RESUMO
O presente relato descreve o caso de uma fêmea canina, adulta, sem raça definida, que havia parido há 45 dias e, posteriormente, apresentou ruptura uterina e vaginal com retroflexão e evisceração de bexiga, condição raramente observada em cadelas. O reposicionamento da vesícula urinária e a ovariosalpingohisterectomia (OSH) foram realizados por meio de abordagem cirúrgica, entretanto, o animal veio a óbito durante o segundo procedimento citado. Nesse caso acredita-se que as lesões no trato reprodutor provavelmente ocorreram durante o parto, sendo o óbito atribuído ao quadro de choque séptico.
The current study describes a case of a female dog, adult, mixed breed, 45 days after delivery, which later showing uterine and vaginal rupture with bladder retroflexion and evisceration, condition that is rarely observed in dogs. The replacement of the bladder and ovariosalpingohisterectomy (OSH) were performed by surgical approach, however the animal died during the second procedure. In this case, we believe that the damage in the reproductive tract probably occurred during labor and the death was attributed to septic shock.
RESUMO
The current study describes a case of a female dog, adult, mixed breed, 45 days after delivery, which later showing uterine and vaginal rupture with bladder retroflexion and evisceration, condition that is rarely observed in dogs. The replacement of the bladder and ovariosalpingohisterectomy (OSH) were performed by surgical approach, however the animal died during the second procedure. In this case, we believe that the damage in the reproductive tract probably occurred during labor and the death was attributed to septic shock.
O presente relato descreve o caso de uma fêmea canina, adulta, sem raça definida, que havia parido há 45 dias e, posteriormente, apresentou ruptura uterina e vaginal com retroflexão e evisceração de bexiga, condição raramente observada em cadelas. O reposicionamento da vesícula urinária e a ovariosalpingohisterectomia (OSH) foram realizados por meio de abordagem cirúrgica, entretanto, o animal veio a óbito durante o segundo procedimento citado. Nesse caso acredita-se que as lesões no trato reprodutor provavelmente ocorreram durante o parto, sendo o óbito atribuído ao quadro de choque séptico.
RESUMO
The current study describes a case of a female dog, adult, mixed breed, 45 days after delivery, which later showing uterine and vaginal rupture with bladder retroflexion and evisceration, condition that is rarely observed in dogs. The replacement of the bladder and ovariosalpingohisterectomy (OSH) were performed by surgical approach, however the animal died during the second procedure. In this case, we believe that the damage in the reproductive tract probably occurred during labor and the death was attributed to septic shock.
O presente relato descreve o caso de uma fêmea canina, adulta, sem raça definida, que havia parido há 45 dias e, posteriormente, apresentou ruptura uterina e vaginal com retroflexão e evisceração de bexiga, condição raramente observada em cadelas. O reposicionamento da vesícula urinária e a ovariosalpingohisterectomia (OSH) foram realizados por meio de abordagem cirúrgica, entretanto, o animal veio a óbito durante o segundo procedimento citado. Nesse caso acredita-se que as lesões no trato reprodutor provavelmente ocorreram durante o parto, sendo o óbito atribuído ao quadro de choque séptico.
RESUMO
As fraturas de olécrano ocorrem freqûentemente em eqûinos, especialmente em potros jovens. A causa mais comum da fratura relaciona-se ao trauma externo originado, principalmente, por coices ou quedas. Modalidades distintas de tratamento incluindo o repouso prolongado ou a reparação cirúrgica dos variados tipos de fratura têm sido executadas com diferentes resultados. Este trabalho tem por objetivo a descrição de um caso de fratura de olécrano em um eqûino adulto reparada cirurgicamente por meio de placa e parafusos ortopédicos. O animal apresentou recuperação plena da função locomotora desempenhando normalmente suas funções por mais 7 anos. Informações relativas ao histórico, sinais clÃnicos, diagnóstico, tratamento cirúrgico e prognóstico são discutidas e comparadas com a literatura.Â
Olecranon fractures are frequently encountered in horses especially in foals. External trauma due to kicks or falls is the most common cause of the fracture. Treatment modalities of olecranon fractures including prolonged stall rest and surgical reconstruction of the different types of fractures have been proposed with different outcomes. This article describes a successful surgical reconstruction of an olecranon fracture in an adult horse repaired with a dynamic compression plate. The horse regained complete soundness and performed his job normally for additional 7 years. Information regarding the history, clinical signs, diagnosis, surgical treatment and long-term prognosis is discussed and compared with the current literature.
