RESUMO
Objetivou-se avaliar diferentes modalidades ventilatórias em cães de diferentes idades submetidos à fração inspirada de oxigênio (FiO2) de 40% e 100%. Foram utilizados 36 cães de três grupos etários (GJ: 0-5; GA: 5-10 e GG: 10-15 anos), sem padronização de peso, sexo, raça e procedimento cirúrgico. Foram pré-medicados com acepromazina e morfina (0,02 e 0,5mg/kg), induzidos à anestesia geral com propofol dose-efeito, manutenção do plano anestésico com isoflurano em 1,3 V% e fornecimento de oxigênio conforme a FiO2 estabelecida para o grupo. Os animais foram submetidos a quatro diferentes modalidades ventilatórias: ventilação espontânea (VE), ventilação ciclada a volume (VCV), ventilação ciclada a pressão (VCP) e ventilação ciclada a pressão com PEEP (VCPP), e permaneceram 30 minutos em cada modalidade. Os parâmetros cardiovasculares mantiveram-se estáveis para todas as FiO2, modalidades ventilatórias e idades. Com relação aos parâmetros ventilatórios, na FiO2 100%, foram observados PaCO2 de 45mmHge e 29% de shunt, enquanto a FiO2 40% apresentou PaCO2 de 43 mmHg e 13% de shunt. Em relação às diferentes idades, os animais adultos e geriátricos apresentaram maiores valores de shunt (26% e 22%) e PaCO2 (44mm/Hg e 46mm/Hg). Conclui-se que a fração inspirada de 40% e a modalidade ventilatória ciclada a volume mostraram-se mais eficientes.(AU)
The objective was to evaluate different ventilatory modalities in dogs of different ages submitted to the inspired fraction of oxygen (FiO2) of 40% and 100%. Thirty-six dogs from three age groups (GJ 0-5, GA 5-10 and GG 10-15 years) were used, without standardization of weight, gender, race and surgical procedure. They were premedicated with acepromazine and morphine (0.02 and 0.5mg/kg), induced to general anesthesia with propofol dose/effect, maintenance of the anesthetic plane with isoflurane in 1.3V% and oxygen supply according to FiO2 established for the group. The animals were submitted to 4 different ventilation modalities, spontaneous ventilation (VS), volume-cycled ventilation (VCV), pressure-cycled ventilation (VCP) and pressure-cycled ventilation with PEEP (VCPP) and remained 30 minutes in each modality. The cardiovascular parameters remained stable for all FiO2, ventilatory modalities and ages. Regarding ventilatory parameters, in FiO2 and PaCO2 of 45mmHg and 29% of shunt, in FiO2 100%, PaCO2 of 43mmHg and 13% of shunt were observed. Regarding the different ages, adult and geriatric animals presented higher values of Shunt (26 and 22%) and PaCO2 (44 and 46mmHg). It was concluded that the inspired fraction of 40% and the volume-cycled ventilatory modality were more efficient.(AU)
Assuntos
Animais , Cães , Respiração Artificial/veterinária , Gasometria/veterinária , Capacidade Inspiratória , Fatores EtáriosRESUMO
Objetivou-se avaliar diferentes modalidades ventilatórias em cães de diferentes idades submetidos à fração inspirada de oxigênio (FiO2) de 40% e 100%. Foram utilizados 36 cães de três grupos etários (GJ: 0-5; GA: 5-10 e GG: 10-15 anos), sem padronização de peso, sexo, raça e procedimento cirúrgico. Foram pré-medicados com acepromazina e morfina (0,02 e 0,5mg/kg), induzidos à anestesia geral com propofol dose-efeito, manutenção do plano anestésico com isoflurano em 1,3 V% e fornecimento de oxigênio conforme a FiO2 estabelecida para o grupo. Os animais foram submetidos a quatro diferentes modalidades ventilatórias: ventilação espontânea (VE), ventilação ciclada a volume (VCV), ventilação ciclada a pressão (VCP) e ventilação ciclada a pressão com PEEP (VCPP), e permaneceram 30 minutos em cada modalidade. Os parâmetros cardiovasculares mantiveram-se estáveis para todas as FiO2, modalidades ventilatórias e idades. Com relação aos parâmetros ventilatórios, na FiO2 100%, foram observados PaCO2 de 45mmHge e 29% de shunt, enquanto a FiO2 40% apresentou PaCO2 de 43 mmHg e 13% de shunt. Em relação às diferentes idades, os animais adultos e geriátricos apresentaram maiores valores de shunt (26% e 22%) e PaCO2 (44mm/Hg e 46mm/Hg). Conclui-se que a fração inspirada de 40% e a modalidade ventilatória ciclada a volume mostraram-se mais eficientes.(AU)
