RESUMO
Objetivo: Realizar uma revisão da literatura sobre o efeito da D-cicloserina (DCS) no tratamento do Transtorno de estresse pós-traumático (TEPT). Métodos: Foram revisados 14 ensaios clínicos, revisões sistemáticas e meta-análises selecionados na base de dados PubMed que correspondessem aos descritores D-cicloserina e Transtorno de estresse pós-traumático. Resultados: Os resultados mostram-se heterogêneos, incluindo resultados com e sem benefícios clínicos para o uso da DCS, provavelmente devido à diferença de métodos utilizados nos estudos realizados. Entretanto, a DCS apresenta efeito benéfico quando administrada em pacientes com quadros mais graves de TEPT e quando associada à terapia de exposição com realidade virtual. Conclusão: A DCS tem se mostrado uma opção terapêutica promissora quando associada à terapia de exposição; entretanto, mais estudos devem ser realizados para comprovar sua efetividade no tratamento do TEPT.
Aim: To review the literature about the effect of D-cycloserine (DCS) on the treatment of Post-traumatic stress disorder (PTSD). Methods: Were reviewed fourteen clinical trials, systematic reviews and meta-analyzes selected in the PubMed database that corresponded to the descriptors D-cycloserine and Post-traumatic stress disorder. Results: The results are heterogeneous, including results with and without clinical benefit for the use of DCS, probably due to the different methods used in the studies. However, DCS has a beneficial effect when administered to patients with severe PTSD and when associated with virtual reality exposure therapy. Conclusion: It has been shown that DCS is a promising therapeutic choice when associated with exposure therapy, however further studies should be performed to prove its effectiveness in the treatment of PTSD.
Assuntos
Humanos , Transtornos de Estresse Pós-Traumáticos/tratamento farmacológico , CiclosserinaRESUMO
Esta pesquisa descritiva exploratória objetivou identificar as fontes geradoras de estresse que acometem as enfermeiras que trabalham em UTI Neonatal; reconhecer os fatores intrínsecos que interferem nas condições biológicas e emocionais destas enfermeiras; saber se as condições de trabalho interferem no processo de cuidar. Participaram da pesquisa oito enfermeiras que responderam um questionário; destas 62 por cento consideram-se estressadas, sendo o turno da tarde o mais estressante. As enfermeiras dedicam cinco horas semanais ao lazer e oito horas diárias ao sono, em média. Todas as participantes apresentaram sintomas de estresse, como perda de memória, anorexia, excesso de apetite, dificuldade de concentração, insõnia, sonolência, cansaço e irritabilidade. Para 87 por cento das enfermeiras esses sintomas interferem no processo de cuidar. Os recém-nascidos chorosos, informar familiares do agravamento do paciente ou óbito, atividades administrativas, carência de recursos materiais e humanos contribuem para desencadear o estresse. Conclui-se que o ambiente de UTI neonatal é estressante. Sugere-se que os profissionais verbalizem seus sentimentos de angústia propiciando-lhes alívio interior