RESUMO
As fraturas de olécrano ocorrem freqüentemente em eqüinos, especialmente em potros jovens. A causa mais comum da fratura relaciona-se ao trauma externo originado, principalmente, por coices ou quedas. Modalidades distintas de tratamento incluindo o repouso prolongado ou a reparação cirúrgica dos variados tipos de fratura têm sido executadas com diferentes resultados. Este trabalho tem por objetivo a descrição de um caso de fratura de olécrano em um eqüino adulto reparada cirurgicamente por meio de placa e parafusos ortopédicos. O animal apresentou recuperação plena da função locomotora desempenhando normalmente suas funções por mais 7 anos. Informações relativas ao histórico, sinais clínicos, diagnóstico, tratamento cirúrgico e prognóstico são discutidas e comparadas com a literatura.
Olecranon fractures are frequently encountered in horses especially in foals. External trauma due to kicks or falls is the most common cause of the fracture. Treatment modalities of olecranon fractures including prolonged stall rest and surgical reconstruction of the different types of fractures have been proposed with different outcomes. This article describes a successful surgical reconstruction of an olecranon fracture in an adult horse repaired with a dynamic compression plate. The horse regained complete soundness and performed his job normally for additional 7 years. Information regarding the history, clinical signs, diagnosis, surgical treatment and long-term prognosis is discussed and compared with the current literature.
RESUMO
As fraturas de olécrano ocorrem freqüentemente em eqüinos, especialmente em potros jovens. A causa mais comum da fratura relaciona-se ao trauma externo originado, principalmente, por coices ou quedas. Modalidades distintas de tratamento incluindo o repouso prolongado ou a reparação cirúrgica dos variados tipos de fratura têm sido executadas com diferentes resultados. Este trabalho tem por objetivo a descrição de um caso de fratura de olécrano em um eqüino adulto reparada cirurgicamente por meio de placa e parafusos ortopédicos. O animal apresentou recuperação plena da função locomotora desempenhando normalmente suas funções por mais 7 anos. Informações relativas ao histórico, sinais clínicos, diagnóstico, tratamento cirúrgico e prognóstico são discutidas e comparadas com a literatura.
Olecranon fractures are frequently encountered in horses especially in foals. External trauma due to kicks or falls is the most common cause of the fracture. Treatment modalities of olecranon fractures including prolonged stall rest and surgical reconstruction of the different types of fractures have been proposed with different outcomes. This article describes a successful surgical reconstruction of an olecranon fracture in an adult horse repaired with a dynamic compression plate. The horse regained complete soundness and performed his job normally for additional 7 years. Information regarding the history, clinical signs, diagnosis, surgical treatment and long-term prognosis is discussed and compared with the current literature.
Assuntos
Animais , Fixação Interna de Fraturas/veterinária , Fratura do Olécrano/cirurgia , Fratura do Olécrano/veterinária , Doenças dos CavalosRESUMO
A maior parte das afecções cirúrgicas do esôfago em cães situa-se no tórax e são freqüentemente observadas na clínica de pequenos animais. No entanto, o esôfago torácico é de difícil acesso e requer técnica meticulosa. Muitas destas afecções necessitam de intervenção cirúrgica para um tratamento eficiente. Os procedimentos cirúrgicos no esôfago torácico devem ser realizados de uma maneira mais precisa do que em outros segmentos do tubo digestivo. A exclusão da mucosa esofágica da sutura força a inclusão da túnica adventícia e muscular, as quais são frágeis e esgarçam-se facilmente. O uso de pinças e fórceps deve ser evitado quando possível no manuseio do tecido esofágico. Na execução de uma esofagotomia, deve-se ter bastante cuidado para se evitar traumatismos esofágicos como laceração ou perfuração. A identificação do esôfago é facilitada pela passagem de uma sonda gástrica. O esôfago possui particularidades anatômicas e fisiológicas que requerem manipulação cuidadosa e delicada em abordagens cirúrgicas do órgão para que não haja prejuízo de cicatrização. Desta forma, resolveu-se propor nova técnica de exposição e fixação do esôfago torácico em cães. Foram realizadas toracotomias em 30 animais. O esôfago torácico foi exposto por dissecção romba do mediastino, foi elevado até a abertura da parede torácica e fixado por uma pinça hemostática, a qual foi passada por baixo do órgão
