RESUMO
Malnutrition is responsible for a number of alterations that occur in the organism, including alterations in the cardiovascular system. We hypothesize that long periods of malnutrition occurring after weaning may also be responsible for alterations in the cardiovascular system. Wistar rats were separated into the two following experimental groups: a labina® diet-fed control group (CG) and a malnourished group (MG), fed a multi-deficient diet. Results showed that the mg presented significantly lower body weight (p 0.001) in rats of all ages, higher heart rate (HR) (p 0.05) when rats were 3, 4 and 5 months old and lower HR in rats from 6 to 9 months of age, in relation to the CG. Spectral analysis showed a significant increase in the low frequencies (LF) components in the MG compared to the CG from the third month onwards (p 0.05), showing evidence of sympathetic predominance greater cardiac autonomic balance in the MG versus that of CG indicated that, although aging influences autonomic behavior, it may also be altered by nutrition. Morphologically, an increase in the ventricle weight/body weight ratio was seen in the MG. These results show that the hearts of rats in the MG were not spared from malnutrition age-related detrimental cardiac effects associated with malnutrition(AU)
A má nutrição é responsável por várias alterações que ocorrem no organismo, incluindo o sistema cardiovascular. Nossa hipótese é que longos períodos de desnutrição podem ser responsáveis por alterações no cardiovasculares. Ratos wistar foram separados em dois grupos experimentais: grupo controle (GC), alimentados com dieta labina® e um grupo malnutrido (GM), alimentados com dieta multideficiente. Resultados mostraram que GM apresentou menor peso corporal (p 0,001) em todas as idades, maior frequência cardíaca (FC) (p 0,05) nos ratos de três, quatro e cinco meses de idade e menor FC em ratos de seis a nove meses de idade, em relação ao GC. A análise espectral mostrou aumento nos componentes de baixas frequências (BF) no GM em relação ao GC a partir do terceiro mês (p 0,05), mostrando evidências de predominância do simpático. Maior balanço autonômico cardíaco no GM em relação ao GC indicou que, embora o envelhecimento influencie o comportamento autonômico, pode também ser alterado pela nutrição. Morfologicamente, o aumento da proporção de peso de ventrículos/peso corporal do ventrículo foi visto no GM. Esses resultados mostram que os corações do GM não foram poupados pela má nutrição associada com a idade. Em detrimento dos efeitos cardíacos associados com a má nutrição.(AU)
Assuntos
Animais , Ratos , Ratos/anatomia & histologia , Ratos/sangue , Ratos/crescimento & desenvolvimento , Pressão Arterial , Frequência Cardíaca , Fenômenos Fisiológicos da Nutrição AnimalRESUMO
RESUMO: A esquistossomose mansônica é um problema médico-social no Nordeste do Brasil. É preocupante o número de portadores da forma hepatoesplênica, que apresenta como fator de morbidade a hipertensão porta, ocasionando episódios de sangramento digestivo alto. A densitometria óssea tem sido usada para a avaliação da osteoporose de humanos. Foram avaliadas histomorfometricamente as repercussões da esquistossomose no fêmur de camundongos infectados com Schistosoma mansoni. O estudo foi feito em cortes transversais dos fêmures. Foi realizada análise microscópica, discriminando-se o as alterações histopatológicas e histomorfométricas levando-se em consideração as alterações das áreas de osso e das áreas de trabéculas, antes e após 100 dias da infestação. As áreas foram medidas por planimetria. Utilizou-se o teste t de Student para avaliação de diferenças entre médias. As médias das áreas trabecular e óssea foram mais elevadas no grupo infectado, todavia, a diferença foi significante apenas para a área óssea (p<0,05). A explicação para este achado é a evidente reorganização na arquitetura óssea dos fêmures dos camundongos infectados; caracterizada pela presença de atividade osteoblástica com redirecionamento celular ao redor das trabéculas ósseas, visualizada em todas as lâminas destes animais. Isto sugere reparação óssea na área medular. A ausência de atividade anormal dos osteoclastos nas lâminas dos animais infectados demonstra que o mecanismo de desmineralização óssea não é induzido pela osteoporose clássica, ficando indefinido o mecanismo de remodelação óssea, uma vez que o mecanismo conhecido está diretamente relacionado à presença de osteoclastos na área afetada