RESUMO
O presente trabalho é uma revisäo bibliográfica sobre o crescimento assimétrico da face e sua relaçäo com os desvios mandibulares como resultado das interferências oclusais e a participaçäo da atividade muscular nestes desvios. O objetivo é dar subsídios para a distinçäo entre as assimetrias provocadas por desvios funcionais e as assimetrias por alteraçöes esqueléticas que podem ser de origem congênitas e/ou genéticas, ou conseqüência de traumatismos e fraturas que comprometem o crescimento mandibular. Conclui-se que as mordidas cruzadas posteriores unilaterais funcionais devem ser interceptadas o mais cedo possível para que o equilíbrio neuromuscular seja restabelecido, permitindo movimentos funcionais adequados ao crescimento e desenvolvimento crânio-facial harmônico. As assimetrias congênitas e/ou genéticas devem ser corretamente diagnosticadas para se evitar planos de tratamento ineficientes