The objective was to evaluate different ventilatory modalities in dogs of different ages submitted to the inspired fraction of oxygen (FiO2) of 40% and 100%. Thirty-six dogs from three age groups (GJ 0-5, GA 5-10 and GG 10-15 years) were used, without standardization of weight, gender, race and surgical procedure. They were premedicated with acepromazine and morphine (0.02 and 0.5mg/kg), induced to general anesthesia with propofol dose/effect, maintenance of the anesthetic plane with isoflurane in 1.3V% and oxygen supply according to FiO2 established for the group. The animals were submitted to 4 different ventilation modalities, spontaneous ventilation (VS), volume-cycled ventilation (VCV), pressure-cycled ventilation (VCP) and pressure-cycled ventilation with PEEP (VCPP) and remained 30 minutes in each modality. The cardiovascular parameters remained stable for all FiO2, ventilatory modalities and ages. Regarding ventilatory parameters, in FiO2 and PaCO2 of 45mmHg and 29% of shunt, in FiO2 100%, PaCO2 of 43mmHg and 13% of shunt were observed. Regarding the different ages, adult and geriatric animals presented higher values of Shunt (26 and 22%) and PaCO2 (44 and 46mmHg). It was concluded that the inspired fraction of 40% and the volume-cycled ventilatory modality were more efficient.(AU)
Assuntos
Animais , Cães , Respiração Artificial/veterinária , Gasometria/veterinária , Capacidade Inspiratória , Fatores EtáriosRESUMO
O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos analgésicos transoperatórios da infusão contínua de morfina e cetamina, associada ou não à lidocaína, em gatas submetidas à OSH eletiva. Foram utilizadas 16 fêmeas adultas, hígidas, pré-medicadas com acepromazina (0,1mg/kg) e morfina (0,5mg/kg), ambas pela via intramuscular, induzidas com cetamina (1mg/kg) e propofol (4mg/kg), pela via intravenosa, e mantidas sob anestesia geral inalatória com isoflurano a 1,4 V%. Os animais foram alocados aleatoriamente em dois grupos: grupo morfina, lidocaína e cetamina (MLK, n=8), que recebeu bolus de lidocaína (1mg/kg), pela via IV, seguido de infusão de morfina, lidocaína e cetamina (0,26mg/kg/h, 3mg/kg/h e 0,6mg/kg/h, respectivamente); e grupo morfina e cetamina (MK, n=8), que recebeu bolus de solução salina, seguido de infusão de morfina e cetamina, nas mesmas doses do MLK. Os momentos avaliados foram: M0, basal, cinco minutos após a indução; M1, imediatamente após a aplicação do bolus de lidocaína ou solução salina; M2, M3, M4 e M5, a cada cinco minutos, até completar 20 minutos do início da infusão; M6, após a incisão da musculatura; M7, após pinçamento do primeiro pedículo ovariano; M8, após pinçamento do segundo pedículo ovariano; M9, após pinçamento da cérvix; M10, após sutura da musculatura; M11, ao final da cirurgia; e M12, M13 e M14, intervalos de cinco minutos, até completar uma hora de infusão. A FP no M0 foi maior no MLK quando comparado ao MK. Em ambos os grupos, a PAS foi maior no M7 e no M8 em relação ao M0, porém no MK, além da PAS, a FP foi maior do M7 ao M13, assim como a f. Os animais do MK necessitaram de um número maior de resgates transoperatorios, total de 23, do que o MLK, total de sete. Conclui-se que a adição de lidocaína incrementou a analgesia oferecida, reduzindo o número de resgates analgésicos transoperatórios, a dose total de fentanil, bem como a probabilidade de os animais necessitarem dese tipo de resgate.(AU)
The aim of this study was to evaluate the trans-operative analgesics, continuous infusion of morphine and ketamine, with or without lidocaine in cats undergoing elective OSH. Sixteen adult cats were used, otherwise healthy, pre-medicated with acepromazine (0.1mg/kg) and morphine (0.5mg/kg), both intramuscularly, induced with ketamine (1mg/kg) and propofol (4mg/kg), intravenous, maintained under general inhalation anesthesia with isoflurane 1.4 V%. The animals were randomly allocated into two groups: morphine, lidocaine and ketamine (MLK, n= 8), which received intravenous bolus of lidocaine (1mg/kg) followed by infusion of morphine, lidocaine