RESUMO
Malignant Melanoma is a high mortality neoplasm. The involvement of the nail apparatus is rare, with only 2 out of 3 patients seeking medical attention as the result of recent nail melanocytic lesions. This results in late diagnosis and a prognosis worse than cutaneous melanoma. We report a female, presenting with ulcerative lesions with clinical and laboratory features compatible with leishmaniasis. On return after treatment initiation a longitudinal melanonychia was observed on her first right finger. Biopsy of the nail matrix was performed. Histopathology was compatible with melanoma in situ. Longitudinal melanonychia is not a specific sign for melanoma and it is important that the dermatologist should identify the suspect lesions correctly. The incidental diagnosis of nail melanoma in situ in our case significantly impacted the patient's survival.
Assuntos
Melanoma/patologia , Doenças da Unha/patologia , Neoplasias Cutâneas/patologia , Adolescente , Biópsia , Feminino , Humanos , Unhas/patologiaRESUMO
Malignant Melanoma is a high mortality neoplasm. The involvement of the nail apparatus is rare, with only 2 out of 3 patients seeking medical attention as the result of recent nail melanocytic lesions. This results in late diagnosis and a prognosis worse than cutaneous melanoma. We report a female, presenting with ulcerative lesions with clinical and laboratory features compatible with leishmaniasis. On return after treatment initiation a longitudinal melanonychia was observed on her first right finger. Biopsy of the nail matrix was performed. Histopathology was compatible with melanoma in situ. Longitudinal melanonychia is not a specific sign for melanoma and it is important that the dermatologist should identify the suspect lesions correctly. The incidental diagnosis of nail melanoma in situ in our case significantly impacted the patient's survival.
Melanoma Maligno é uma neoplasia de alta mortalidade, sendo raro o acometimento do aparelho ungueal. Apenas 2/3 dos pacientes procuram atendimento médico devido lesão melanocítica ungueal recente, tornando o diagnóstico tardio e com prognóstico pior que do melanoma cutâneo. Descreve-se um caso de paciente sexo feminino, apresentando lesões ulceradas com características clínico-laboratoriais compatíveis com leishmaniose tegumentar americana. No retorno após início do tratamento foi observada melanoníquia longitudinal no primeiro quirodáctilo direito. Realizada biópsia da matriz ungueal com histopatológico compatível com melanoma in situ. Melanoníquia longitudinal não é sinal específico de melanoma. A identificação das lesões suspeitas é importante tarefa dos dermatologistas. O diagnóstico incidental de melanoma ungueal in situ do caso relatado resultou em grande impacto na sobrevida da paciente.
Assuntos
Adolescente , Feminino , Humanos , Melanoma/patologia , Doenças da Unha/patologia , Neoplasias Cutâneas/patologia , Biópsia , Unhas/patologiaRESUMO
FUNDAMENTOS: A Organização Mundial da Saúde - OMS e o Ministério da Saúde do Brasil recomendam a adoção da classificação operacional para fins terapêuticos (multi ou paucibacilar). Discute-se a validade dessa classificação tomando como referência o resultado do exame baciloscópico. OBJETIVO: Verificar a sensibilidade e especificidade da classificação clínica operacional que leva em consideração exclusivamente o número de lesões cutâneas e daquela que considera o espessamento de troncos neurais, além do número de lesões cutâneas, relacionando-as com o resultado do exame baciloscópico. MÉTODO: Como fonte de informação foram consultados os prontuários de pacientes com diagnóstico de hanseníase no período de janeiro de 2000 a março de 2001, na Fundação Alfredo da Matta, em Manaus, AM, onde estavam registrados os dados demográficos, clínicos e laboratoriais. RESULTADOS: A classificação clínica baseada exclusivamente no número de lesões cutâneas mostrou sensibilidade de 73,6 por cento e especificidade de 85,6 por cento com relação à baciloscopia. A classificação que combina o número de lesões cutâneas e de nervos espessados demonstrou sensibilidade de 75,8 por cento e especificidade de 71,8 por cento. CONCLUSÃO: A classificação clínica da hanseníase baseada no número de lesões cutâneas mostrou, neste estudo, valores de sensibilidade e especificidade similares aos descritos em estudos realizados em outros países. Quando se acrescentou à classificação outro parâmetro clínico, a presença de nervos periféricos espessados, ocorreu significativa diminuição da especificidade, sem aumento estatisticamente significativo da sensibilidade.
RESUMO
This study was undertaken to assess whether the immunoperoxidase technique using anti-BCG serum is able to confirm the diagnosis of early leprosy among patients whose unique clinical manifestation is a localized area of sensory loss, in a higher proportion than the routine mycobacterial staining methods, namely hematoxylin-eosin and Wade. The study was held in the north of a hyper-endemic area of leprosy, Manaus, Amazonas (Brazil). Fifty-one paraffin-embedded skin biopsy blocks were retrieved and processed for the immunohistochemical study, by means of anti-BCG polyclonal antibodies for the detection of mycobacterial antigens. The routine stains confirmed the leprosy diagnosis in 17% of the cases, while the immunostaining method confirmed it in 47%. The McNemar test showed that the observed difference between these two techniques was statistically significant (p = < 0.05). In the same way, 50 blocks of skin conditions considered in the differential histopathological diagnosis of early leprosy were processed for the immunohistochemical test to analyze the possibility of false-positive results which occurred in 8 (16%) patients. The study suggests that immunostaining may increase the proportion of the routine histological diagnosis of leprosy in patients who have sensory loss only, even while using biopsies obtained in fieldwork conditions. This is very advantageous in hyper-endemic areas and in areas that are in the post-elimination period of leprosy control where sensory loss may be a sentinel sign of the disease.