RESUMO
Background: Mandibular movements (MM) can offer important information regarding temporomandibular joint health. Objective: Evaluate MM and the ratio between maximum jaw opening and mandibular lateral excursion in Brazilians with and without temporomandibular disorder (TMD). Methods: A cross-sectional study was conducted with 801 individuals between five and 80 years. All individuals answered a screening questionnaire; and MM were measured using digital calipers. The Mann-Whitney test was used to compare the differences between the sexes and groups with and without TMD. The Kruskal-Wallis test was used to determine differences in MM among age groups. Results: MM were smaller in individuals with TMD than in those without TMD. The ratio between jaw opening and lateral excursion was 5.23 in women without TMD and 5.59 in women with TMD. In males, the ratio was 4.75 and 5.52 in individuals without and with TMD, respectively. Conclusion: MM are smaller in Brazilians with TMD, whereas the ratio between jaw opening and lateral excursion is larger.
Introdução: Os movimentos mandibulares (MM) podem oferecer informações importantes sobre a articulação temporomandibular. Objetivo: Avaliar os MM e a relação entre abertura máxima e excursão lateral mandibular em brasileiros com e sem disfunção temporomandibular (DTM). Métodos: Estudo transversal com 801 brasileiros entre cinco e 80 anos. Os indivíduos responderam um questionário de triagem; e os MM foram medidos com paquímetro digital. O teste de Mann-Whitney foi utilizado para comparar diferenças entre sexos e grupos com e sem DTM. O teste de Kruskal-Wallis foi aplicado para determinar diferenças nos MM entre faixas etárias. Resultados: Os MM foram menores nos indivíduos com DTM. A razão entre abertura mandibular e excursão lateral foi de 5,23 em mulheres sem DTM e 5,59 em mulheres com DTM. Nos homens, a proporção foi de 4,75 e 5,52 em indivíduos sem e com DTM, respectivamente. Conclusão: Os MM são menores em brasileiros com DTM, enquanto que a relação entre abertura mandibular e excursão lateral é maior.
RESUMO
OBJETIVO: Avaliar a dor em recém-nascidos pré-termo (RNPT) submetidos à fisioterapia respiratória em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. MÉTODOS: Estudo transversal realizado com recém-nascidos prematuros, com indicação de fisioterapia respiratória, em respiração espontânea. Foi aplicada uma técnica de vibração torácica com a mão do terapeuta realizando pequenas oscilações sobre o tórax do paciente e feita a avaliação da frequência cardíaca (FC), frequência respiratória (FR), saturação de pulso de oxigênio (SpO2) e do Sistema de Codificação da Atividade Facial Neonatal (NFCS) para a avaliação da dor antes, durante, imediatamente após (pós-i) e 30 minutos após (pós-30) a vibração no tórax do paciente. Utilizou-se a análise de variância para medidas repetidas para comparação entre as fases, considerando-se significante p<0,05. RESULTADOS: Foram avaliados 13 RNPT, com média de idade gestacional 32,5±2,0 semanas e peso de nascimento 1830±442g. Não foi observada pontuação de dor durante toda a avaliação: pré: 0,5±1,7; durante: 1,5±1,4; pós-i: 1,0±1,3; pós-30: 0±0,3, porém houve diferença estatisticamente significativa entre a fase pós-i e pós-30 na escala NFCS (p<0,05). A FC variou de 120 a 150bpm, a SpO2 permaneceu acima de 95 por cento, e a FR entre 40 e 62rpm, sem diferenças entre os períodos. CONCLUSÕES: Neste grupo de pacientes prematuros internados em UTI neonatal e submetidos à realização de fisioterapia respiratória pela técnica de vibração torácica, não foram observadas alterações fisiológicas e comportamentais de dor.
OBJECTIVE: To observe pain score during chest physiotherapy (CP) in preterm newborns (PTNB) assisted in a Neonatal Intensive Care Unit. METHODS: A cross-sectional study was carried out with PTNB with spontaneous breathing that needed respiratory physiotherapy. A vibration technique was employed, with the hand of the therapist applying oscillations on the patients' thorax. The following variables were assessed: heart rate (HR), respiratory rate (RR) and oxygen saturation (O2Sat), as well as the Neonatal Facial Coding System (NFCS) to analyze pain before (pre), during, just after and 30 minutes after the thoracic vibration technique. Repeated measures analysis of variance was applied to analyze the protocol phases, being significant p<0.05. RESULTS: Thirteen PTNB were assessed. The mean gestational age was 32.5±2.0 weeks, and the birth weight was 1830±442g. No pain was observed during the evaluation: "pre": 0.5±1.7; "during": 1.5±1.4; "just after": 1.0±1.3; "30 min after": 0±0.3, but there was difference in the NFCS scores between the periods "just after" and "30 minutes after" (p<0.05). The HR varied between 120 and 150bpm, O2Sat levels remained over 95 percent, and RR oscillated from 40 to 62mpm, without differences between periods. CONCLUSIONS: Preterm patients spontaneously breathing and submitted to respiratory physiotherapy by thoracic vibration, no evidence of physiological or behavioral pain indicators were observed.