RESUMO
PURPOSE: To retrospectively analyze the electroclinical features, etiology, treatment and prognosis of 117 patients with encephalopathy with status epilepticus during sleep (ESES) or continuous spike and waves slow sleep (CSWSS) syndrome with a long-term follow-up. METHODS: Charts of 117 patients with ESES/CSWSS syndrome followed between 1990 and 2012 were analyzed. Inclusion criteria were: (1) focal seizures or apparently generalized seizures and focal EEG epileptiform discharges; (2) further occurrence of atypical absences, and myoclonic, atonic, and/or generalized seizures; (3) cognitive impairment and/or behavior disturbances; (4) continuous spike-and-wave discharges during slow sleep in more than 85% of non-REM sleep. Patients with spike-and-wave discharges in less than 85% of slow sleep were also analyzed. KEY FINDINGS: 'Mean follow-up from onset of ESES/CSWSS was 13 years (range, 2-22 years) in the symptomatic/structural and non-idiopathic group consisting of 79 children and 10.5 years (range, 2-21 years) in the idiopathic group consisting of 38 children. The comparison of clinical findings and localization of paroxysmal EEG abnormalities (focal, multifocal, or generalized) at the different stages (before, during, and after ESES/CSWSS) and the percentage of spike-wave index during ESES/CSWSS between the symptomatic/structural and non-idiopathic and the idiopathic group was not statistically significant. SIGNIFICANCE: ESES/CSWSS syndrome is an epileptic encephalopathy with similar electroclinical findings in children with a >85% spike-wave index and those with a <85% spike-wave index. In this series of patients, the most commonly used treatments were clobazam, ethosuximide, sulthiame, alone or in combination. In refractory cases, high-dose steroids were administered. Among the AED responders, the idiopathic cases returned to normality and the structural cases returned to baseline cognitive development.
Assuntos
Transtornos do Sono-Vigília/diagnóstico , Transtornos do Sono-Vigília/fisiopatologia , Sono/fisiologia , Estado Epiléptico/diagnóstico , Estado Epiléptico/fisiopatologia , Adolescente , Criança , Pré-Escolar , Eletroencefalografia/métodos , Feminino , Seguimentos , Humanos , Masculino , Estudos Retrospectivos , Transtornos do Sono-Vigília/epidemiologia , Estado Epiléptico/epidemiologia , Adulto JovemRESUMO
Objetivo: Descrever os aspectos relativos à terapêutica da hipertensão em pacientes atendidos no Ambulatório de Especialidades Médicas - UNISUL entre março de 2003 a abril de 2005. Método: Estudo observacional com delineamento tipo coorte. A amostra foi constituída por 165 adultos, portadores de hipertensão e que realizaram 2 consultas com intervalo de pelo menos 2 meses. O instrumento de coleta de dados foi o protocolo de pesquisa. Foi realizada a aferição da pressão arterial (PA) na 13 e 23 consultas e anotadas as terapêuticas medicamentosas realizadas. PA de 140/90 mmHg foi considerada controlada O IMC, a presença de tabagismo e de medicações predisponentes de hipertensão também foram avaliados. Resultados: A média de idade foi 50,1 anos. A maioria dos pacientes referiu nunca ter fumado. A média do IMC foi 32,1. Na 13 consulta, a PA sistólica teve como média 152,7 mmHg e a diastólica 94,lmmHg. Já na 23 consulta, a média da PA sistólica foi de 139,4mmHg e da diastólica 87,6mmHg. Não houve diferença estatisticamente significativa ao relacionar a PA sistólica e diastólica médias na 13 e 23 consultas em relação ao sexo. Terapia prévia à 13 consulta foi observada em 81 % dos pacientes, na maioria mulheres. Mono e dupla terapias foram as mais freqüentes em ambos os sexos. IECA e Diurético foram os medicamentos mais utilizados. O controle da PA foi alcançado em 49,7% dos pacientes. A dislipidemia e a diabete melito foram as doenças associadas à HAS mais prevalentes. Observou-se que a maioria das doenças, com exceção do acidente vascular cerebral e da insuficiência renal, foram mais freqüentes nas mulheres. A prevalência da diabete melito e da insuficiência coronariana foram iguais em ambos os sexos. Os AINEs e os antidepressivos foram os medicamentos predisponentes de HAS mais freqüentemente utilizados pelas mulheres. Os homens utilizaram mais os corticosteróides...