RESUMO
RESUMO Com o passar dos anos, a Medicina Veterinária obteve grandes avanços tecnológicos, possibilitando, dessa forma, o auxílio no diagnóstico de muitas doenças que resultou no aumento da expectativa de vida dos animais. Em consequência a essa nova situação, houve um aumento do número de atendimento clínico de animais idosos. Assim, enfermidades consideradas incomuns no passado, começaram a ser melhor identificadas, como é o caso de acidentes cerebrovasculares. Ultimamente, a tomografia computadorizada e a ressonância magnética, têm sido utilizadas como instrumentos de auxílio no diagnóstico de diversas afecções, possibilitando a identificação e avaliação de lesões do tecido nervoso central. Fornecem informações a respeito do tamanho, forma e localização da lesão, além de identificar a magnitude da compressão tecidual e seus efeitos secundários. Esta revisão tem como objetivo apresentar os principais aspectos dos infartos hemorrágicos observados nos exames de tomografia computadorizada e ressonância magnética de cães. Palavras chave: tomografia computadorizada, ressonância magnética, infarto hemorrágico, cães. COMPUTED TOMOGRAPHY AND MAGNETIC RESONANCE IMAGING ASPECTS OF HEMORRHAGIC STROKES IN DOGS ABSTRACT Over the years, veterinary medicine has made great technological advances, allowing, thus, aid in the diagnosis of many diseases that resulted in increased anima
RESUMO
Uma revisão dos laudos ultrassonográficos de cães de meia-idade e idosos do Departamento de Reprodução Animal e Radiologia Veterinária da FMVZ Unesp Botucatu foi realizada à procura das mensurações lineares das glândulas prostáticas. Vinte animais foram selecionados com um tamanho prostático médio de 3,25cm (comprimento) x 3cm (largura) x 3,07cm (profundidade) e com correlação positiva entre dimensões prostáticas e peso corpóreo. O objetivo do presente estudo é determinar os valores de referência das mensurações prostáticas nos planos longitudinal e transversal e verificar possível correlação com a idade do animal e peso, o que é de grande relevância para a classificação do tamanho da glândula em normal ou anormal caracterizando ou não uma prostatopatia.
RESUMO
Uma revisão dos laudos ultrassonográficos de gatos do Departamento de Reprodução Animal e Radiologia Veterinária da FMVZ Unesp Botucatu foi realizada à procura de alterações na vesícula biliar. Dos animais que apresentavam alterações, uma pesquisa da imagem ultrassonográfica do parênquima hepático e do exame de função hepática foi feita. Cinqüenta e um animais possuíam alterações em vesícula biliar, sendo a maioria delas colecistite (60,78%) e lama biliar (39,21%). 77,78% dos dezoito gatos que possuíam exame de enzimas hepáticas apresentaram alteração em no mínimo uma enzima. 86,27% dos gatos com alterações em vesícula biliar apresentaram alterações em parênquima hepático concomitantes.
RESUMO
A dioctofimose renal canina é uma doença parasitária rara causada pelo nematódeo do gênero Dioctophyma renale, (1,2) observado pela primeira vez por Goeze em 1782 (3). Apresenta distribuição cosmopolita, e pode acometer diversas espécies animais e o homem, além do cão (2,4,5,6,7). Os vermes migram diretamente através da parede intestinal para o rim, sendo o direito mais acometido, e causam destruição do parênquima renal (4). Além do rim, o parasita pode se instalar com menos freqüência no peritônio, no fígado, bexiga e até nos testículos. O diagnóstico definitivo é feito por meio da urinálise pela observação dos ovos do nematódeo (2), porém, a ultrassonografia pode ser útil para a avaliação da cápsula e da arquitetura renal, além da avaliação dos demais órgãos abdominais acometidos eventualmente, como a bexiga, o fígado e o peritôneo. Este exame efetuado em corte transversal dos rins é um método que pode sugerir a presença do D. renale pela visibilização da arquitetura renal totalmente distorcida e de estruturas arredondadas, medindo entre 5 a 10 mm de diâmetro, com uma fina camada externa hiperecóica e centro hipoecóico, não apresentando estruturas que caracterizem um rim. O rim contralateral pode estar com aumento de volume devido à hipertrofia compensatória (8,9,10,11). O presente trabalho objetiva relatar os achados ultrassonográficos da dioctofimose renal em um cão.
RESUMO
A dioctofimose renal canina é uma doença parasitária rara causada pelo nematódeo do gênero Dioctophyma renale, (1,2) observado pela primeira vez por Goeze em 1782 (3). Apresenta distribuição cosmopolita, e pode acometer diversas espécies animais e o homem, além do cão (2,4,5,6,7). Os vermes migram diretamente através da parede intestinal para o rim, sendo o direito mais acometido, e causam destruição do parênquima renal (4). Além do rim, o parasita pode se instalar com menos freqüência no peritônio, no fígado, bexiga e até nos testículos. O diagnóstico definitivo é feito por meio da urinálise pela observação dos ovos do nematódeo (2), porém, a ultrassonografia pode ser útil para a avaliação da cápsula e da arquitetura renal, além da avaliação dos demais órgãos abdominais acometidos eventualmente, como a bexiga, o fígado e o peritôneo. Este exame efetuado em corte transversal dos rins é um método que pode sugerir a presença do D. renale pela visibilização da arquitetura renal totalmente distorcida e de estruturas arredondadas, medindo entre 5 a 10 mm de diâmetro, com uma fina camada externa hiperecóica e centro hipoecóico, não apresentando estruturas que caracterizem um rim. O rim contralateral pode estar com aumento de volume devido à hipertrofia compensatória (8,9,10,11). O presente trabalho objetiva relatar os achados ultrassonográficos da dioctofimose renal em um cão.