RESUMO
A maior parte das afecções cirúrgicas do esôfago em cães situa-se no tórax e são freqüentemente observadas na clínica de pequenos animais. No entanto, o esôfago torácico é de difícil acesso e requer técnica meticulosa. Muitas destas afecções necessitam de intervenção cirúrgica para um tratamento eficiente. Os procedimentos cirúrgicos no esôfago torácico devem ser realizados de uma maneira mais precisa do que em outros segmentos do tubo digestivo. A exclusão da mucosa esofágica da sutura força a inclusão da túnica adventícia e muscular, as quais são frágeis e esgarçam-se facilmente. O uso de pinças e fórceps deve ser evitado quando possível no manuseio do tecido esofágico. Na execução de uma esofagotomia, deve-se ter bastante cuidado para se evitar traumatismos esofágicos como laceração ou perfuração. A identificação do esôfago é facilitada pela passagem de uma sonda gástrica. O esôfago possui particularidades anatômicas e fisiológicas que requerem manipulação cuidadosa e delicada em abordagens cirúrgicas do órgão para que não haja prejuízo de cicatrização. Desta forma, resolveu-se propor nova técnica de exposição e fixação do esôfago torácico em cães. Foram realizadas toracotomias em 30 animais. O esôfago torácico foi exposto por dissecção romba do mediastino, foi elevado até a abertura da parede torácica e fixado por uma pinça hemostática, a qual foi passada por baixo do órgão
RESUMO
A maior parte das afecções cirúrgicas do esôfago em cães situa-se no tórax e são freqüentemente observadas na clínica de pequenos animais. No entanto, o esôfago torácico é de difícil acesso e requer técnica meticulosa. Muitas destas afecções necessitam de intervenção cirúrgica para um tratamento eficiente. Os procedimentos cirúrgicos no esôfago torácico devem ser realizados de uma maneira mais precisa do que em outros segmentos do tubo digestivo. A exclusão da mucosa esofágica da sutura força a inclusão da túnica adventícia e muscular, as quais são frágeis e esgarçam-se facilmente. O uso de pinças e fórceps deve ser evitado quando possível no manuseio do tecido esofágico. Na execução de uma esofagotomia, deve-se ter bastante cuidado para se evitar traumatismos esofágicos como laceração ou perfuração. A identificação do esôfago é facilitada pela passagem de uma sonda gástrica. O esôfago possui particularidades anatômicas e fisiológicas que requerem manipulação cuidadosa e delicada em abordagens cirúrgicas do órgão para que não haja prejuízo de cicatrização. Desta forma, resolveu-se propor nova técnica de exposição e fixação do esôfago torácico em cães. Foram realizadas toracotomias em 30 animais. O esôfago torácico foi exposto por dissecção romba do mediastino, foi elevado até a abertura da parede torácica e fixado por uma pinça hemostática, a qual foi passada por baixo do órgão
RESUMO
Este experimento teve por objetivo avaliar a viabilidade do emprego da levomepromazina no bloqueio da atividade arritmogênica da adrenalina, em cäes anestesiados pela quetamina. Para tal, foram utilizados 30 cäes adultos, machos e fêmeas, considerados sadios, com pesos compreendidos entre 7 e 14kg. Estes foram divididos em 3 grupos de 10 animais (G1, G2 e G3). Aos cäes de G1 foi administrada, por via intravenosa, adrenalina em doses de 3, 6, 9, 12 e 15µg/kg, em intervalos de 10 minutos. Deste grupo, foram colhidos o tempo de duraçäo do efeito da catecolamina (TA), estabelecido pela contagem da freqüência cardíaca e o número total de batimentos cardíacos de origem ectópica, produzidos pela adrenalina (ESV). Aos animais do G2, foi administrada soluçäo salina a 0,9 porcento, na dose de 0,2ml/kg, por via intravenosa, seguida, 10 minutos após, da injeçäo, pela mesma via, de quetamina, na dose de 2mg/kg. Decorridos 5 minutos, iniciou-se a infusäo contínua de quetamina, por via intravenosa, na dose de 0,2mg/kg/min. Aguardou-se 5 minutos e iniciou-se a adminstraçäo de adrenalina e colheita das variáveis, conforme protocolado para o G1. Aos animais do G3, aplicou-se a mesma metodologia, substituindo-se o placebo pela levomepromazina, administrada por via intravenosa, na dose de 1mg/kg. A análise dos resultados mostrou que a levomepromazina reduz a duraçäo do efeito da catecolamina e minimiza o aparecimento de batimentos cardíacos de origem ectópica. Os achados permitiram concluir que a levomepromazina é útil no bloqueio da arritmia produzida pela adrenalina em cäes anestesiados pela quetamina.
