo de patologia coledociana e em dois foi encontrada coledocolitiase (1,5%). Em 262 pacientes usou-se critério seletivo na indicaçäo da C.O. e o exame foi realizado em apenas 99 casos: foi normal em 31 e mostrou patologia no colédoco em 68. A exploraçäo instrumental nestes últimos foi positiva em 65 casos (95). Em 45 outros pacientes em que a coledocotomia foi indicada sem C.O. prévia, ela foi positiva em 42 (93%). A incidência de litíase residual nos 80 casos de coledocolitotomia desta série foi de 13,7%. Conclui-se que a exploraçäo radiológica intra-operatória do colédoco quando usado seletivamente, foi importante na indicaçäo da exploraçäo instrumental mas näo trouxe maiores benefícios quando usada rotineiramente. O exame näo reduziu a incidência de litíase residual
Assuntos
Humanos , Colangiografia , Cálculos Biliares/cirurgia , Ducto Colédoco/cirurgiaRESUMO
Foram revisados os prontuários de 216 pacientes do HSE do Rio de Janeiro que apresentavam intoxicaçäo digitálica e os resultados obtidos comparados com a literatura. Diversos parâmetros foram analisados, ressaltando-se que os mesmos foram correlacionados às drogas usadas. Houve maior incidência em pacientes do sexo masculino (81,93%), agrupados na faixa etária de 61 a 70 anos (34,72%). A insuficiência cardíaca estava presente em 67,12% dos pacientes. A droga mais utilizada foi digoxina (77,7%). As principais manifestaçöes clínicas foram: vômitos (53,24%), náuseas (52,77%) e descompensaçäo da insuficiência cardíaca (50%). A arritmia mais freqüêntemente encontrada foi extra-sístole ventricular multifocal (25,88%). Houve boa resposta à terapêutica conservadora em 86,11% dos pacientes, sendo que 2,78% evoluíram para o óbito