RESUMO
As perfurações esofágicas ainda representam um desafio quanto ao diagnóstico e tratamento. Objetivo - Descrever a experiência do serviço no tratamento das perfurações de esôfago...
Perforation of the esophagus remains a diagnostic and therapeutic challenger. Aim - To review our experience in the management of esophageal perforation...
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Mediastinite/diagnóstico , Perfuração Esofágica/diagnóstico , Prognóstico , Mediastinite/complicações , Perfuração Esofágica/complicações , Perfuração Esofágica/terapiaRESUMO
Rabdomissarcoma raramente acomete o sistema digestório e a região pararretal. Os autores relatam o caso clínico de um paciente de 40 anos, com história de fezes em fita há um ano, acompanhadas de tenesmo e episódios esporádicos de enterorragia. Ao exame físico apresentava-se em bom estado geral, corado e hidratado. Ao exame proctológico evidenciava-se abaulamento na região perianal direita onde palpava-se tumoração endurecida. Ao toque retal, até 8cm da margem anal, a tumoração ocupava aproximadamente 30por cento da luz, fixa, com mucosa aparentemente lisa, sem sangue na luva. Submetido à biopsia incisional da lesão, por via perianal, o exame anatomopatológico revelou sarcoma pouco diferenciado grau III, com estudo imunohistoquímico revelando rabdomiossarcoma embrionário. Exames de imagem (ultra-som e tomografia computadorizada) diagnosticaram lesão expansiva sólida e heterogênea, com pequena área de liquefação, medindo 7,5x7x7cm, envolvendo esfíncter anal externo. Colonoscopia e exames de estadiamento não mostraram nenhuma outra anormalidade. O paciente foi submetido à amputação abdominoperineal de reto com esvaziamento ganglionar e colostomia terminal. Em razão da infiltração tumoral às estruturas adjacentes, houve lesões em uretra prostática, região póstero-lateral direita da bexiga com desinserção do ureter, sendo as primeiras suturadas e o ureter reimplantado. Apresentou boa evolução, sem complicações pós-operatórias. Foi encaminhado para radio e quimioterapia, mas não realizou o tratamento complementar. Atualmente encontra-se no quarto mês de pós-operatório, apresentando-se em boas condições clínicas.