RESUMO
The aim of this study is to determinate the prevalence of oropharyngeal colonization by group A beta-hemolytic Streptococcus (GABHS) in pediatric population of Ponta Grossa, a midsize city of southern Brazil; estimate the effectiveness of antistreptolysin-O (ASO), compared to culture, in presence of infection; and design an unpublished investigative algorithm of rheumatic fever's suspicion, based on needs identified in worldwide consensus. It is an epidemiologic, observational and transversal study, involving 180 children younger than 12 years. Secretion of posterior oropharynx was collected for culture; and peripheral blood for determination of ASO. Student-t and chi-square tests, with Yates correction, were performed for statistical analysis. The ASO cutoff was determined by Receiver Operating Characteristic (ROC) curve. The prevalence encountered was 3.9%, and 25.5% of the children showed reagent ASO. This serological test demonstrated quantitatively and qualitatively significant associations to the GABHS presence (p=0.0001 for both associations) throughout the ROC curve, 200 U Todd was the value that resulted in the best accuracy, demonstrating 100% of sensibility and 80% of specificity in the GAS infection documentation. Also, it was found that the value of 1.200 U represents a specificity of 100%. The results emphasize the need for similar studies in other populations, to provide better targeting of the diagnosis and treatment of oropharyngitis by GABHS, which in turn can prevent up to 80% the cases of rheumatic fever, and consequently, the chronic rheumatic heart disease.
RESUMO
OBJETIVO: Conhecer a prevalência e as características epidemiológicas de pacientes com fibromialgia e infecção pelo vírus da hepatite C. MÉTODOS: oitenta e quatro pacientes com o vírus da hepatite C foram consecutivamente avaliados em um período de 6 meses. A prevalência da fibromialgia e as características da população foram avaliadas por anamnese, exame físico e revisões de prontuários. RESULTADOS: a síndrome de fibromialgia foi verificada em 12 pacientes (14,2 por cento), com 23 por cento das mulheres entrevistadas apresentando esse diagnóstico. A porcentagem entre homens também foi alta (8 por cento). Outro dado relevante foi a prevalência de alteração do sono encontrada no grupo de pacientes com o vírus da hepatite C, alcançando 50 por cento. Não houve relação entre a prevalência da fibromialgia e o tempo de doença hepática (média de 3,37 anos). Também não foi encontrada diferença no grau de comprometimento hepático (avaliado com ALT e biópsia hepática) entre os grupos com ou sem fibromialgia. CONCLUSÕES: a síndrome de fibromialgia teve grande prevalência neste estudo. A prevalência dessa doença em mulheres infectadas com o vírus da hepatite C foi de aproximadamente 25 por cento, índice elevado em relação à média mundial, mas compatível com a literatura. Embora não faça parte da investigação de rotina, especial atenção deve ser dada, durante a anamnese e exames físicos e laboratoriais, a pacientes com esse quadro. Futuros estudos trarão mais informações sobre essa associação e os mecanismos patogênicos da fibromialgia em pacientes infectados com o vírus da hepatite C.