RESUMO
Este estudo visa a analisar as questões intrínsecas do conceito qualidade de vida, abordando as dificuldades de se adotar modelos de instrumentos mais utilizados nos países desenvolvidos. Foi observado que em grande parte dos instrumentos há um enfoque mais acentuado na percepção subjetiva das relações com o mundo. Em contrapartida, são apresentados alguns instrumentos de qualidade de vida mais direcionada aos aspectos externos da realidade. Muitos autores apresentam semelhança na escolha de indicadores para a descrição da qualidade de vida de grupos humanos. Foi desenvolvida a análise de alguns instrumentos entre os mais conhecidos no meio científico, como forma de esclarecimento dos aspectos que abordam. As considerações finais nos levam ao encontro da recomedação de que é necessário que se busque conhecer os diversos tipos de questionários, tabelas e escalas disponíveis e verificar qual melhor se adapta à realidade que se quer medir, observando o equilíbrio entre os apectos externos e internos (condições gerais e percepção subjetiva do mundo).