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Uma revisão dos laudos ultrassonográficos de gatos do Departamento de Reprodução Animal e Radiologia Veterinária da FMVZ Unesp Botucatu foi realizada à procura de alterações na vesícula biliar. Dos animais que apresentavam alterações, uma pesquisa da imagem ultrassonográfica do parênquima hepático e do exame de função hepática foi feita. Cinqüenta e um animais possuíam alterações em vesícula biliar, sendo a maioria delas colecistite (60,78%) e lama biliar (39,21%). 77,78% dos dezoito gatos que possuíam exame de enzimas hepáticas apresentaram alteração em no mínimo uma enzima. 86,27% dos gatos com alterações em vesícula biliar apresentaram alterações em parênquima hepático concomitantes.
RESUMO
Uma revisão dos laudos ultrassonográficos de cães de meia-idade e idosos do Departamento de Reprodução Animal e Radiologia Veterinária da FMVZ Unesp Botucatu foi realizada à procura das mensurações lineares das glândulas prostáticas. Vinte animais foram selecionados com um tamanho prostático médio de 3,25cm (comprimento) x 3cm (largura) x 3,07cm (profundidade) e com correlação positiva entre dimensões prostáticas e peso corpóreo. O objetivo do presente estudo é determinar os valores de referência das mensurações prostáticas nos planos longitudinal e transversal e verificar possível correlação com a idade do animal e peso, o que é de grande relevância para a classificação do tamanho da glândula em normal ou anormal caracterizando ou não uma prostatopatia.
RESUMO
RESUMO Com o passar dos anos, a Medicina Veterinária obteve grandes avanços tecnológicos, possibilitando, dessa forma, o auxílio no diagnóstico de muitas doenças que resultou no aumento da expectativa de vida dos animais. Em consequência a essa nova situação, houve um aumento do número de atendimento clínico de animais idosos. Assim, enfermidades consideradas incomuns no passado, começaram a ser melhor identificadas, como é o caso de acidentes cerebrovasculares. Ultimamente, a tomografia computadorizada e a ressonância magnética, têm sido utilizadas como instrumentos de auxílio no diagnóstico de diversas afecções, possibilitando a identificação e avaliação de lesões do tecido nervoso central. Fornecem informações a respeito do tamanho, forma e localização da lesão, além de identificar a magnitude da compressão tecidual e seus efeitos secundários. Esta revisão tem como objetivo apresentar os principais aspectos dos infartos hemorrágicos observados nos exames de tomografia computadorizada e ressonância magnética de cães. Palavras chave: tomografia computadorizada, ressonância magnética, infarto hemorrágico, cães. COMPUTED TOMOGRAPHY AND MAGNETIC RESONANCE IMAGING ASPECTS OF HEMORRHAGIC STROKES IN DOGS ABSTRACT Over the years, veterinary medicine has made great technological advances, allowing, thus, aid in the diagnosis of many diseases that resulted in increased anima
RESUMO
Com o passar dos anos, a Medicina Veterinária obteve grandes avanços tecnológicos, possibilitando, dessa forma, o diagnóstico de muitas doenças. Em consequência a essa nova situação, houve um aumento da expectativa de vida dos animais resultando em um acréscimo no número de atendimento clínico de animais idosos. Assim, enfermidades consideradas incomuns no passado, começam a ser diagnosticadas com maior frequência, como é o caso de lesões cerebrais. Ultimamente, a tomografia computadorizada tem sido amplamente utilizada no Brasil como ferramenta de auxílio no diagnóstico de diversas afecções. Esta técnica de imagem não invasiva possibilita a identificação e avaliação de lesões do tecido nervoso central, como os tumores cerebrais. Esta fornece informações a respeito do tamanho, forma e localização da lesão; além de identificar a magnitude da compressão e invasão das estruturas adjacentes pelo tumor e seus efeitos secundários (como, o edema peritumoral e a hidrocefalia). A imagem obtida na tomografia computadorizada pode sugerir a presença de um determinado tipo tumoral cerebral, dado de grande importância para o prognóstico e tratamento do animal. Esta revisão abrange os aspectos tomográficos de tumores cerebrais primários, como os meningiomas, astrocitomas, oligodendrogliomas, tumores de plexo coróide e ependimomas. Entretanto, apesar da tomografia computadorizada fornecer muit
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Com o passar dos anos, a Medicina Veterinária obteve grandes avanços tecnológicos, possibilitando, dessa forma, o diagnóstico de muitas doenças. Em consequência a essa nova situação, houve um aumento da expectativa de vida dos animais resultando em um acréscimo no número de atendimento clínico de animais idosos. Assim, enfermidades consideradas incomuns no passado, começam a ser diagnosticadas com maior frequência, como é o caso de lesões cerebrais. Ultimamente, a tomografia computadorizada tem sido amplamente utilizada no Brasil como ferramenta de auxílio no diagnóstico de diversas afecções. Esta técnica de imagem não invasiva possibilita a identificação e avaliação de lesões do tecido nervoso central, como os tumores cerebrais. Esta fornece informações a respeito do tamanho, forma e localização da lesão; além de identificar a magnitude da compressão e invasão das estruturas adjacentes pelo tumor e seus efeitos secundários (como, o edema peritumoral e a hidrocefalia). A imagem obtida na tomografia computadorizada pode sugerir a presença de um determinado tipo tumoral cerebral, dado de grande importância para o prognóstico e tratamento do animal. Esta revisão abrange os aspectos tomográficos de tumores cerebrais primários, como os meningiomas, astrocitomas, oligodendrogliomas, tumores de plexo coróide e ependimomas. Entretanto, apesar da tomografia computadorizada fornecer muit