RESUMO
The present study describes and analyzes experimental results of a study performed with street vendors exposed to noise pollution by monitoring daily variations in cortisol levels taking into account the influence of variables such as age and body mass index (BMI). The study was conducted with 17 male street vendors, inhabitants of Uberlândia - Brazil, who work in the central region of the city. The levels of exposure to noise were assessed using an audio dosimeter and, every two hr, samples of saliva were collected for determination of salivary cortisol levels through an enzymatic immunoassay. The measured equivalent A-weighted sound level (LAeq) ranged from 70.2 to 76.6 dB (A) during the monitoring period of endogenous salivary cortisol levels. Morning levels of cortisol in street vendors were higher in older and overweight individuals. The noise levels to which the subjects were exposed were above the acoustic comfort threshold established by the World Health Organization and hence may be associated with severe discomfort and stress.
Assuntos
Índice de Massa Corporal , Hidrocortisona/metabolismo , Ruído/efeitos adversos , Estresse Ocupacional/psicologia , Estresse Psicológico/psicologia , Adulto , Fatores Etários , Brasil , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Estresse Ocupacional/fisiopatologia , Saliva/química , Estresse Psicológico/fisiopatologia , Adulto JovemRESUMO
A doença inflamatória pélvica (DIP) consiste em espectro de infecções do trato genital superior que inclui: endometrite, salpingite, abscesso tubo-ovariano e/ou peritonite pélvica. Constitui-se em infecção polimicrobiana do trato genital superior feminino devido à sua contaminação pelos microrganismos do endocérvice e da vagina. São fatores de risco para o desenvolvimento de DIP: idade entre 15-24 anos, vida sexual ativa, múltiplos parceiros, inserção de dispositivo intra-uterino (DIU) há menos de 20 dias e história pregressa de DIP. Procedimentos e cirurgias pélvicos com manipulação de canal cervical podem predispor à infecção por alterarem a barreira cervical protetora. A DIP é um dos processos infecciosos mais frequentes nas mulheres em idade reprodutiva e é entidade de difícil diagnóstico devido às manifestações clínicas diversas. O diagnóstico é muito provável diante de dor à palpação cervical, uterina e/ou de anexos, acompanhados de febre, corrimento vaginal mucopurulento ou leucorreia, sangramento intermenstrual e pós-coito, dispareunia, disúria e polaciúria. O tratamento da DIP deve prover antibioticoterapia empírica de amplo espectro para os patógenos mais prováveis: N. gonorrhoeae e C. trachomatis, pois o rastreamento negativo para esses organismos não exclui infecção do trato reprodutivo superior. A precocidade das medidas terapêuticas é importante na prevenção de sequelas de longo prazo e a opção por tratamento ambulatorial ou hospitalar deve ser baseada no julgamento médico. Parceiros sexuais de mulheres com DIP devem ser examinados e tratados caso tenham tido relação sexual com a paciente nos 60 dias anteriores ao aparecimento dos sintomas. O rastreamento e tratamento da infecção por clamídia em mulheres sexualmente ativas diminui o risco de elas contraírem DIP. Grávidas com suspeita de DIP devem ser internadas para receber tratamento parenteral. Não foram estabelecidas diferenças nas manifestações clínicas da DIP em mulheres soropositivas e negativas para o HIV. Ambos os grupos respondem igualmente bem aos tratamentos parenteral e oral. (AU)
Pelvic Inflammatory Disease (PID) consists in a spectrum of upper genital tract infections including: endometritis, salpingitis, tube-ovarian abscess and / or pelvic peritonitis. It constitutes polymicrobial infection of upper female genital tract because of its contamination by microrganisms from the vagina and endocervix. Risk factors for the development of PID are: aged 15-24 years, sexual activity, multiple partners, insertion of an intrauterine device (IUD) for less than 20 days and a history of PID. Procedures and pelvic surgery with manipulation of the cervical canal may predispose to infection by altering the cervical protective barrier. PID is one of the most common infectious processes in women in reproductive age and it is an entity of difficult diagnosis due to the