RESUMO
Sä apresentados os resultados de estudo retrospectivo de 305 hansenianos no período de 1985 a 1990. Verificou-se a taxa global de irregularidade de tratamento no ambulatório (35,5 por cento) e identificou-se o perfil sócio-epidemiológico desta populaçäo. Concluiu-se que forma clínica, acessibilidade e ocupaçäo principal parecem näo influenciar na taxa de näo-adesäo à terapêutica, enquanto as variáveis etnia e grau de escolaridade sugerem marcante associaçäo com o fenômeno estudado
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Hanseníase/epidemiologia , Pacientes Ambulatoriais , Interpretação Estatística de DadosRESUMO
Com o objetivo de descrever a situaçäo de trabalho atual do médico no Rio de Janeiro, fêz-se uma análise da formaçäo do sistema de saúde atual e particularmente da medicina previdenciária. Verificou-se que o Rio de Janeiro possui uma rede de serviços de saúde com características específicas, diferentes do restante do país, onde a prática de trabalho médico assalariado deve se encontrar mais institucionalizada. Para obtençäo de dados, aplicou-se um questionário a uma amostra de médicos selecionada ao acaso. Os dados referentes a idade e naturalidade näo apresentam diferenças para a mesma populaçäo há 10 anos, enquanto o número de elementos do sexo feminino aumentou, bem como o número de pós-graduaçöes realizadas é maior à medida que a idade decesce; 7,5% dos profissionais exercem atividade exclusivamente liberal, e 4% säo exclusivamente assalariados. Encontrou-se uma média de 2,16% empregos por médico e um quarto dos profissionais trabalhando mais de sessenta horas semanais. Algumas atividades assalariadas säo realizadas sem cumprimento das leis trabalhistas. O setor público é responsável por 61% dos empregos. Conclui-se que o Rio de Janeiro ainda é um polo de atraçäo para médicos, mesmo após aumentar o número de escolas no restante do país. O trabalho vem sendo exercido em condiçöes precárias de múltiplos empregos, excesso de trabalho e, em alguns casos, sem garantias trabalhistas
Assuntos
Emprego , Assistência Médica , Médicos , Ocupações em Saúde , Previdência Social , BrasilRESUMO
Analisa os debates sindicais sobre o setor saúde e as características do exercício profissional do médico. Trata da evoluçäo histórica do trabalho médico, observando a sua perda de autonomia e a organizaçäo de um mercado nitidamente assalariado. Elege o Rio de Janeiro para sua análise por este apresentar uma das maiores concentraçöes de médicos e uma significativa rede de serviços públicos e de escolas médicas.(ER)