RESUMO
O objetivo do artigo é refletir sobre a possibilidade de formação de uma aliança de trabalho entre psicoterapia psicanalítica e outras práticas psicoterápicas no atendimento a pacientes com psicopatologias graves. Apresentamos o caso clínico de um adolescente borderline que, em função do surto psicótico, tem seu tratamento reformulado, passando a contar com um acompanhante terapêutico. A aliança de trabalho formada busca envidar esforços clínicos na mesma direção: a promoção da qualidade de vida mental e social do paciente. Por fim, desenvolvemos algumas considerações sobre os ganhos psicoterapêuticos de uma postura inovadora e interdisciplinar, bem como sobre as particularidades de cada atendimento clínico
The purpose of this paper is to take into account the possibility of developing a work partnership between psychoanalytical psychotherapy and other psychotherapeutical procedures, aiming at the treatment of patients suffering from serious psychopathologies. A borderline teenager patient is presented as a case, in which a psychotic episode has led to a reformulation of the treatment, including therapeutic accompaniment. The goal of this partnership is to combine clinical efforts that can bring more quality to the patients mental and social life. Finally, we focus on the psychotherapeutical benefits resulting from an innovative, interdisciplinary approach and some particularities of the clinical case.
Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Psicanálise , Psicoterapia , PsicopatologiaRESUMO
O objetivo do artigo é refletir sobre a possibilidade de formação de uma aliança de trabalho entre psicoterapia psicanalítica e outras práticas psicoterápicas no atendimento a pacientes com psicopatologias graves. Apresentamos o caso clínico de um adolescente borderline que, em função do surto psicótico, tem seu tratamento reformulado, passando a contar com um acompanhante terapêutico. A aliança de trabalho formada busca envidar esforços clínicos na mesma direção: a promoção da qualidade de vida mental e social do paciente. Por fim, desenvolvemos algumas considerações sobre os ganhos psicoterapêuticos de uma postura inovadora e interdisciplinar, bem como sobre as particularidades de cada atendimento clínico(AU)