diverse clinical manifestations. The diagnosis is most likely on painful palpation of the cervix, uterus or attachments, accompanied by fever, depurulent vaginal discharge or leukorrhea, intermenstrual and postcoital bleeding, dyspareunia, dysuria and pollakiuria. The treatment of PID should provide broad-spectrum empiric antibiotic therapy for the most likely pathogens: N. gonorrhoeae and C. trachomatis, because negative screening for these organisms does not exclude infection of the upper reproductive tract. The early therapeutic measures are important in preventing long-term sequelae and the option for outpatient or hospital treatment should be based on medical judgment. Sexual partners of women with PID should be examined and treated if they had sexual relations with the patient 60 days prior to the onset of symptoms. Screening and treatment of chlamydial infection in sexually active women decreases the risk of them contracting PID. Pregnant women with suspected PID should be hospitalized to receive parenteral treatment. No differences were found in clinical manifestations of PID in women seropositive and negative for HIV. Both groups respond equally well to parenteral and oral treatments. (AU)
Assuntos
Humanos , Feminino , Infecções Sexualmente Transmissíveis/complicações , Doença Inflamatória Pélvica/diagnóstico , Dispositivos Intrauterinos , Peritonite/complicações , Salpingite/complicações , Infecções por HIV/complicações , Doença Inflamatória Pélvica/tratamento farmacológico , Doença Inflamatória Pélvica/epidemiologia , Levanogestrel , Cobre , Endometrite/complicações , Infusões ParenteraisRESUMO
O presente estudo visa realizar uma revisão da literatura em relação ao diagnóstico e tratamento das mulheres com infecção anal pelo HPV. A frequência do câncer anal, antes considerada baixa, tem apresentado elevação considerável nos últimos 30 anos, com aumento de 40% de incidência entre as mulheres. Já é conhecido que a infecção anal por subtipos específicos do HPV predispõe o indivíduo à neoplasia intraepitelial anal, que pode evoluir para o câncer anal, estabelecendo a relação causal entre o vírus e essa neoplasia, com patogenia de transformação maligna similar ao câncer do colo uterino. Nenhuma normatização em relação ao rastreamento das mesmas foi proposta até o momento, mas é estabelecido que, por se tratar de infecções geralmente assintomáticas, seriam necessários exames específicos para seu diagnóstico, como citologia oncótica, anuscopia e técnicas moleculares para a detecção de DNA. Atualmente, há procedimentos tópicos e invasivos ou ablativos para o tratamento dessas lesões. Diante da alta prevalência da infecção anal pelo HPV e do novo conceito de doença sexualmente transmissível para o câncer anal, torna-se necessário o desenvolvimento e aplicação de protocolos de rastreamento, garantindo diagnósticos e tratamentos precoces, com diminuição da morbimortalidade, aumento da sobrevida e melhora da qualidade de vida das pacientes.(AU)
The present study aims to review the literature regarding the diagnosis and treatment of women with anal HPV infection. Despite having been considered low, the frequency of anal cancer has shown an important increase in the last 30 years, with an increment incidence of 40% among women. It is known that anal infection by specific subtypes of HPV predisposes individuals to anal intraepithelial neoplasm, which may progress to anal cancer, establishing the causal relation between the virus and this cancer, with the pathogenesis of malignant transformation similar to cervical cancer. However, no standardization regarding their management has been proposed so far. Being generally asymptomatic, the majority of anal HPV infections would require specific tests such as smear cytology, anuscopy and molecular techniques for detection of DNA for diagnosis. Currently, there are local and invasive procedures or ablative treatment for such lesions. Given the high prevalence of anal HPV infection and the new concept of sexually transmitted disease for anal cancer, it is necessary to develop and implement protocols for screening, ensuring early diagnosis and treatment. Thus, with the decrease of morbidity and mortality, it will be possible to increase survival and improve quality of life of patients.(AU)