RESUMO
Os AA. fazem revisão histórica e cr¡tica dos métodos de restauração plástica do contôrno do dorso da mão, modificado pela amiotrofia leprosa dos interósseos. Concluindo que nenhum dos métodos propostos no passado resolveu o problema, relatam o ensaio de nôvo método: enxerto dérmico autógeno livre. Trataram paciente de forma tuberculóide, com alta definitiva há 15 anos, o qual apresentava como principal estigma profundas escavações dos espaços intermetacarpianos. As lojas intermetacarpianas, tunelizadas através de incisões disfarçadas nas pregas interdigitais, foram enchidas com enxertos dérmicos, de forma e espessura adequadas, fixados em posição com pontos transfixantes de nailon. A imobilização foi mantida durante 20 dias com simples talas de madeira. A área doadora, flanco direito do abdome, foi recoberta, após a retirada do transplante, com a própria pele. Decorrido um ano, os resultados cosméticos estabilizaram-se em nível bastante satisfatório.