and ketamine (0.26mg / kg/h, 3mg / kg/h and 0.6mg / kg/h, respectively); Morphine and ketamine (MK, n= 8), who received bolus of saline followed by infusion of morphine and ketamine at the same doses of MLK. The evaluated moments were: M0, basal, 5 minutes after induction; M1 immediately after the application of lidocaine bolus injection or saline; M2, M3, M4 and M5, every 5 minutes to complete 20 minutes after the start of infusion; M6, after the incision of the musculature; M7, after clamping of the first ovarian pedicle; M8, after clamping of the second ovarian pedicle; M9, after clamping of the cervix; M10, after suturing of the musculature; M11, at the end of surgery; And M12, M13 and M14, 5 minute intervals until completing one hour of infusion. The time to extubating and full recovery of animals, and the need for rescue analgesic fentanyl intraoperatively were also evaluated. HR in M0 was higher in MLK when compared to MK. In both groups the SBP was higher in M7 and M8 compared to M0, but the MK, addition of SAP, HR was greater M7 to M13, as well as f. MK animals required a greater number of trans-operative rescues than the MLK. It was concluded that the addition of lidocaine to the protocol using morphine and ketamine increased its analgesia.(AU)
Assuntos
Animais , Feminino , Gatos , Ketamina/administração & dosagem , Lidocaína/administração & dosagem , Morfina/administração & dosagem , Ovariectomia/veterinária , Anestésicos Combinados , Salpingectomia/veterinária , Histerectomia/veterináriaRESUMO
O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos analgésicos transoperatórios da infusão contínua de morfina e cetamina, associada ou não à lidocaína, em gatas submetidas à OSH eletiva. Foram utilizadas 16 fêmeas adultas, hígidas, pré-medicadas com acepromazina (0,1mg/kg) e morfina (0,5mg/kg), ambas pela via intramuscular, induzidas com cetamina (1mg/kg) e propofol (4mg/kg), pela via intravenosa, e mantidas sob anestesia geral inalatória com isoflurano a 1,4 V%. Os animais foram alocados aleatoriamente em dois grupos: grupo morfina, lidocaína e cetamina (MLK, n=8), que recebeu bolus de lidocaína (1mg/kg), pela via IV, seguido de infusão de morfina, lidocaína e cetamina (0,26mg/kg/h, 3mg/kg/h e 0,6mg/kg/h, respectivamente); e grupo morfina e cetamina (MK, n=8), que recebeu bolus de solução salina, seguido de infusão de morfina e cetamina, nas mesmas doses do MLK. Os momentos avaliados foram: M0, basal, cinco minutos após a indução; M1, imediatamente após a aplicação do bolus de lidocaína ou solução salina; M2, M3, M4 e M5, a cada cinco minutos, até completar 20 minutos do início da infusão; M6, após a incisão da musculatura; M7, após pinçamento do primeiro pedículo ovariano; M8, após pinçamento do segundo pedículo ovariano; M9, após pinçamento da cérvix; M10, após sutura da musculatura; M11, ao final da cirurgia; e M12, M13 e M14, intervalos de cinco minutos, até completar uma hora de infusão. A FP no M0 foi maior no MLK quando comparado ao MK. Em ambos os grupos, a PAS foi maior no M7 e no M8 em relação ao M0, porém no MK, além da PAS, a FP foi maior do M7 ao M13, assim como a f. Os animais do MK necessitaram de um número maior de resgates transoperatorios, total de 23, do que o MLK, total de sete. Conclui-se que a adição de lidocaína incrementou a analgesia oferecida, reduzindo o número de resgates analgésicos transoperatórios, a dose total de fentanil, bem como a probabilidade de os animais necessitarem dese tipo de resgate.(AU)