Assuntos
Animais , Masculino , Feminino , Cães , Antipsicóticos/farmacologia , Arritmias Cardíacas/induzido quimicamente , Arritmias Cardíacas/veterinária , Coração , Epinefrina/efeitos adversos , Inibidores Enzimáticos/farmacologia , Metotrimeprazina/farmacologia , Fenciclidina/farmacologia , Vasoconstritores/efeitos adversos , Anestesia/veterináriaRESUMO
The use of levomepromazine to blockade the arrhythmia produced by the use of epinephrine in dogs given ketamine was evaluated. Thirthy adults crossbreed dogs, males and females with average weight from 7 to 15kg were used. The animals were alocated in three groups of 10 dogs each (G1, G2 and G3). To the G1 was administered epinephrine at 3, 6, 9, 12 and 15 mg/kg, intravenously, at 10 minutes intervals. From this dogs was measured the time of action of epinephrine (TA) and the number of premature ventriculary complexes (ESV), obtainded. To the G2 was intravenously administered 0.2ml/kg of saline solution. Ten minutes after each dog received 2mg/kg of ketamine and five minutes after it was started the intravenous continuously administered ketamine at 0.2mg/kg/min. After five minutes the epinephrine was given as the same way, doses and intervals as described for G1, followed by the measurements of TA and ESV. To the dogs from G3 was used the same method but replacing the saline solution by levomepromazine intravenously administered at 1mg/kg. The results showed that the levomepromazine decrease the TA and reduce the ESV, in ketamine anesthetized dogs.
Este experimento teve por objetivo avaliar a viabilidade do emprego da levomepromazina no bloqueio da atividade arritmogênica da adrenalina, em cães anestesiados pela quetamina. Para tal, foram utilizados 30 cães adultos, machos e fêmeas, considerados sadios, com pesos compreendidos entre 7 e 14kg. Estes foram divididos em 3 grupos de 10 animais (G1, G2 e G3). Aos cães de G1 foi administrada, por via intravenosa, adrenalina em doses de 3, 6, 9, 12 e 15 mg/kg, em intervalos de 10 minutos. Deste grupo, foram colhidos o tempo de duração do efeito da catecolamina (TA), estabelecido pela contagem da freqüência cardíaca e o número total de batimentos cardíacos de origem ectópica, produzidos pela adrenalina (ESV). Aos animais do G2, foi administrada solução salina a 0,9%, na dose de 0,2ml/kg, por via intravenosa, seguida, 10 minutos após, da injeção, pela mesma via, de quetamina, na dose de 2mg/kg. Decorridos 5 minutos, iniciou-se a infusão contínua de quetamina, por via intravenosa, na dose de 0,2mg/kg/min. Aguardou-se 5 minutos e iniciou-se a administração de adrenalina e colheita das variáveis, conforme protocolado para o G1. Aos animais do G3, aplicou-se a mesma metodologia, substituindo-se o placebo pela levomepromazina, administrada por via intravenosa, na dose de 1mg/kg. A análise dos resultados mostrou que a levomepromazina reduz a duração do efeito da catecolamina e minimiza o aparecimento de batimentos cardíacos de origem ectópica. Os achados permitiram concluir que a levomepromazina é útil no bloqueio da arritmia produzida pela adrenalina em cães anestesiados pela quetamina.
