RESUMO
O diagnóstico preciso de infecçäo urinária depende da cultura na urina. O exame bacteriológico cocmpleto compreende o bacterioscópico (esfregaço de urina centrifugada, corado, pelo gram e examinada ao microscópio de grande aumento) e a quantitativa. Os autores estudaram 3.030 exames bacteriológicos consecutivos: a) idade: recém-nascidos - 3%, lactentes - 42%, crianças - 42%, adolescentes 3%, näo conhecida - 10%; b) sexo: feminino - 62%; c) método de coleta: saquinho plástico - 66%; jato intermediário - 24%; näo conhecido - 10%; d) resultados - 2.456% bacterioscópicos negativos e 574 positivos; 2.747 culturas negativas e 556 positivas. Considerando a cultura quantitativa como o padräo para o diagnóstico de infecçäo urinária, o bacterioscópico apresentou 100% de sensibilidade e 99% de especificidade. Assim, o exame bacterioscópico é o meio mais fidedigno, acurado, barato e rápido para estabelecer o diagnóstico de infecçäo urinária
Assuntos
Humanos , Neoplasias da Glândula Tireoide/patologia , Neoplasias da Glândula Tireoide/mortalidade , Estudos Retrospectivos , Estadiamento de Neoplasias , Análise Atuarial , PrognósticoRESUMO
Os autores apresentam o programa seguido (período de 1962 a 1986) no tratamento de 469 casos de carcinoma de tireóide, operados no Hospital do Servidor Público Estadual e Hospital Santa Catarina. O exame anatomopatológico foi feito pelo método da congelaçäo, durante o ato cirúrgico, e posteriormente em parafina. O controle da radicalidade cirúrgica foi clínico e através de mapeamento com I. todo o tecido tireoidiano remanescente iodocaptante, quando presente, foi deixado (captaçäo < 5%) e retirado (> 5%) cirurgicamente ou a custa de uma dose de I; também metástases iodocaptantes foram "queimadas" com I. No seguimento, os autores realçam a importância da manutençäo do estudo eutireoidiano (administraçäo de T4), bem como controle clínico e monitorizaçäo com marcadores específicos (tireoglobulina e calcitonina)
Assuntos
Humanos , Neoplasias da Glândula Tireoide/cirurgia , Seguimentos , Cuidados Pós-Operatórios , Cuidados Pré-OperatóriosRESUMO
Apresentam-se dados clínicos (história, sintomas e sinais, principalmente obstrutivos, das vias aéreas superiores) de 149 casos de bócio cervicotorácico operados (4.431 tiroidectomias) na Seçäo de Cirurgia Endócrina do Hospital do Servidor Público Estadual de Säo Paulo e Hospital Santa Catarina, Säo Paulo. Os exames complementares, como radiografia simples, contrastada, angiografia e mapeamento com I, säo analisados pré-operatoriamente e comparados aos pós-operatórios. Säo descritos cuidados técnicos e táticos para extrair a porçäo mergulhada do bócio através da abertura superior torácica, o que se conseguiu em 90% dos casos. Chama-se a atençäo para a ausência de tiroidite crônica nos exames anatomopatológicos das peças cirúrgicas. os doentes operados foram seguidos após a cirurgia num período acima de 10 anos (81% dos casos), sem nenhum casos de recidiva clínica ou através de exames laboratoriais. A incidência de malignidade foi de 6%; quanto às complicaçöes cirúrgicas maiores, houve três casos de paralisia de cordas vocais (um bilateral) e nenhum de hipocalcemia. Finalmente, comparam-se os resultados obtidos com os da literatura revista
Assuntos
Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Masculino , Feminino , Bócio Subesternal/cirurgia , Complicações Pós-Operatórias , Tireoidectomia , Idoso de 80 Anos ou mais , Estudos Retrospectivos , Bócio Subesternal/diagnósticoAssuntos
Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Masculino , Feminino , Doenças da Glândula Tireoide/cirurgiaRESUMO
Os autores analisam os resultados obtidos na punçäo aspirativa com agulha em 149 casos de bócio (146 nodulares) operados e confronta-os com o diagnóstico anátomo-patológico definitivo de peça operatória. O estudo foi realizado em dois grupos de doentes com diferentes metodologias. O grupo A consistiu de 57 casos, operados no Hospital Sta. Catarina, Säo Paulo; a punçäo foi feita com agulha grossa (calibre 1,4 a 1,8mm) na peça cirúrgica já retirada. O confronto entre o exame citológico do aspirado e o histopatológico definitivo revelou cerca de 13% de falsos positivos e 4,9% de falsos negativos. O grupo B consistiu de 89 casos (de 92 aspirados em 3,0 material foi insuficiente), operados no Hospital do Servidor Público Estadual de Säo Paulo; nestes a punçäo aspirativa transcutânea foi feita com agulha fina (calibre 0,45 a 0,7mm) alguns dias, antes da operaçäo. Os resultados foram: cerca de 20% de falsos positivos; 10% de falsos negativos e cerca de 83% de falsos suspeitos. Diante desses resultados, semelhantes aos da literatura, os autores ponderam que essa prova, ainda recente, em nosso meio, deve ser aprimorada para entrar na rotina como elemento diagnóstico