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Rev. Cient. CRO-RJ (Online) ; 3(3): 24-30, Sept.-Dec. 2018.
Artigo em Inglês | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1021974

RESUMO

Purpose: This cross-sectional study evaluates the impact of self-perceived malocclusion on oral health-related quality of life (OHRQoL) and also whether aesthetic self-assessment is similar to professional evaluation. Methods : this cross- sectional study gathered 63 adults aged 18­36 years (28.68 ± 4.99), 42 women and 21 men, with no history of orthodontic treatment. OHRQoL was evaluated using the Brazilian short version of the Oral Health Impact Profile questionnaire (OHIP- 14). Perception of malocclusion was evaluated using the aesthetic component of the Index of Complexity, Outcome and Need (ICON), socioeconomic status and the Economic Classification Criteria of Brazil. Statistical analysis was conducted using the Mann­Whitney test, Spearman correlations and Wilcoxon test, with p < 0.05. Results : the overall average score and standard deviation for OHIP-14 was 5.17 (± 6.50). There was a weak correlation between the aesthetic component perceived by the participants and their evaluation of quality of life. Only the psychological domains (psychological discomfort and psychological disability) showed significant poor correlations. Gender and socioeconomic status did not affect aesthetic perception of malocclusion and OHRQoL. There was a significant difference between the professional assessments and those of participants. Conclusion : significant weak correlations between self- erceived malocclusion and OHRQoL were found in participants who were not seeking orthodontic treatment; the greatest impacts were seen in the domains of psychological discomfort and psychological disability, and aesthetic self-perceived malocclusion was significantly less relevant than the professional evaluation in this studied group.


Objetivo: Este estudo transversal teve como objetivo avaliar o impacto da má oclusão autopercebida na qualidade de vida relacionada à saúde bucal (OHRQoL) e também avaliar se a autoavaliação estética é semelhante à avaliação profissional. Métodos : Foram avaliados 63 adultos com idades entre 18 e 36 anos (28,68 ± 4,99), 42 mulheres e 21 homens, sem histórico de tratamento ortodôntico. A OHRQoL foi avaliada utilizando a versão brasileira do questionário Oral Health Impact Profile (OHIP-14). A percepção da má oclusão foi avaliada utilizando-se o componente estético do Índice de Complexidade, Resultado e Necessidade (ICON) e o nível socioeconômico foi avaliado com os Critérios de Classificação Econômica do Brasil. A análise estatística foi realizada pelo teste de Mann-Whitney, correlações de Spearman e teste de Wilcoxon, com p<0,05. Resultados : A pontuação média geral e desvio padrão para o OHIP-14 foi de 5,17 (±6,50). Houve fraca correlação entre o componente estético percebido pelos participantes e a avaliação de sua OHRQoL. Apenas os domínios psicológicos (desconforto psicológico e incapacidade psicológica) apresentaram correlações significativas, porém pobres. O sexo e o nível socioeconômico não afetaram a percepção estética da má oclusão e a OHRQoL. Houve diferença significativa entre as avaliações profissionais e dos participantes. Conclusão : Correlações fracas e significativas entre a má-oclusão autopercebida e a OHRQoL foram encontradas em participantes que não procuravam tratamento ortodôntico, onde os maiores impactos foram observados nos domínios desconforto psicológico e incapacidade psicológica. A má-oclusão estética percebida pelos participantes foi significativamente menos relevante do que a avaliação profissional neste grupo estudado.


Assuntos
Ortodontia , Qualidade de Vida , Autoavaliação (Psicologia) , Saúde Bucal , Estética Dentária , Má Oclusão
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