RESUMO
The use of levomepromazine to blockade the arrhythmia produced by the use of epinephrine in dogs given ketamine was evaluated. Thirthy adults crossbreed dogs, males and females with average weight from 7 to 15kg were used. The animals were alocated in three groups of 10 dogs each (G1, G2 and G3). To the G1 was administered epinephrine at 3, 6, 9, 12 and 15 mg/kg, intravenously, at 10 minutes intervals. From this dogs was measured the time of action of epinephrine (TA) and the number of premature ventriculary complexes (ESV), obtainded. To the G2 was intravenously administered 0.2ml/kg of saline solution. Ten minutes after each dog received 2mg/kg of ketamine and five minutes after it was started the intravenous continuously administered ketamine at 0.2mg/kg/min. After five minutes the epinephrine was given as the same way, doses and intervals as described for G1, followed by the measurements of TA and ESV. To the dogs from G3 was used the same method but replacing the saline solution by levomepromazine intravenously administered at 1mg/kg. The results showed that the levomepromazine decrease the TA and reduce the ESV, in ketamine anesthetized dogs.
Este experimento teve por objetivo avaliar a viabilidade do emprego da levomepromazina no bloqueio da atividade arritmogênica da adrenalina, em cães anestesiados pela quetamina. Para tal, foram utilizados 30 cães adultos, machos e fêmeas, considerados sadios, com pesos compreendidos entre 7 e 14kg. Estes foram divididos em 3 grupos de 10 animais (G1, G2 e G3). Aos cães de G1 foi administrada, por via intravenosa, adrenalina em doses de 3, 6, 9, 12 e 15 mg/kg, em intervalos de 10 minutos. Deste grupo, foram colhidos o tempo de duração do efeito da catecolamina (TA), estabelecido pela contagem da freqüência cardíaca e o número total de batimentos cardíacos de origem ectópica, produzidos pela adrenalina (ESV). Aos animais do G2, foi administrada solução salina a 0,9%, na dose de 0,2ml/kg, por via intravenosa, seguida, 10 minutos após, da injeção, pela mesma via, de quetamina, na dose de 2mg/kg. Decorridos 5 minutos, iniciou-se a infusão contínua de quetamina, por via intravenosa, na dose de 0,2mg/kg/min. Aguardou-se 5 minutos e iniciou-se a administração de adrenalina e colheita das variáveis, conforme protocolado para o G1. Aos animais do G3, aplicou-se a mesma metodologia, substituindo-se o placebo pela levomepromazina, administrada por via intravenosa, na dose de 1mg/kg. A análise dos resultados mostrou que a levomepromazina reduz a duração do efeito da catecolamina e minimiza o aparecimento de batimentos cardíacos de origem ectópica. Os achados permitiram concluir que a levomepromazina é útil no bloqueio da arritmia produzida pela adrenalina em cães anestesiados pela quetamina.
RESUMO
O objetivo desta pesquisa foi avaliar o emprego da atropina e da levomepromazina como medicaçöes pré-anestésicas para a anestesia pela associaçäo tiletamina/zolazepam. Foram empregados 30 cäes, distribuídos em três grupos iguais. O grupo 1 (controle) foi tratado com 0,2ml/kl de soluçäo fisiológica (placebo) por via intravenosa; o grupo 2 com 0,044mg/kg de sulfato de atropina por via subcutânea e o grupo 3 com 1mg/kg de cloridrato de levomepromazina por via intravenosa. Quinze minutos após, todos os grupos receberam a associaçäo tiletamina/zolazepam na dose de 10mg/kg por via intramuscular. Antes da medicaçäo pré-anestésica, 15 minutos após a mesma e aos 15, 30, 60 e 105 minutos após a administraçäo da associaçäo tiletamina/zolazepam foram registrados: ECG, temperatura, freqüência respiratória, volume corrente, volume minuto, freqüência cardíaca, pressäo arterial, valores hemogasométricos arteriais, graus de analgesia e miorrelaxamento e reflexos protetores. Outros dados como: secreçäo salivar, período de latência, período anestésico hábil e período de recuperaçäo foram igualmente mensurados para efeito comparativo. De acordo com os resultados obtidos concluiu-se que o sulfato de atropina näo deve ser administrado como medicaçäo pré-anestésica, por potencializar a taquicardia induzida pela associaçäo tiletamina/zolazepam. A levomepromazina, além de inibir a sialorréia, mantém a estabilidade cardiorrespiratória e apresenta açäo potencializadora dos efeitos anestésicos da associaçäo.
