RESUMO
Trata-se de uma revisão de literatura que oferece subsídios para utilização do partograma no acompanhamento do trabalho de parto. O objetivo foi analisar o estado do conhecimento sobre partograma, de 1975 a 2005 em língua portuguesa e inglesa. Foram analisadas 20 publicações nacionais e internacionais e apresentadas em forma de quadro sinóptico, objetivos, tipo de estudo, tamanho da amostra e principais resultados. Os artigos focalizam a construção do partograma com as linhas de alerta e ação e os benefícios do partograma na assistência, destacando o diagnóstico oportuno das distocias.
Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Enfermagem Obstétrica/métodos , Parto Normal/métodos , Trabalho de Parto , Distocia/diagnóstico , Estudos Retrospectivos , Saúde da MulherRESUMO
OBJETIVOS: identificar a prevalência de parto prematuro em gestantes submetidas ao tratamento de inibição de trabalho de parto prematuro e analisar os fatores associados. MÉTODOS: estudo transversal, com dados coletados de 163 prontuários de gestantes submetidas a tratamento de inibição de trabalho de parto prematuro atendidas em 1995-2000, no Hospital Universitário da Universidade de São Paulo, Brasil. A variável dependente constituiu-se na ocorrência de parto prematuro e as independentes foram: idade, escolaridade, ocupação, paridade, companheiro, tabagismo, infecção urinária prévia, número de consultas pré-natal e intervalo interpartal. A análise foi feita pelo teste de associação pelo Qui-quadrado e modelos de regressão logística univariado e múltiplo. RESULTADOS: 66,3 por cento das gestantes tiveram filhos prematuros e, em 22,7 por cento dos casos, o parto ocorreu antes de 34 semanas. Houve associação estatística significativa entre parto prematuro e ser nulípara e apresentar número baixo de consultas pré-natal. CONCLUSÕES: atenção especial deve ser dada às gestantes nulíparas e com número reduzido de consulta pré-natal submetidas ao tratamento de inibição de trabalho de parto prematuro, com a finalidade de prevenir esse evento.
OBJECTIVES: to identify preterm delivery prevalence in pregnant women submitted to preterm delivery inhibition treatment and to analyze associated factors. METHODS: cross sectional study with data collected from 163 pregnant women medical files seen from 1995-2000 at the University Hospital of the University of São Paulo, Brazil. The dependent variable was preterm delivery and the independent ones were: age, education, job, parity, companion, smoking, prior urinary infection, number of prenatal medical visits and birth interval. Analysis was performed through association by the Chi-square test and univariate and multiple logistic regression models. RESULTS: 66.3 percent of the women had preterm deliveries and in 22.7 percent of the cases, delivery occurred before 34 weeks. There was a statistically significant association between preterm birth and no partner, nulliparity and a low number of prenatal visits. CONCLUSIONS: special attention should be given to nulliparous pregnant women with reduced numbers of prenatal medical visits submitted to preterm delivery inhibition treatment with the objective of preventing premature births.
Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Hospitais Universitários , Cuidado Pré-Natal , Trabalho de Parto Prematuro/epidemiologia , Trabalho de Parto Prematuro/terapia , Estudos Transversais , PrevalênciaRESUMO
Estudo longitudinal com o objetivo de caractizar a interferência da dor nas atividades e necessidades básicas da puérpera nos dez primeiros dias de pós-parto. O estudo foi realizado no período de abril a maio de 2000 com 100 puérperas que tiveram parto vaginal, internadas no Hospital Universitário da Universidade de São Paulo, na cidade de São Paulo. No décimo dia de pós-parto, queixaram-se de dor, 93 por cento das mulheres. Dores perineais e nas mamas foram apontadas como as que mais interferiram na realização dos cuidados com o recém-nascido e nas necessidades básicas da puérpera.