The aim of this study was to evaluate the trans-operative analgesics, continuous infusion of morphine and ketamine, with or without lidocaine in cats undergoing elective OSH. Sixteen adult cats were used, otherwise healthy, pre-medicated with acepromazine (0.1mg/kg) and morphine (0.5mg/kg), both intramuscularly, induced with ketamine (1mg/kg) and propofol (4mg/kg), intravenous, maintained under general inhalation anesthesia with isoflurane 1.4 V%. The animals were randomly allocated into two groups: morphine, lidocaine and ketamine (MLK, n= 8), which received intravenous bolus of lidocaine (1mg/kg) followed by infusion of morphine, lidocaine and ketamine (0.26mg / kg/h, 3mg / kg/h and 0.6mg / kg/h, respectively); Morphine and ketamine (MK, n= 8), who received bolus of saline followed by infusion of morphine and ketamine at the same doses of MLK. The evaluated moments were: M0, basal, 5 minutes after induction; M1 immediately after the application of lidocaine bolus injection or saline; M2, M3, M4 and M5, every 5 minutes to complete 20 minutes after the start of infusion; M6, after the incision of the musculature; M7, after clamping of the first ovarian pedicle; M8, after clamping of the second ovarian pedicle; M9, after clamping of the cervix; M10, after suturing of the musculature; M11, at the end of surgery; And M12, M13 and M14, 5 minute intervals until completing one hour of infusion. The time to extubating and full recovery of animals, and the need for rescue analgesic fentanyl intraoperatively were also evaluated. HR in M0 was higher in MLK when compared to MK. In both groups the SBP was higher in M7 and M8 compared to M0, but the MK, addition of SAP, HR was greater M7 to M13, as well as f. MK animals required a greater number of trans-operative rescues than the MLK. It was concluded that the addition of lidocaine to the protocol using morphine and ketamine increased its analgesia.(AU)
Assuntos
Animais , Feminino , Gatos , Ketamina/administração & dosagem , Lidocaína/administração & dosagem , Morfina/administração & dosagem , Ovariectomia/veterinária , Anestésicos Combinados , Salpingectomia/veterinária , Histerectomia/veterináriaRESUMO
O objetivo deste estudo foi avaliar latência, duração do efeito, progressão cranial da lidocaína e da bupivacaína isoladas, ou em associação, pela via epidural, em cães, além de mensurar a pressão média do canal epidural antes e após a realização dela. Utilizaram-se 18 cães, alocados em três grupos, os quais receberam, por via epidural: lidocaína 2% (GL) 0,25mL/kg; bupivacaína 0,5% (GB) no mesmo volume, ou a associação de ambas (GLB) na proporção de 1:1. Avaliaram-se as frequências cardíaca e respiratória e a pressão arterial sistólica (PAS) previamente aos tratamentos (M0) e até 60 minutos após a anestesia epidural. Ainda, avaliou-se a pressão no canal epidural antes e após a administração dos tratamentos, o período de latência, a progressão e a duração do bloqueio pelo pinçamento interdigital e do panículo paravertebral. Houve redução de 12% da PAS no GL em todos os momentos e de 16% aos 30 minutos no GLB quando comparados ao basal. A pressão média no espaço epidural antes e após a anestesia epidural foi de -1,5 (±3,9) e 41 (±16) mmHg; 55% apresentaram pressão negativa no espaço epidural. O período de latência não diferiu entre os grupos (GL: 3,5±1,6; GB: 4,5±4,5; e GLB: 2,4±1 minutos) e a duração do bloqueio foi maior no GB em relação ao GL (GL: 125±24; GB: 176±24; e GLB: 153±35 minutos). A progressão máxima dos anestésicos foi até L1-T13 no GL, L4-L3 no GB e L3-L2 no GLB. Conclui-se que a associação de lidocaína com bupivacaína não apresenta vantagens em relação ao uso dos fármacos isolados pela via epidural, tendo a lidocaína progredido mais cranialmente em relação à bupivacaína ou à associação. A lidocaína promoveu redução da PAS, mesmo quando associada à bupivacaína, permanecendo dentro dos valores de referência. Apenas 55% dos cães apresentaram pressão média negativa no espaço epidural antes da administração dos fármacos, dessa forma o teste da gota pendente pode não ser eficiente para localização do espaço epidural em todos os animais.(AU)