Assuntos
Animais , Cães , Adjuvantes Anestésicos/farmacologia , Analgésicos não Narcóticos/farmacologia , Anestésicos Dissociativos/farmacologia , Anestesia/veterinária , Atropina/farmacologia , Hipnóticos e Sedativos/farmacologia , Metotrimeprazina/farmacologia , Tiletamina/farmacologia , Zolazepam/farmacologiaRESUMO
The aim of this study was to investigate the effect of levomepromazine and atropine sulfate as a premedication to the dissociative anesthesia produced by a tiletamine/zolazepam combination. Ten dogs were randomly assigned to each of the three groups: control, atropine and levomepromazine. Fifteen minutes before tiletamine/zolazepam, the dogs were treated either with atropine sulfate (0.044mg/kg, subcutaneously) or levomepromazine (1.0mg/kg, intravenously), and the control group with saline (0.2ml/kg, intravenously). The tiletamine/zolazepam combination (10mg/kg) was administered intramuscularly to all dogs of the three groups. ECG, temperature, respiratory rate, tidal volume, minute volume, heart rate, arterial blood pressure, arterial blood-gases, degree of analgesia, skeletal muscle relaxation, ocular, pharyngeal and interdigital reflexes were measured before and 15 minutes after premedication and at 15, 30, 60 and 105 minutes afier tiletamine/zolazepam administration. In addition. the amount of salivary secretion, duration of induction, surgical anesthesia and recovery, were also evaluated. The results suggested that atropine should not be used as premedication in combination with tiletamine/zolazepam due its synergic effect on the tachycardia. Levomepromazine reduced the amount of salivary flow, produced minimal changes in the cardiorespiratory variables and potentiated the anesthesia with tiletamine/zolazepam.
O objetivo desta pesquisa foi avaliar o emprego da atropina e da levomepromazina como medicações pré-anestésicas para a anestesia pela associação tiletamina/zolazepam. Foram empregados 30 cães, distribuídos em três grupos iguais. O grupo 1 (controle) foi tratado com 0,2 ml/kg de solução fisiológica (placebo) por via intravenosa; o grupo 2 com 0,044mg/kg de sulfato de atropina por via subcutânea e o grupo 3 com 1mg/kg de cloridrato de levomepromazina por via intravenosa. Quinze minutos após, todos os grupos receberam a associação tiletamina/zolazepam na dose de 10mg/kg por via intramuscular. Antes da medicação pré-anestésica, 15 minutos após a mesma e aos 15, 30, 60 e 105 minutos após a administração da associação tiletamina/zolazepam foram registrados: ECG, temperatura, freqüência respiratória, volume corrente, volume minuto, freqüência cardíaca, pressão arterial, valores hemogasométricos arteriais, graus de analgesia e miorrelaxamento e reflexos protetores. Outros dados como: secreção salivar, período de latência, período anestésico hábil e período de recuperação foram igualmente mensurados para efeito comparativo. De acordo com os resultados obtidos concluiu-se que o sulfato de atropina não deve ser administrado como medicação pré-anestésica, por potencializar a taquicardia induzida pela associação tiletamina/zolazepam. A levomepromazina, além de inibir a sialorréia, mantém a estabilidade cardiorrespiratória e apresenta ação potencializadora dos efeitos anestésicos da associação.
RESUMO
The aim of this study was to investigate the effect of levomepromazine and atropine sulfate as a premedication to the dissociative anesthesia produced by a tiletamine/zolazepam combination. Ten dogs were randomly assigned to each of the three groups: control, atropine and levomepromazine. Fifteen minutes before tiletamine/zolazepam, the dogs were treated either with atropine sulfate (0.044mg/kg, subcutaneously) or levomepromazine (1.0mg/kg, intravenously), and the control group with saline (0.2ml/kg, intravenously). The tiletamine/zolazepam combination (10mg/kg) was administered intramuscularly to all dogs of the three groups. ECG, temperature, respiratory rate, tidal volume, minute volume, heart rate, arterial blood pressure, arterial blood-gases, degree of analgesia, skeletal muscle relaxation, ocular, pharyngeal and interdigital reflexes were measured before and 15 minutes after premedication and at 15, 30, 60 and 105 minutes afier tiletamine/zolazepam administration. In addition. the amount of salivary secretion, duration of induction, surgical anesthesia and recovery, were also evaluated. The results suggested that atropine should not be used as premedication in combination with tiletamine/zolazepam due its synergic effect on the tachycardia. Levomepromazine reduced the amount of salivary flow, produced minimal changes in the cardiorespiratory variables and potentiated the anesthesia with tiletamine/zolazepam.
