RESUMO
O autor parte da tese lacaniana que equipara o mais-degozare a perda dos objetos a com a extração mais-valia marxista. Essas formas clássicas de extração/expoliaçãose relacionam ao que se chama a introdução da pedra da loucura como resposta contemporânea em oposição ao que foi a extração da pedra da loucura na Idade Média. A articularidade do mestre moderno se especifica tanto no que o sujeito/escravo recebe da oferta de objetos de gozo de imitação produzidos pela indústria, já assinalado por Lacan em 1970, como também no direito de gozar, que se converte num imperativo de direito próprio: de onde estão as novas formas de gozo na modernidade e a nova clínica que se depreende doretorno do reprimido no inconsciente. Diversas formas de sinthoma, como um quarto nó, suprem as faltas deum nó borromeano com três elos.(AU)
RESUMO
O artigo trata de diferenciar a direção do tratamento entre a psicanálise e a psicoterapia, a partir do desejo do analista, que coloca em ato a realidade do inconsciente. Tomando como eixo teórico o Seminário onze de Lacan,o autor coloca o desejo do analista como o separador da identificaçãoidealizada que possibilita o surgimento do objeto a, objeto da pulsão.(AU)