The objective of this study was to evaluate the latency, duration of the effect, and cranial progression of lidocaine and bupivacaine alone or in combination, by epidural route in dogs, and measuring the average pressure of the epidural channel before and after the completion thereof. Eighteen dogs were allocated in three groups, which received epidural: lidocaine 2% (GL) 0.25ml / kg; bupivacaine 0.5% (GB) in the same volume, or the association of both (GLB) in a 1: 1 ratio. Heart and respiratory rates and systolic blood pressure (SBP) were evaluated before treatment (M0) and up to 60 minutes after epidural anesthesia. In addition, the pressure in the epidural canal was evaluated before and after the administration of the treatments, latency period, progression and duration of the block by interdigital and paravertebral pannicus clamping. There was a 12% decrease in SBP in the GL at all times and 16% at 30 minutes in GLB when compared to the baseline. The mean pressure in the epidural space before and after epidural anesthesia was -1.5 (±3.9) and 41 (±16) mmHg), 55% presented negative pressure in the epidural space. The latency period did not differ between groups (GL: 3.5±1.6; GB: 4.5±4.5; and GLB: 2.4±1 minutes) and the duration of blockade was higher in GB (GL: 125±24, GB: 176±24, and GLB: 153±35 minutes). The maximum progression of anesthetics was up to L1-T13 in GL, L4-L3 in GB and L3-L2 in GLB. It is concluded that the association of lidocaine with bupivacaine does not present advantages in relation to the use of the drugs isolated by the epidural route, with lidocaine progressing more cranially in relation to bupivacaine or the association. Lidocaine promoted the reduction of SBP, even when associated with bupivacaine, remaining within the reference values. Only 55% of the dogs presented negative mean pressure in the epidural space before administration of the drugs, so the drop test may not be efficient for locating the epidural space in all animals.(AU)
Assuntos
Animais , Cães , Bupivacaína , Anestésicos Combinados/administração & dosagem , Interações Medicamentosas , Anestesia Epidural/veterinária , LidocaínaRESUMO
O objetivo deste estudo foi avaliar latência, duração do efeito, progressão cranial da lidocaína e da bupivacaína isoladas, ou em associação, pela via epidural, em cães, além de mensurar a pressão média do canal epidural antes e após a realização dela. Utilizaram-se 18 cães, alocados em três grupos, os quais receberam, por via epidural: lidocaína 2% (GL) 0,25mL/kg; bupivacaína 0,5% (GB) no mesmo volume, ou a associação de ambas (GLB) na proporção de 1:1. Avaliaram-se as frequências cardíaca e respiratória e a pressão arterial sistólica (PAS) previamente aos tratamentos (M0) e até 60 minutos após a anestesia epidural. Ainda, avaliou-se a pressão no canal epidural antes e após a administração dos tratamentos, o período de latência, a progressão e a duração do bloqueio pelo pinçamento interdigital e do panículo paravertebral. Houve redução de 12% da PAS no GL em todos os momentos e de 16% aos 30 minutos no GLB quando comparados ao basal. A pressão média no espaço epidural antes e após a anestesia epidural foi de -1,5 (±3,9) e 41 (±16) mmHg; 55% apresentaram pressão negativa no espaço epidural. O período de latência não diferiu entre os grupos (GL: 3,5±1,6; GB: 4,5±4,5; e GLB: 2,4±1 minutos) e a duração do bloqueio foi maior no GB em relação ao GL (GL: 125±24; GB: 176±24; e GLB: 153±35 minutos). A progressão máxima dos anestésicos foi até L1-T13 no GL, L4-L3 no GB e L3-L2 no GLB. Conclui-se que a associação de lidocaína com bupivacaína não apresenta vantagens em relação ao uso dos fármacos isolados pela via epidural, tendo a lidocaína progredido mais cranialmente em relação à bupivacaína ou à associação. A lidocaína promoveu redução da PAS, mesmo quando associada à bupivacaína, permanecendo dentro dos valores de referência. Apenas 55% dos cães apresentaram pressão média negativa no espaço epidural antes da administração dos fármacos, dessa forma o teste da gota pendente pode não ser eficiente para localização do espaço epidural em todos os animais.(AU)