O objetivo desta pesquisa foi avaliar o emprego da atropina e da levomepromazina como medicações pré-anestésicas para a anestesia pela associação tiletamina/zolazepam. Foram empregados 30 cães, distribuídos em três grupos iguais. O grupo 1 (controle) foi tratado com 0,2 ml/kg de solução fisiológica (placebo) por via intravenosa; o grupo 2 com 0,044mg/kg de sulfato de atropina por via subcutânea e o grupo 3 com 1mg/kg de cloridrato de levomepromazina por via intravenosa. Quinze minutos após, todos os grupos receberam a associação tiletamina/zolazepam na dose de 10mg/kg por via intramuscular. Antes da medicação pré-anestésica, 15 minutos após a mesma e aos 15, 30, 60 e 105 minutos após a administração da associação tiletamina/zolazepam foram registrados: ECG, temperatura, freqüência respiratória, volume corrente, volume minuto, freqüência cardíaca, pressão arterial, valores hemogasométricos arteriais, graus de analgesia e miorrelaxamento e reflexos protetores. Outros dados como: secreção salivar, período de latência, período anestésico hábil e período de recuperação foram igualmente mensurados para efeito comparativo. De acordo com os resultados obtidos concluiu-se que o sulfato de atropina não deve ser administrado como medicação pré-anestésica, por potencializar a taquicardia induzida pela associação tiletamina/zolazepam. A levomepromazina, além de inibir a sialorréia, mantém a estabilidade cardiorrespiratória e apresenta ação potencializadora dos efeitos anestésicos da associação.
RESUMO
The aim of this work was evaluate the possibility of the use of the metaraminol bitartarate to blockade the decrease of the blood pressure produced by levomepromazine HCL in dogs. To this 20 crossbreed adult dogs, males and females, with average weight from 8 to 12 kg, were separated in two groups with 10 dogs each (GI and G1I). To the GI was administered, intravenously, 2 mg/kg of levomepromazine. Fifteen minutes after was administered, by the same way, 0.5 ml of saline solution (0.9%). The systolic blood pressure (PA), heart rate (FC), respiratory frequency (FR), body temperature (T) and eletrocardiographic analysis (Dll) was evaluated before and after the administration of the levomepromazine at 15 minutes of intervals, during 60 minutes. To the GII was applied the same method but the saline solution was replaced by the metaraminol at 0.1 mg/kg, administered by the intravenous way. The numeric data was evaluated by the profile analysis as statistic method. The results showed that the metaraminol increase the blood pressure and decrease the heart rate. The respiration and the body temperature were not changed with the use of metaraminol and the drugs administered did not produce eletrocardiographic alterations. The conclusion is that the use of metaraminol is indicated after the use of levomepromazine in dogs.
Avaliou-se a possibilidade do uso do bitartarato de metaraminol, visando o bloqueio da hipotensão produzida pelo cloridrato de levomepromazina em cães. Foram empregados 20 cães, machos e fêmeas, adultos, com pesos compreendidos entre 8 e 12 kg. Os animais foram divididos em dois grupos iguais (GI e GII). Aos cães do GI foi administrada, por via intravenosa, levomepromazina na dose de 2 mg/kg, seguida, 15 minutos após, de 0,5 ml de solução salina 0,9%. A pressão arterial sistólica (PAS), frequências cardíaca (FC) e respiratória (FR), temperatura retal (T) e avaliação eletrocardiográfica na derivação DII foram observadas antes da aplicação da levomepromazina e após a mesma, em intervalos de 15 minutos durante 60 minutos. Aos cães do GII foi aplicada a mesma metodologia, substituindo-se, porém, a solução salina pelo metaraminol na dose de 0,1 mg/kg, pela via intravenosa. Os valores obtidos foram submetidos à avaliação estatística pelo método de Análise de Perfil. Os resultados mostraram que o metaraminol produziu um aumento da PAS e diminuição da FC, além de promover menor queda da T e melhora dos valores de FR. Não foram observadas alterações na eletrocardiografia que pudessem ser atribuídas aos fármacos empregados. Concluiu-se que o metaraminol é seguro e indicado quando se emprega a levomepromazina, em cães.
