RESUMO
Os critérios de avaliaçäo da remoçäo de tecido cariado ainda säo assunto atual. Vários autores comprovam que mesmo após a sua remoçäo clínica, surgem dúvidas quanto à permanência ou näo de tecido cariado, colocando em dúvida a qualidade da dentina remanescente. Atualmente pesquisas têm sido realizadas buscando introduzir novos métodos para esse tipo de avaliaçäo. Na tentativa de registrar a quantidade de dentina cariada removida, utilizou-se o método de Subtraçäo de Imagem Radiográfica Computadorizada, através do software ARVIS. Para a documentaçäo dos casos analisados buscou-se a padronizaçäo da radiografia antes e após a remoçäo do tecido cariado. Na obtençäo das radiografias digitalizadas foram utilizados equipamento e programas desenvolvidos na Universidade de Connecticut (EUA). Os resultados demonstraram ser um método reproduzível, por possibilitar que a sobreposiçäo das imagens radiográficas, antes e após a remoçäo clínica da cárie, resultasse numa terceira imagem evidenciando as estruturas removidas
Assuntos
Cárie Dentária/diagnóstico , Radiografia Dentária Digital , Técnica de SubtraçãoRESUMO
Foi realizada "in vitro" quantificaçäo da dureza e avaliaçäo histobacteriológica da dentina remanescente, após a remoçäo mecânica de tecido cariado. Foram utilizados 52 dentes decíduos que apresentavam cavidades de cárie em apenas uma das superfícies proximais, identificada como cavidade tratada após a remoçäo da lesäo, enquanto na superfície oposta em 35 dentes foram realizadas cavidades controle com a mesma profundidade. A remoçäo da dentina cariada foi orientada por meio da utilizaçäo de um corante vermelho ácido a 1 por cento. A média de dureza da dentina remanescente das cavidades tratadas foi de 26,4 ñ 5,3, enquanto que das cavidades controle foi de 30,0 ñ 6,5, valores que equivalem à pressäo de corte de 570 ñ 120 gramas e 700 ñ 150 gramas respectivamente. Em 79 por cento dos casos examinados foi observada a presença de microorganismos em quantidade e profundidade variáveis. Esses resultados indicam que a resistência ao corte da dentina remanescente näo asseguram total remoçäo dos microorganismos presentes neste tecido
Assuntos
Cárie Dentária/prevenção & controle , Dentina/fisiopatologia , Infecções Bacterianas/prevenção & controle , Poluição Ambiental , Dente Decíduo/fisiopatologia , DurezaRESUMO
A literatura mostra que o diagnóstico da presença e da profundidade de cárie näo apresenta total relaçäo com o diagnóstico histológico, particularmente quando se compara com o exame radiográfico. Utilizaram-se, na presente pesquisa, 15 dentes pré-molares humanos com cárie proximal e/ou oclusal. As lesöes foram fotografadas e os dentes, radiografados in vitro, simulando o método interproximal. Para a obtençäo das radiografias digitalizadas, foi utilizado equipamento e programa desenvolvidos na Universidade de Connecticut, USA. Os resultados mostraram que as radiografias digitalizadas näo deixavam dúvidas quanto ao diagnóstico, pois todas as interferências foram eliminadas, porém, essa facilidade näo representou correlaçäo com o resultado histológico
Assuntos
Cárie Dentária/diagnóstico , Cárie Dentária/microbiologia , Cárie DentáriaRESUMO
A presente pesquisa analisa "in vitro" a morfologia interna de 120 incisivos e caninos superiores e inferiores humanos permanentes. Foi utilizado o acetato de vinila (Vinilite) para obter moldes da câmara e dos canais radiculares. O objetivo principal do trabalho é o de apresentar um método de moldagem simples, de fácil execução, reproduzindo detalhes das paredes dos canais radiculares. A técnica consiste na remoção de conteúdo pulpar com hipoclorito de sódio e preenchimento dos canais com vinilite na consistência pastosa através de seringa Luer-lock. A seguir os dentes são dissolvidos em ácido nítrico e obtém-se um modelo sólido dos canais radiculares. A radiografia prévia à moldagem dos canais possibilitou fazer uma análise comparativa da presença de ramificação do canal principal
Assuntos
Cavidade Pulpar/anatomia & histologia , Técnica de Moldagem OdontológicaRESUMO
O diagnóstico clínico da dentina cariada baseado nas alterações de cor e dureza deste tecido não apresenta correlação com o diagnóstico histológico. Os métodos propostos para minimizar estas limitações de diagnóstico, que empregam corantes e equipamentos eletrônicos na remoção da cárie, suscitou-nos o interesse em testá-los. Utilizou-se hemisecções de 52 dentes humanos com cárie de dentina em uma das faces proximais e/ou oclusal. A dentina corada pela solução de fucsina básica em propileno glicol foi removida. O registro da pressão manual exercida nesta remoção foi efetuado no "Sensor Digital", cujos estensômetros foram acoplados à colher de dentina. Os dentes foram posteriormente submetidos ao processamento histológico de rotina para a avaliação de dentina remanescente pelas colorações de HE e histobateriológica de Gram para tecidos. Os resultados demonstram que a solução de fucsina auxilia a remoção clínica da cárie mas não assegura a ausência de microrganismos na dentina remanescente, a qual mostrou contaminação em 75//dos casos examinados. O uso do "Sensor Digital" permitiu quantificar a pressão de remoção da dentina cariada
Assuntos
Dentina/microbiologia , Corantes de Rosanilina , Técnicas In VitroRESUMO
A citotoxidade e ação hemolítica de Cavitine e de três solventes de vernizes comumente usados foram estudados em hemácias "in vitro". Os resultados indicaram que o solvente mais hemolítico e citotóxico é o clorofórmio. O autor sugere que como solvente a acetona menos citotóxica substitui com vantagem o clorofórmio. O efeito hemolítico e citotóxico de Cavitine diminui à medida que o solvente é diluído em solução salina. Os resultados enfatizam a necessidade de se deixar evaporar o solvente do filme de verniz antes do selamento da cavidade
Assuntos
Forramento da Cavidade Dentária , Solventes/toxicidade , Técnicas In VitroAssuntos
Adulto , Humanos , Masculino , Feminino , Cárie Dentária , Técnicas In Vitro , Radiografia DentáriaRESUMO
Os autores estudaram comparativamente três turbinas de alta-rotação de fabricação brasileira. Para isso utilizaram um método que quantifica de maneira cinética a pressão manual necessária para efetuar o preparo cavitário. Foram ajustados nas turbinas estensômetros elétricos que medem a deformação produzida nelas, ao exercer a pressão sobre a broca. Os resultados indicaram que em condições de trabalho in vitro, aplicando pressões manuais similares às de trabalho na clínica, as turbinas Roll-Air, Appolo e P-RS350 exigem pressão de corte diferentes. Essa diferença é particularmente visível na fase de alisamento da cavidade ao usar ponta diamantada ou broca carbide. Não se evidenciou queima de dentina ao nível histológico. Esses achados sugerem que a conduta clínica de pressão de preparo não deve ser a mesma ao se usar turbinas com capacidade de corte diferentes