Assuntos
Humanos , Feminino , Dor , Gestantes/psicologia , Período Pós-Parto , Mama , Parto Normal , Períneo , Saúde da MulherRESUMO
Estudo retrospectivo realizado com 61 gestantes que procuraram o pré-natal (PN) de uma maternidade filantrópica, em 1999. Teve como objetivos verificar a prevalência da hipertensão arterial (HA), caracterizar o perfil das gestantes hipertensas, identificar os sinais, sintomas, conduta de enfermagem e a idade gestacional do surgimento da HA...
Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Complicações na Gravidez , Hipertensão/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Grupos Raciais , Hipertensão/enfermagem , ObesidadeRESUMO
BACKGROUND: The correct evaluation of blood pressure (BP) during pregnancy is a crucial factor in the prevention of eclampsia. Following American Heart Association (AHA) guidelines to employ a correct cuff width (CCW), 20% larger than arm diameter, we demonstrate that the standard cuff width (SCW), 12 cm wide, is too large for lean women causing underestimation of BP. AIMS: To identify the arm circumference (AC) in pregnant women and the corresponding cuff width; to compare BP records from CCW vs. SCW; and to identify under- and overestimation of BP in SCW reading. DESIGN: A follow up study of BP was performed in 104 pregnant women using two cuffs widths (CCW vs. standard one). The investigation was carried out during all antenatal appointments and postpartum stage in two maternity hospitals. In every appointment BP was registered three times with each type of cuff; and the means of those three readings were compared. METHODS: The CCW for each woman was selected according to AHA recommendation for cuff width size (20% larger than arm diameter), which was based on the classical European and North-American studies. Results. Arm circumference varied from 20 to 38 cm requiring a cuff width from 8 to 14 cm. The CCW most employed was 10 cm wide. The SCW (12 cm) was employed as CCW in only 13.4% of the subjects. Statistical difference was found on BP means when comparing both cuffs (P < 0.05), reaching 23 mmHg in systolic values and 20 in diastolic ones. Such differences showed a serious underestimation when SCW was employed in 80.8% of the subjects and overestimation in 5.8% of obese subjects. CONCLUSION: Our findings showed that the SCW underestimates BP of pregnant women. Our hypothesis is that such underestimation may lead to the misdiagnosis of pre-eclampsia, particularly in lean pregnant women.
Assuntos
Braço/fisiologia , Determinação da Pressão Arterial/instrumentação , Determinação da Pressão Arterial/normas , Período Pós-Parto/fisiologia , Gravidez/fisiologia , Antropometria , Viés , Determinação da Pressão Arterial/métodos , Eclampsia/diagnóstico , Desenho de Equipamento , Feminino , Seguimentos , Humanos , Pesquisa em Avaliação de Enfermagem , Seleção de Pacientes , Guias de Prática Clínica como Assunto , Pré-Eclâmpsia/diagnóstico , Valor Preditivo dos Testes , Trimestres da Gravidez , Valores de ReferênciaRESUMO
Trata-se de revisão da literatura específica sobre medida da pressão arterial na gestante. Enfoca as modificações observadas na pressão arterial decorrentes da gravidez. São apontados aspectos polêmicos no procedimento de verificação da pressão arterial. Aborda as recomendações do National High Blood Pressure Education Program, Americam Heart Association, British Hypertension Society, Australasian Society e Organização Mundial da Saúde.
Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Hipertensão/diagnóstico , Determinação da Pressão ArterialRESUMO
Trata-se de revisäo da literatura à respeito da medida indireta da pressäo arterial (PA) em gestante normotensa. Aborda as modificaçöes ocorridas na pressäo arterial sistólica e diastólica decorrentes da gravidez. Säo discutidos aspectos polêmicos no procedimento de medida da P A, como por exemplo qual a fase dos sons de Korotkoff (fase quatro ou cinco) que representa melhor a pressäo diastólica e o uso da Monitorizaçäo Ambulatorial da Pressäo Arterial. Enfatiza as recomendaçöes de diferentes sociedades (American Heart Association, British Hypertension Society, Australasian Society, National High Blood Pressure Education Program e World Health Organization).