RESUMO
Este trabalho visa discutir os aspectos relativos ao tratamento precoce das má-oclusões para nortear as atitudes do profissional que atua na área de Odontopediatria, seja ele especialista ou não, diante de irregularidades desenvolvidas durante a dentadura decídua. Para tanto, foram expostas as vantagens e desvantegens da Ortodontia Preventiva e Interceptadora. Assim como os casos que devem, os que podem e os que não devem ser tratados precocemente. As pretensões do tratamento precoce parecem claras, incluindo as liminações dos fatores etiológicos das más-oclusões e a prevenção da progressão das desarmonias esqueléticas, dentárias e funcionais. Obtendo-se um ambiente dentofacial mais favorável, guiando a irrupção dentária para posições normais dos arcos e reduzindo as discrepâncias esqueléticas por meio do redirecionamento do crescimento facial, pode-se minimizar ou até mesmo eliminar a necessidade de tratamentos complexos durante a dentadura permanente.
Assuntos
Diagnóstico Precoce , Má Oclusão/prevenção & controle , Dente Decíduo , Hábitos , Mordida Aberta/prevenção & controleRESUMO
Inúmeros trabalhos foram desenvolvidos na tentativa de definir com exatidäo quando extraçäo de terceiros molares inclusos ou semi-inclusos se faz necessária. Tais trabalhos demonstram resultados contrastantes, tornando complexa uma conclusäo segura sobre as indicaçöes e contra-indicaçöes da remoçäo destes dentes. O objetivo deste artigo foi revisar a literatura sobre o assunto, a fim de melhor elucidá-lo, atentando, sobretudo, aos aspectos que possam ser aplicados à prática ortodôntica
Assuntos
Dente Serotino , Extração Dentária , Dente não Erupcionado , Extração DentáriaRESUMO
A aplicaçäo de forças ortodônticas sobre um dente produz reaçöes sobre o periodonto, mas deveria ter pouco ou nenhum efeito sobre outros tecidos, como a polpa e a estrutura radicular. No entanto, em algumas situaçöes o tratamento ortodôntico pode produzir efeitos deletérios sobre esses tecidos, como: necrose pulpar, perda permanente de estrutura radicular, reduçäo da altura da crista alveolar, mobilidade e dor excessivas. As complicaçöes do tratamento näo ocorrem com freqüência e, na maioria das vezes, näo acarretam grandes conseqüências. Entretanto, é importante que os pacientes e seus responsáveis sejam esclarecidos sobre os principais riscos do tratamento antes que ele seja iniciado. A fim de prevenir um dano irreparável, o ortodontista deve ter um bom conhecimento dos princípios biomecânicos, como também das reaçöes teciduais que ocorrem em resposta à aplicaçäo de forças ortodônticas
Assuntos
Aparelhos Ortodônticos/efeitos adversos , Ortodontia Corretiva , Técnicas de Movimentação Dentária/efeitos adversos , Periodonto , Raiz Dentária/patologiaRESUMO
A proposta do presente trabalho foi associar a forma de aleitamento com a instalaçäo de hábitos bucais deletérios e conseqüentes maloclusöes. Foram examinadas 357 crianças, na faixa etária de 3 a 5 anos, pertencentes a creches e escolas da cidade de Belo Horizonte. Para a obtençäo de informaçöes sobre o desenvolvimento das crianças, foram enviados questionários para as mäes. Houve um retorno de 289 questionários, sendo avaliadas 289 fichas das crianças participantes. Constatou-se que há associaçäo do aleitamento natural com a näo instalaçäo de hábitos bucais viciosos, pois 86,1 por cento das crianças que näo apresentaram hábitos deletérios foram aleitadas por, no mínimo, 6 meses. A associaçäo de hábitos bucais com maloclusöes foi significante, sendo mais prevalentes as mordidas cruzada posterior e aberta anterior
Assuntos
Humanos , Aleitamento Materno , Hábitos , Má Oclusão/diagnóstico , Apoio Nutricional/efeitos adversos , Inquéritos e QuestionáriosRESUMO
Foi realizado um estudo longitudinal, utilizando-se 69 telerradiografias da cabeça de 23 indivíduos caucasóides, brasileiros, de ambos os sexos com idade variando entre 10 e 20 anos. As telerradiografias foram distribuídas em três grupos: GRUPO I: constituiu-se de 23 telerradiografias de indivíduos cujas idades variavam entre 10 e 13 anos, tomadas para início do tratamento ortodôntico; Grupo II: constitui-se de 23 telerradiografias dos mesmos indivíduos, cujas idades variavam entre 13 e 15 anos, tomadas na ocasião em que se finalizou o tratamento; e Grupo III: constituiu-se de 23 telerradiografias, tomadas 5 anos após o término do tratamento nesses indivíduos. Após o estudo das análises de variância realizadas para cada uma das 17 medidas cefalométricas utilizadas concluiu-se que todas as medidas cefalométricas lineares evidenciaram crescimento significante, nas épocas estudadas, enquanto que as medidas cefalométricas angulares mostraram-se, de um modo geral, estáveis sendo que apenas o ângulo goníaco e sua porção superior apresentaram redução significante, desde o início do tratamento até 5 anos após a finalização do mesmo; demonstrando que estas 2 medidas podem ser consideradas indicadoras das direções de crescimento da mandíbula