The objective of this study was to evaluate the latency, duration of the effect, and cranial progression of lidocaine and bupivacaine alone or in combination, by epidural route in dogs, and measuring the average pressure of the epidural channel before and after the completion thereof. Eighteen dogs were allocated in three groups, which received epidural: lidocaine 2% (GL) 0.25ml / kg; bupivacaine 0.5% (GB) in the same volume, or the association of both (GLB) in a 1: 1 ratio. Heart and respiratory rates and systolic blood pressure (SBP) were evaluated before treatment (M0) and up to 60 minutes after epidural anesthesia. In addition, the pressure in the epidural canal was evaluated before and after the administration of the treatments, latency period, progression and duration of the block by interdigital and paravertebral pannicus clamping. There was a 12% decrease in SBP in the GL at all times and 16% at 30 minutes in GLB when compared to the baseline. The mean pressure in the epidural space before and after epidural anesthesia was -1.5 (±3.9) and 41 (±16) mmHg), 55% presented negative pressure in the epidural space. The latency period did not differ between groups (GL: 3.5±1.6; GB: 4.5±4.5; and GLB: 2.4±1 minutes) and the duration of blockade was higher in GB (GL: 125±24, GB: 176±24, and GLB: 153±35 minutes). The maximum progression of anesthetics was up to L1-T13 in GL, L4-L3 in GB and L3-L2 in GLB. It is concluded that the association of lidocaine with bupivacaine does not present advantages in relation to the use of the drugs isolated by the epidural route, with lidocaine progressing more cranially in relation to bupivacaine or the association. Lidocaine promoted the reduction of SBP, even when associated with bupivacaine, remaining within the reference values. Only 55% of the dogs presented negative mean pressure in the epidural space before administration of the drugs, so the drop test may not be efficient for locating the epidural space in all animals.(AU)
Assuntos
Animais , Cães , Bupivacaína , Anestésicos Combinados/administração & dosagem , Interações Medicamentosas , Anestesia Epidural/veterinária , LidocaínaRESUMO
Objetivou-se determinar a viabilidade de dois protocolos de sedação para ventilação prolongada em cães e seus efeitos hemodinâmicos e metabólicos. Doze cães, alocados aleatoriamente em dois grupos (n=6), receberam infusão contínua de midazolam (0,5mg/kg/h), fentanil (10µg/kg/h) e propofol (18mg/kg/h) no GMF ou cetamina (0,6mg/kg/h), morfina (0,26mg/kg/h) e propofol (18mg/kg/h) no GCM, durante 24 horas. Os cães foram ventilados mecanicamente com FiO2 de 40%, mantendo-se a normocapnia. A FC diminuiu 32% no GMF e 34% no GCM ao longo do tempo, reduzindo o IC em 24% no GMF e em 29% no GCM. A CaO2, o CvmO2, a DO2 e o VO2 diminuíram no GCM (5%, 16%, 31% e 7%) e no GMF (4%, 19%, 26% e 15%), respectivamente. A TEO2 aumentou 32% no GMF e 36% no GCM, sem diferenças entre grupos, porém a calorimetria indireta demonstrou diminuição do VO2, minimizando a redução da DO2. Não houve diferença entre os tempos para extubação, deambulação e recuperação total, com médias globais (minutos) de 33,8±15,9, 134,8±60,7 e 208±77,5, respectivamente. Conclui-se que ambos os protocolos permitiram a ventilação mecânica, com redução do IC e da DO2, porém sem prejuízos hemodinâmicos e metabólicos, podendo ser utilizados com segurança em cães hígidos.
We aimed to determine the hemodynamic and metabolic parameters of two sedative protocols for long-term ventilation in dogs. Twelve dogs, were randomly allocated in two groups (n=6) who received constant rate infusion (CRI) of midazolam (0,5mg/kg/h), fentanyl (10µg/kg/h) and propofol (18mg/kg/h) in GMF or ketamine (0,6 mg/kg/h), morphine (0,26mg/kg/h) and propofol (18mg/kg/h) in GCM, during 24 hours. The dogs were mechanically ventilated to normocapnia with FiO2 of 40%. Heart rate decreased 32% in GMF and 34% in GCM during infusion time reducing CI in 24% at GMF and 29% at GCM. CaO2, CmvO2, DO2 and VO2 decreased in GCM (5%, 16%, 31% and 7% respectively) and GMF (4%, 19%, 26% and 15% respectively). Extraction ratio increased 32% in GMF and 36% in GCM without differences between groups; however, decreased VO2, evaluated for indirect calorimetry, suggests minimization of DO2 reduction. No differences between time to extubation, sternal recumbency and total recovery time were observed between groups, with an average of 33,8±15,9, 134,8±60,7 e 208±77,5 minutes respectively. We conclude that both protocols allowed mechanical ventilation with IC and DO2 reduction without metabolic and hemodynamic impairment, and can be safely used in healthy dogs.
