RESUMO
No Setor de Odontologia do Ambulatório da Mulher do Instituto Materno Infantil de Pernambuco - IMIP foram aplicados questionários a 40 gestantes, para avaliar o seu conhecimento em relação à sua saúde bucal e do seu futuro bebê, e o risco à doença cárie, pela presença de Streptococcus mutans. Foram analisadas informações quanto ao tipo de dieta, frequência e horário de higiene oral, e orientações recebidas quanto à saúde bucal. A presença de Streptococcus mutans foi avaliada por raspagem das faces vestibulares, linguais e interproximais dos incisivos e primeiros molares superiores e inferiores. O material coletado foi inoculado em meio Mitus Salivarius Bacitracin - MSB por 72 horas a 37ºC. As colônias de Streptococcus mutans foram identificadas através das características morfológicas e pela fermentação do manitol e sorbitol. Constatou-se que a maioria da população tem alto risco à doença cárie. O tipo de dieta e o risco à cárie, não apresentaram diferença significativa. A frequência e o horário das escovações foram importantes no controle da flora bacteriana bucal. A maioria das gestantes não tem conhecimento quanto ao problema da doença cárie, pois não sabem definir o que é a doença cárie, qual sua forma de transmissão, e quais os cuidados com a sua saúde oral e do seu bebê
Assuntos
Cárie Dentária , Saúde Bucal , Gravidez , Streptococcus mutansRESUMO
As repercussöes do tipo de amamentaçäo no desenvolvimento do hábito de sucçäo foram observadas através de um estudo com 90 crianças de 3 a 7 anos de idade, de ambos os sexos. Estas crianças foram examinadas no ambulatório de Odontopediatria do IMIP e um questionário foi aplicado aos responsáveis. Observou-se que as crianças amamentadas naturalmente desenvolveram baixos percentuais de hábito de sucçäo e maloclusöes quando comparadas àquelas que foram amamentadas artificialmente. Os resultados indicam a importância da amamentaçäo natural para o desenvolvimento oral normal da criança e da necessidade de existir a relaçäo pediatria-odontopediatra, com a intervençäo deste mesmo antes do nascimento. As autoras concluem que faz-se necessário maior apoio, estímulo e orientaçäo dos profissionais de saúde para as mäes na atençäo primária quanto ao tipo e a forma de alimentar seu filho