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1.
Rio de Janeiro; s.n; s.n; 20240000. 99 p.
Tese em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1572278

RESUMO

A pouca sedação em Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP) pode gerar estresse psicológico e físico desnecessário, além de extubação acidental. Em contrapartida, a super sedação pode provocar o uso da ventilação mecânica prolongada, levando ao maior tempo de internação dentro da UTIP, além de síndrome de abstinência, tolerância e delírio. Neste sentido, delimitou-se como objeto de estudo a identidade do cuidado de enfermagem frente às reações adversas do uso de analgésicos e sedativos nas crianças gravemente doentes. Os objetivos são: descrever as reações adversas do uso de sedativos e analgésicos identificadas pela equipe de enfermagem; analisar a prática do cuidado da equipe de enfermagem frente às reações adversas do uso de sedativos e analgésicos nas crianças; e discutir as implicações da prática do cuidado da enfermagem prestada à criança que apresenta reações adversas no uso de analgésicos e sedativos. Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa. Foram entrevistados 15 membros da equipe de enfermagem que trabalhavam em uma UTIP de um hospital especializado em doenças crônicas e raras, utilizando-se a técnica de entrevista, o formulário de caracterização dos participantes, o diário de campo para observação não participante e a coleta de informações nos prontuários. Contou-se com o apoio do software Iramuteq para realizar a Análise Textual Discursiva. Obteve-se que as principais reações adversas identificadas pelos profissionais de enfermagem foram irritabilidade, choro e agitação. A prática do cuidado de enfermagem é desenvolvida de acordo com as reações adversas previamente identificadas e varia conforme profissional de enfermagem que atende a criança, não existindo um padrão institucional pré-estabelecido. Entre os cuidados descritos estão: banho momo, administração de doses fracionadas de sedação segundo a prescrição médica e acalento pelo familiar responsável ou pelo próprio profissional. No entanto, não foram observados registros no prontuário acerca dessas reações adversas, bem como desses cuidados relatados. Destaca-se que existe insegurança por parte da equipe de enfermagem no que tange os seus conhecimentos sobre as reações adversas relacionadas ao uso de sedativos e analgésicos e, como implicações para a prática, a falta de identidade no seu cuidado interferindo em sua autonomia e protagonismo profissional, sendo a figura do médico percebida como o mais atuante nessa temática. Conclui-se que a equipe de enfermagem reconhece alguns sinais e sintomas das reações adversas no uso de sedativos e analgésicos. Todavia, se faz necessário um aprimoramento e atualizações frente à utilização desses medicamentos, suas reações adversas e cuidados que devem ser prestados, de modo a reconhecer sua atuação e perceber sua posição dentro da equipe multiprofissional.


Inadequate sedation in Pediatric Intensive Care Units (PICU) can generate unnecessary psychological and physical stress, in addition to accidental extubating. On the other hand, oversedation can lead to the use of prolonged mechanical ventilation, leading to longer hospitalization in the PICU in addition to withdrawal syndrome, tolerance, and delirium. In this sense, the identity of nursing care in the face of adverse reactions from the use of analgesics and sedatives in seriously ill children was defined as the object of study. The objectives are to describe the adverse reactions caused using sedatives and analgesics identified by the nursing team; analyze the care practice of the nursing team in the face of adverse reactions from the use of sedatives and analgesics in children; and discuss the implications of nursing care practice provided to children who present adverse reactions to the use of analgesics and sedatives. This is a qualitative study. Fifteen members of the nursing team who worked in a PICU of a hospital specializing in chronic and rare diseases were interviewed, using the interview technique, the participant characterization form, the field diary for non-participant observation and data collection. information in medical records. The Iramuteq software was supported, and discursive textual analysis was used. It was found that the main adverse reactions identified by nursing professionals were irritability, crying and agitation. The practice of nursing care is developed according to previously identified adverse reactions and varies depending on the nursing professional who cares for the child, and there is no pre-established institutional standard. Among the care described are warm bath, administration of fractional doses of sedation according to medical prescription and comfort by the responsible family member or by the professional himself, however, no records were observed in the medical records regarding these adverse reactions, as well as this reported care. It is noteworthy that there is insecurity on the part of the nursing team regarding their knowledge about adverse reactions related to the use of sedatives and analgesics and, as implications for practice, the lack of identity in their care, interfering with their autonomy and protagonism professional, with the doctor being perceived as the most active on this topic. It is concluded that the nursing team recognizes some signs and symptoms of adverse reactions in the use of sedatives and analgesics, however, improvement and updates are necessary regarding the use of these medications, their adverse reactions and the care that must be provided to recognize their performance and understand their position within the multidisciplinary team.


Una mala sedación en las Unidades de Cuidados Intensivos Pediátricos (UCIP) puede generar estrés psicológico y físico innecesario, además de extubaciones accidentales. Por otro lado, la sobresedación puede llevar al uso de ventilación mecánica prolongada, provocando una hospitalización más prolongada en la UCIP además de síndrome de abstinencia, tolerancia y dehrio. En este sentido, se definió como objeto de estudio la identidad del cuidado de enfermería ante las reacciones adversas por el uso de analgésicos y sedantes en niños gravemente enfermos. Los objetivos son: describir las reacciones adversas provocadas por el uso de sedantes y analgésicos identificadas por el equipo de enfermería; analizar la práctica de cuidados del equipo de enfermería ante las reacciones adversas por el uso de sedantes y analgésicos en niños; y discutir las implicaciones de la práctica de los cuidados de enfermería brindados a niños que presentan reacciones adversas al uso de analgésicos y sedantes. Este es un estudio cualitativo. Se entrevistó a quince miembros del equipo de enfermería que trabajaban en una UCIP de un hospital especializado en enfermedades crónicas y raras, utilizando la técnica de la entrevista, la ficha de caracterización participante, el diario de campo para la observación no parficipante y la recolección de información en historias clínicas. Se apoyó el software Iramuteq y se utiliz6 análisis textual discursivo. Se encontró que las principales reacciones adversas identificadas por los profesionales de enfermería fueron irritabilidad, llanto y agitaci6n. La práctica del cuidado de enfermería se desarrolla según reacciones adversas previamente identificadas y varía dependiendo del profesional de enfermería que atiende al niño, no existiendo un estándar institucional preestablecido. Entre los cuidados descritos se encuentran: baño tibio, administración de dosis fraccionadas de sedación según prescripción médica y confort por parte del familiar responsable o por el propio profesional, sin embargo, no se observaron registros en las historias clínicas respecto a estas reacciones adversas, así como estos ínformamn cuidados. Se destaca que existe inseguridad por parte del equipo de enfermería respecto de su conocimiento sobre las reacciones adversas relacionadas al uso de sedantes y analgésicos y, como implicaciones para la práctica, la falta de identidad en su cuidado, interfiriendo en su autonomía y protagonismo profesional, siendo el médico el más activo en este tema. Se concluye que el equipo de enfermería reconoce algunos signos y síntomas de reacciones adversas en el uso de sedantes y analgésicos, sin embargo, es necesario mejorar y actualizar respecto al uso de estos medicamentos, sus reacciones adversas y los cuidados que se deben brindar para reconocer su desempeño y comprender su posición dentro del equipo multidisciplinario.


Assuntos
Analgésicos/efeitos adversos , Hipnóticos e Sedativos/efeitos adversos , Enfermagem Pediátrica , Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica
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