Assuntos
Animais , Cães , Analgésicos Opioides/administração & dosagem , Hemodinâmica , Ketamina/administração & dosagem , Midazolam/administração & dosagem , Propofol/administração & dosagemRESUMO
Objetivou-se determinar a viabilidade de dois protocolos de sedação para ventilação prolongada em cães e seus efeitos hemodinâmicos e metabólicos. Doze cães, alocados aleatoriamente em dois grupos (n=6), receberam infusão contínua de midazolam (0,5mg/kg/h), fentanil (10µg/kg/h) e propofol (18mg/kg/h) no GMF ou cetamina (0,6mg/kg/h), morfina (0,26mg/kg/h) e propofol (18mg/kg/h) no GCM, durante 24 horas. Os cães foram ventilados mecanicamente com FiO2 de 40%, mantendo-se a normocapnia. A FC diminuiu 32% no GMF e 34% no GCM ao longo do tempo, reduzindo o IC em 24% no GMF e em 29% no GCM. A CaO2, o CvmO2, a DO2 e o VO2 diminuíram no GCM (5%, 16%, 31% e 7%) e no GMF (4%, 19%, 26% e 15%), respectivamente. A TEO2 aumentou 32% no GMF e 36% no GCM, sem diferenças entre grupos, porém a calorimetria indireta demonstrou diminuição do VO2, minimizando a redução da DO2. Não houve diferença entre os tempos para extubação, deambulação e recuperação total, com médias globais (minutos) de 33,8±15,9, 134,8±60,7 e 208±77,5, respectivamente. Conclui-se que ambos os protocolos permitiram a ventilação mecânica, com redução do IC e da DO2, porém sem prejuízos hemodinâmicos e metabólicos, podendo ser utilizados com segurança em cães hígidos.(AU)
We aimed to determine the hemodynamic and metabolic parameters of two sedative protocols for long-term ventilation in dogs. Twelve dogs, were randomly allocated in two groups (n=6) who received constant rate infusion (CRI) of midazolam (0,5mg/kg/h), fentanyl (10µg/kg/h) and propofol (18mg/kg/h) in GMF or ketamine (0,6 mg/kg/h), morphine (0,26mg/kg/h) and propofol (18mg/kg/h) in GCM, during 24 hours. The dogs were mechanically ventilated to normocapnia with FiO2 of 40%. Heart rate decreased 32% in GMF and 34% in GCM during infusion time reducing CI in 24% at GMF and 29% at GCM. CaO2, CmvO2, DO2 and VO2 decreased in GCM (5%, 16%, 31% and 7% respectively) and GMF (4%, 19%, 26% and 15% respectively). Extraction ratio increased 32% in GMF and 36% in GCM without differences between groups; however, decreased VO2, evaluated for indirect calorimetry, suggests minimization of DO2 reduction. No differences between time to extubation, sternal recumbency and total recovery time were observed between groups, with an average of 33,8±15,9, 134,8±60,7 e 208±77,5 minutes respectively. We conclude that both protocols allowed mechanical ventilation with IC and DO2 reduction without metabolic and hemodynamic impairment, and can be safely used in healthy dogs.(AU)
Assuntos
Animais , Cães , Hemodinâmica , Propofol/administração & dosagem , Ketamina/administração & dosagem , Midazolam/administração & dosagem , Analgésicos Opioides/administração & dosagemRESUMO
Objetivou-se determinar a viabilidade de dois protocolos de sedação para ventilação prolongada em cães e seus efeitos hemodinâmicos e metabólicos. Doze cães, alocados aleatoriamente em dois grupos (n=6), receberam infusão contínua de midazolam (0,5mg/kg/h), fentanil (10µg/kg/h) e propofol (18mg/kg/h) no GMF ou cetamina (0,6mg/kg/h), morfina (0,26mg/kg/h) e propofol (18mg/kg/h) no GCM, durante 24 horas. Os cães foram ventilados mecanicamente com FiO2 de 40%, mantendo-se a normocapnia. A FC diminuiu 32% no GMF e 34% no GCM ao longo do tempo, reduzindo o IC em 24% no GMF e em 29% no GCM. A CaO2, o CvmO2, a DO2 e o VO2 diminuíram no GCM (5%, 16%, 31% e 7%) e no GMF (4%, 19%, 26% e 15%), respectivamente. A TEO2 aumentou 32% no GMF e 36% no GCM, sem diferenças entre grupos, porém a calorimetria indireta demonstrou diminuição do VO2, minimizando a redução da DO2. Não houve diferença entre os tempos para extubação, deambulação e recuperação total, com médias globais (minutos) de 33,8±15,9, 134,8±60,7 e 208±77,5, respectivamente. Conclui-se que ambos os protocolos permitiram a ventilação mecânica, com redução do IC e da DO2, porém sem prejuízos hemodinâmicos e metabólicos, podendo ser utilizados com segurança em cães hígidos.(AU)
