RESUMO
Purpose: The aim of this study was to determine the effect of different types of chronic stress on the contraction of cutaneous wounds on the back of rats. Methods: Nineteen rats were randomly divided into two groups: chronic stress - GCS (n=9) and control - GC (n=10). The GCS were subjected to testing of chronic stress (exposure to light flashing, isolation, crowded environment, noise and smell of blood) throughout the experiment for a period of 10 days. The animals were anesthetized, and a surgical wound with area of 1 cm2 was made on the back of each animal, preserving the muscle tissue. The measurements of the wounds were made by a blinded examiner at 3, 7 and 12 days after surgery, using a digital caliper. The contraction of the wound was measured using the following formula: (initial area - area on the day of measurement) / initial area x 100 = percentage of wound contraction. Data were analyzed by Student t test for independent samples. Results: The results showed a lower rate of wound contraction in stressed animals at 7 and 12 days after surgery in comparison with the control group. Conclusion: Based on the methods and the animal model used, it was possible to conclude that rats subjected to chronic stress have delayed wound contraction during repair.
Objetivo: Avaliou-se o efeito de diferentes tipos de estresse crônico sobre a contração de feridas em dorso de ratos. Metodologia: Dividiu-se aleatoriamente 19 ratos em dois grupos: estresse crônico - GEC (n=9) e controle - GC (n=10). O GEC foi submetido a ensaio de vários modelos de estresse (exposição à luz piscante, isolamento, ambiente congestionado, odor de sangue e barulho) durante todo o experimento. Decorridos 10 dias do início do estudo, os animais foram anestesiados e uma ferida com área de 1 cm2 foi realizada no dorso de cada animal, preservando-se o músculo. As mensurações das feridas foram realizadas, por um examinador cego, nos períodos de 3, 7 e 12 dias, através de um paquímetro digital. A contração das feridas foi avaliada através da seguinte fórmula: (área inicial - área do dia da medida) / área inicial × 100 = percentual da contração da ferida. Os dados foram analisados por teste t de Student para amostras independentes. Resultados: Houve menor velocidade de contração nos animais submetidos a estresse nos tempos experimentais de 7 e 12 dias em comapração com o grupo controle. Conclusão: De acordo com a metodologia empregada neste modelo animal, conclui-se que ratos submetidos a ensaio de estresse crônico apresentaram atraso na velocidade de contração de feridas durante o reparo.