RESUMO
Objective: To analyze hemodynamic parameters, kidney and cognitive function, and physical performance of institutionalized older adults with high- and low-strength. Method: Cross-sectional study. Twenty-one older adults (11 women, 10 men) participated in this study. Blood samples were collected for analysis of biochemical parameters. Cognitive function was evaluated using the mini-mental state examination (MMSE), clock drawing test (CDT), and verbal fluency test, while physical performance was assessed using the Short Physical Performance Battery (SPPB) and, blood pressure, heart rate, and Framingham Risk Score were evaluated. Result: Based on the median value, participants were divided into low-strength (81.63 ± 3.03 years) and high-strength (82.10 ± 2.11 years). The high-strength group showed significantly lower systolic (138.8 ± 3.6 vs. 116.5 ± 3.1; p<0.05), diastolic (84.9 ± 2.14 vs. 72.9 ± 2.2; p<0.05), mean blood pressure (102.2 ± 2.4 vs. 87.4 ± 2.4; p<0.05), and cardiovascular risk (39.7 ± 4.6 vs. 26.0 ± 3.5; p<0.05) than the low-strength group. In addition, the high-strength group had better HDL-c levels (27.4 ± 1.7 vs. 35.6 ± 3.4; p<0.05), higher estimated glomerular filtration rate (51.5 ± 4.9 vs. 86.2 ± 5.5; p<0.05), and lower creatinine (0.94 ± 0.1 vs 0.57 ± 0.1; p<0.05) than the low-strength group. For cognitive data (MMSE and CDT p<0.05) and physical performance (semi-tandem, tandem and walking speed p<0.05), the high-strength group had better scores compared to the low-strength group. Conclusion: Institutionalized older adults with high-strength has better hemodynamic parameters, physical performance, kidney and cognitive function than those with low-strength levels
Objetivo: Analisar os parâmetros hemodinâmicos, a função física, cognitiva e renal de idosos institucionalizados com alta e baixa força. Método: Estudo transversal. Vinte e um idosos (11 mulheres, 10 homens) participaram do estudo. Foram coletadas amostras de sangue para análise de parâmetros bioquímicos. A função cognitiva foi avaliada por meio do miniexame do estado mental (MEEM), do teste de desenho do relógio (TDR) e do teste de fluência verbal, enquanto o desempenho físico foi avaliado por meio da Short Physical Performance Battery (SPPB) e foram aferidas a pressão arterial, a frequência cardíaca e o escore de risco de Framingham. Resultado: Com base no valor da mediana, os participantes foram divididos em baixa força (81,63 ± 3,03 anos) e alta força (82,10 ± 2,11 anos). O grupo de alta força apresentou pressão arterial sistólica (138,8 ± 3,6 vs. 116,5 ± 3,1; p<0,05), diastólica (84,9 ± 2,14 vs. 72,9 ± 2,2; p<0,05), média (102,2 ± 2,4 vs. 87,4 ± 2,4; p<0,05) e risco cardiovascular (39,7 ± 4,6 vs. 26,0 ± 3,5; p<0,05) significativamente menores do que o grupo de baixa força. Além disso, o grupo de alta força apresentou melhores níveis de HDL-c (27,4 ± 1,7 vs. 35,6 ± 3,4; p<0,05), maior taxa de filtração glomerular estimada (51,5 ± 4,9 vs. 86,2 ± 5,5; p<0,05) e menor creatinina (0,94 ± 0,1 vs. 0,57 ± 0,1; p<0,05) do que o grupo de baixa força. Em relação aos dados cognitivos (MEEM e TDR, p<0,05) e ao desempenho físico (semi-tandem, tandem e velocidade de caminhada, p<0,05), o grupo de alta força apresentou melhores escores em comparação com o grupo de baixa força. Conclusão: Os idosos institucionalizados com altos níveis de força têm melhores parâmetros hemodinâmicos, desempenho físico, função renal e cognitiva do que aqueles com baixos níveis de força.PALAVRAS-CHAVEAvaliação GeriátricaCardiovascularDesempenho CognitivoFunção RenalForça Muscular