RESUMO
Com a crescente demanda e procura dos serviços de urgência e emergência, observou-se um enorme fluxo de "circulação desordenada" dos usuários nas portas do pronto-socorro, tornando-se necessária a reorganização do processo de trabalho deste serviço de saúde, de forma a atender os diferentes graus de especificidade e resolutividade na assistência, de acordo com diferentes graus de necessidades, e não mais de maneira impessoal, e por ordem de chegada. A estratégia para o enfrentamento deste problema é a determinação de uma linguagem que permeie todo o processo de trabalho envolvido no atendimento. As experiências mundiais vêm mostrando que essa estratégia, a "classificação de risco", é um poderoso articulador em uma rede de serviços de urgência.