RESUMO
O presente trabalho objetivou realizar o levantamento das afecções observadas no período de 2006 a 2010 nos cavalos do Centro de Equoterapia de Uruguaiana General Fidélis, RS. Avaliaram-se fichas clínicas de 17 equinos, com média de 15,3 anos de idade, mantidos a campo. Os cavalos eram utilizados em seis sessões de 30 minutos de equoterapia, duas vezes por semana. Verificaram-se 47 casos de enfermidades nos animais. Destes, 61,7% acometeram o sistema tegumentar, observandose principalmente casos clínicos de feridas e, 23,4% o sistema locomotor, sendo a tendinite a maior ocorrência. Além desses sistemas, constataram-se 8,5% de enfermidades oftálmicas, 4,3% do sistema respiratório e 2,1% vinculadas ao sistema digestório. Concluiu-se que, apesar da casuística pequena, a maior porcentagem das afecções foi verificada nos sistemas tegumentar e locomotor, os quais são de relevância expressiva para a execução da equoterapia, podendo suas alterações comprometer o bom desempenho dessa prática terapêutica. Dessa forma, nota-se a necessidade de estudos complementares visando, principalmente, à prevenção dessas afecções.
RESUMO
O presente trabalho objetivou realizar o levantamento das afecções observadas no período de 2006 a 2010 nos cavalos do Centro de Equoterapia de Uruguaiana General Fidélis, RS. Avaliaram-se fichas clínicas de 17 equinos, com média de 15,3 anos de idade, mantidos a campo. Os cavalos eram utilizados em seis sessões de 30 minutos de equoterapia, duas vezes por semana. Verificaram-se 47 casos de enfermidades nos animais. Destes, 61,7% acometeram o sistema tegumentar, observandose principalmente casos clínicos de feridas e, 23,4% o sistema locomotor, sendo a tendinite a maior ocorrência. Além desses sistemas, constataram-se 8,5% de enfermidades oftálmicas, 4,3% do sistema respiratório e 2,1% vinculadas ao sistema digestório. Concluiu-se que, apesar da casuística pequena, a maior porcentagem das afecções foi verificada nos sistemas tegumentar e locomotor, os quais são de relevância expressiva para a execução da equoterapia, podendo suas alterações comprometer o bom desempenho dessa prática terapêutica. Dessa forma, nota-se a necessidade de estudos complementares visando, principalmente, à prevenção dessas afecções.