RESUMO
Relato de um caso de osteocondrose dissecante na articulação escapulo umeral (ombro) em um bovino, macho, SRD, com idade de 5 meses, com história de claudicação a mais ou menos 10 dias. No exame radiográfico, a articulação apresentou-se com pequena alteração na cabeça do úmero e a região crânio central da cavidade glenóide da escápula apresentava-se totalmente destruída, numa área de 3 cm de diâmetro por 1 cm de profundidade, e a tuberosidade infra glenóide e suas adjacências com esclerose óssea. 0 tratamento cirúrgico constou de um acesso crânio lateral da articulação, com tenotomia do músculo infraespinhoso para expor as lesões da osteocondrose dissecante na articulação. O acesso mostrou-se viável e o animal após 3 meses de cirurgia apresentou-se totalmente reabilitado.
RESUMO
Relato de um caso de osteocondrose dissecante na articulação escapulo umeral (ombro) em um bovino, macho, SRD, com idade de 5 meses, com história de claudicação a mais ou menos 10 dias. No exame radiográfico, a articulação apresentou-se com pequena alteração na cabeça do úmero e a região crânio central da cavidade glenóide da escápula apresentava-se totalmente destruída, numa área de 3 cm de diâmetro por 1 cm de profundidade, e a tuberosidade infra glenóide e suas adjacências com esclerose óssea. 0 tratamento cirúrgico constou de um acesso crânio lateral da articulação, com tenotomia do músculo infraespinhoso para expor as lesões da osteocondrose dissecante na articulação. O acesso mostrou-se viável e o animal após 3 meses de cirurgia apresentou-se totalmente reabilitado.
RESUMO
The authors report a case of hipertrophic retraction of the endochondral cartilage in both ulnar metaphysis in a Great Dane racing dog. The animal was examined radiographically when it was seven-month old and presented marked deformity in the forelimbs due to growth retraction of the distal ulnar physeal line and development of cone in the distal ulnar metaphysis, being more accentuated in the right forelimb. The radiolucent cone extended along the physeal lines from the metaphyseal region to the interior of the diaphysis. At 12 months of age, legs presented deformity and later at the age of 18 and 30 months they showed secundary alterations, such as: - apparent withdrawal of growth with ulnar shortening and bowing of the cranial radius.
Os autores relatam um caso de retração hipertrófica da cartilagem endocondral em ambas metáfises ulnar em cão da raça Dogue Alemão. O animal foi examinado radiologicamente aos sete meses e apresentou marcada deformidade nos membros anteriores devido à retração do crescimento da linha fisária distai ulnar e ó desenvolvimento de cone nas metáfises distais ulnares, sendo mais acentuado no membro anterior direito. O cone apresentava-se como uma faixa radioluscente extendendo dorsalmente com as linhas fisárias, através da região metafisária para o interior da diáfise. Aos 12 meses os membros apresentavam-se deformados, e, posteriormente, aos 18 e 30 meses mostravam alterações secundárias, tais como: retardamento aparente do crescimento com encurtamento ulnar e arqueamento cranial do rádio.
RESUMO
The authors report a case of hipertrophic retraction of the endochondral cartilage in both ulnar metaphysis in a Great Dane racing dog. The animal was examined radiographically when it was seven-month old and presented marked deformity in the forelimbs due to growth retraction of the distal ulnar physeal line and development of cone in the distal ulnar metaphysis, being more accentuated in the right forelimb. The radiolucent cone extended along the physeal lines from the metaphyseal region to the interior of the diaphysis. At 12 months of age, legs presented deformity and later at the age of 18 and 30 months they showed secundary alterations, such as: - apparent withdrawal of growth with ulnar shortening and bowing of the cranial radius.
Os autores relatam um caso de retração hipertrófica da cartilagem endocondral em ambas metáfises ulnar em cão da raça Dogue Alemão. O animal foi examinado radiologicamente aos sete meses e apresentou marcada deformidade nos membros anteriores devido à retração do crescimento da linha fisária distai ulnar e ó desenvolvimento de cone nas metáfises distais ulnares, sendo mais acentuado no membro anterior direito. O cone apresentava-se como uma faixa radioluscente extendendo dorsalmente com as linhas fisárias, através da região metafisária para o interior da diáfise. Aos 12 meses os membros apresentavam-se deformados, e, posteriormente, aos 18 e 30 meses mostravam alterações secundárias, tais como: retardamento aparente do crescimento com encurtamento ulnar e arqueamento cranial do rádio.