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Masculino , Feminino , Humanos , Cuidados Médicos , Medicina , Pessoal de Saúde , Serviços de Saúde , História da Medicina , Saúde PúblicaRESUMO
Trata-se de uma abordagem histórica sobre o odor e a teoria dos miasmas e procura fazer refletir sobre o higienismo presente, até a contemporaneidade, marcadamente nas atitudes dos enfermeiros e sua similitude com aquele comportamento medieval.
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Humanos , Comportamento , Educação em Saúde , Higiene/educação , Higiene/história , Higiene/normasRESUMO
O texto propöe uma reflexäo sobre a transiçäo da modernidade à pós-modernidade e o trabalho de enfermagem, a impossibilidade de se continuar a pautar o trabalho em saúde no desgastado paradígma dos tempos modernos.
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Humanos , Enfermagem , Prática Profissional , MitologiaRESUMO
As autoras apresentam o relato de experiência do cotidiano de uma equipe de saúde sob o enfoque de alguns aspectos da micro sociologia, no qual o ser humano manifesta toda sua teatralidade. A "vida cotidiana" é desvelada a partir de um olhar mais atento dos profissionais que atuam na área da saúde. A vida cotidiana é o "palco" onde o enredo do viver se dá em toda sua complexidade, as alegrias, os sonhos, os conflitos e sofrimentos do dia a dia de cada ser humano. Através deste relato säo analisados alguns aspectos da "centralidade subterrânea" que determina a existência humana. Constata-se que a categoria poder representada pelo jogo, tem destaque nas relaçöes sociais de trabalho desta equipe. A teatralidade é outro elemento encontrado na análise realizada.
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Atitude do Pessoal de Saúde , Atividades Cotidianas , Equipe de Assistência ao PacienteRESUMO
"Ritos de morte na lembrança de velhos" concretizou-se como pesquisa a partir do desconforto vivido pelas autoras em suas relaçöes profissionais, onde a questäo da morte era sempre tangenciada. Caracteriza-se como uma investigaçäo de inspiraçäo fenomenológica, que utilizando-se do relato oral de sujeitos de terceira idade, procurou recuperar, decodificar e interpretar os ritos mortuários. Dos depoimentos surgiram as unidades de significado: Sentimentos e Significados diante da Morte; A Hora da Morte; A Morte Anunciada; Preparativos do Corpo; A Sentinela; O Cortejo Fúnebre; A Ultima Morada; A Volta para Casa; A Morte Lembrada; e sobre elas incidiu a nossa análise. Esta nos possibilitou a compreensäo do vivenciar a morte, refletir as atitudes dos profissionais de saúde ao assistir o cliente e seus familiares nesta experiência existencial do ser-para-a-morte. A morte racionalizada pelo conhecimento científico, impessoalizada nos cuidados tecnologizados esconde novos ritos, transmutados pelas novas representaçöes que a sociedade construiu.
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Idoso , Atitude Frente a Morte , Morte , Atitude do Pessoal de Saúde , Rituais Fúnebres/psicologia , ExistencialismoRESUMO
Objetiva buscar as raízes históricas do distanciamento entre a teoria e as práticas de saúde, analisar as dificuldades de uma postura dialética do sistema de ensino, tendo em vista seus condicionantes superestruturais, e refletir sobre equívocos do estágio, evidenciado em sua operacionalizaçäo (NMPM)
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Humanos , Adulto , Atenção à Saúde/história , História da Medicina , Ocupações em Saúde/educação , Prática Profissional/história , Processo Saúde-Doença , Serviços de Integração Docente-Assistencial , Medicina Tradicional , Necessidades e Demandas de Serviços de SaúdeRESUMO
Relata experiência em educaçäo participante desenvolvida com alunos de 3a. e 4a. séries de uma escola municipal da periferia de Belo Horizonte (MG). A experiência tem por finalidade trabalhar, com a comunidade, os problemas de saúde por ela considerados emergentes. A participaçäo comunitária desenvolve-se de forma mais acentuada através dos alunos daquela escola e de suas famílias. Säo eles que definem os temas prioritários. A elaboraçäo dos conteúdos é feita a partir das falas das crianças e de suas famílias, que contam o que sabem sobre os temas e o que desejavam discutir.
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Criança , Humanos , Masculino , Feminino , Educação em Saúde/métodos , Participação da Comunidade , Exposições Educativas , Promoção da SaúdeRESUMO
Busca as raízes históricas do distanciamento entre o pensar e o fazer; analisa as dificuldades de uma postura dialética do sistema formador, tendo em vista seus condicionamentos superestruturais; e reflete sobre o equívoco do estágio, evidenciado em sua operacionalizaçäo. Reúne algumas das numerosas contribuiçöes da literatura antropológica, sociológica, histórica e política para o delineamento do contexto em que se desenvolve o pensar e o fazer da sociedade humana e as suas relaçöes com o binômio saúde-doença. A seguir, analisa as dificuldades específicas da correlaçäo teoria-prática na formaçäo de recursos humanos em saúde
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Processo Saúde-Doença , História da Medicina , Medicina Tradicional/história , Atenção Primária à Saúde , Desenvolvimento Econômico , Serviços de Integração Docente-Assistencial , Ocupações em Saúde/educação , Prevenção PrimáriaRESUMO
O decompromisso social da escola face aos problemas de saúde da comunidade, gerando uma postura de neutralidade de seu discurso, tem refletido o descompasso entre a teoria e a prática. Essa dicotomia tem imobilizado o pensar, que na falta de retroalimentação pela prática está mais próximo do verbalismo que da teorização. em contrapartida, a prática, pouco crítica e distanciada do pensar, tem se transformado num ativismo não reflexivo. As ações de saúde e a formação de recursos humanos nessa área tem refletido o confronto trabalho manual/trabalho intelectual, mostrando a divisão entre o pensar e o fazer, ao longo da história. Este trabalho tem por objetivo buscar as raízes históricas do distanciamento entre o pensar e o fazer, analisando as dificuldades de uma postura dialética do sistema formador tendo em, vista seus condicionamentos superestruturais; e refletir sobre a equivocidade de estágio, evidenciada em sua operacionalização. (AU)
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Serviços de Saúde Comunitária , Saúde Pública , Atenção à SaúdeRESUMO
As ofertas e demandas de atençäo de saúde, no Brasil, näo guardam coerência entre si. As medidas básicas dessa atençäo säo subestimadas, enquanto as açöes curativas utilizam tecnologias sofisticadas e de alto custo. Essa elitizaçäo do sistema de saúde denuncia alienaçäo face às necessidades de saúde da populaçäo, dependência social aos países hegemônicos e ao fetichismo tecnológico, impingido por empresas multinacionais. Este trabalho se propöe à denúncia dessa inversäo de valores.