We aimed to determine the hemodynamic and metabolic parameters of two sedative protocols for long-term ventilation in dogs. Twelve dogs, were randomly allocated in two groups (n=6) who received constant rate infusion (CRI) of midazolam (0,5mg/kg/h), fentanyl (10µg/kg/h) and propofol (18mg/kg/h) in GMF or ketamine (0,6 mg/kg/h), morphine (0,26mg/kg/h) and propofol (18mg/kg/h) in GCM, during 24 hours. The dogs were mechanically ventilated to normocapnia with FiO2 of 40%. Heart rate decreased 32% in GMF and 34% in GCM during infusion time reducing CI in 24% at GMF and 29% at GCM. CaO2, CmvO2, DO2 and VO2 decreased in GCM (5%, 16%, 31% and 7% respectively) and GMF (4%, 19%, 26% and 15% respectively). Extraction ratio increased 32% in GMF and 36% in GCM without differences between groups; however, decreased VO2, evaluated for indirect calorimetry, suggests minimization of DO2 reduction. No differences between time to extubation, sternal recumbency and total recovery time were observed between groups, with an average of 33,8±15,9, 134,8±60,7 e 208±77,5 minutes respectively. We conclude that both protocols allowed mechanical ventilation with IC and DO2 reduction without metabolic and hemodynamic impairment, and can be safely used in healthy dogs.(AU)
Assuntos
Animais , Cães , Analgésicos Opioides/administração & dosagem , Hemodinâmica/efeitos dos fármacos , Ketamina/administração & dosagem , Midazolam/administração & dosagem , Propofol/administração & dosagem , Respiração Artificial/veterináriaRESUMO
Objetivou-se correlacionar a necessidade de resgate analgésico pós-operatório por meio das escalas analógica visual (EVA), de Glasgow, Colorado e Melbourne, por meio de um avaliador experiente (AE) e outro não experiente (ANE), em cadelas submetidas à mastectomia unilateral total. Foram utilizadas 24 cadelas, hígidas, internadas 24 horas antes do procedimento cirúrgico, para avaliação do seu comportamento, com o auxílio das escalas descritas acima no momento basal (M0). Foram pré-medicadas com acepromazina e morfina (0,02 e 0,5mg/kg) e induzidas à anestesia geral com propofol (4mg/kg), mantidas em plano anestésico com CAM de isoflurano 1%. A manutenção analgésica transoperatória foi realizada com cetamina e fentanil (10µg/kg/min e 10µg/kg/h). As demais avaliações ocorreram em uma, duas, quatro, seis, oito, 12 e 24 horas de pós-operatório, sendo os resgates realizados com morfina (0,5mg/kg), pela via intramuscular, quando fosse observada uma pontuação maior ou igual a 50, seis, dois e nove pontos, respectivamente, para as escalas descritas, quando observada pelo AE e quando ao menos duas das escalas demonstrassem esses valores. Houve aumento dos escores de dor do M1 ao M12 para o AE e para o ANE para a EVA. Na análise de Colorado, maiores pontuações de dor ocorreram em relação ao M0 entre o M2 e o M8 para o AE e do M1 ao M12 para o ANE. Na análise de Glasgow, maiores escores foram detectados entre o M1 e o M12 para o AE e do M1 ao M24 para o ANE. E para a de Melbourne, maiores valores foram observados do M1 e do M24 para o AE e o ANE. A melhor correlação entre as escalas foi de 0,775 entre Glasgow e Colorado e entre os avaliadores de 0,925 para a Glasgow. Conclui-se que a escala de Glasgow apresentou-se mais sensível para detectar resgates analgésicos em cadelas submetidas à mastectomia total unilateral, que a inexperiência do avaliador não compromete a qualidade das avaliações de dor e sugere-se reduzir a [...](AU)
The objective was to relate the need for analgesic postoperative recovery through Visual Analogue Scale (VAS), Glasgow, Colorado and Melbourne, by an experienced assessor (AE) and other non-experienced ones (ANE), in bitches undergoing total unilateral mastectomy. Otherwise healthy bitches, a total of 24, were admitted 24 hours before the surgical procedure for assessment of behavior with the help of the above scales to determine the baseline (M0) moment. They were pre-medicated with morphine and acepromazine (0,02 and 0,5 mg/kg) and general anesthesia was induced with propofol (4 mg/kg) and maintained with isoflurane at 1% MAC. The analgesic during surgery was maintained with ketamine and fentanyl (10 µg/kg/min and 10 µg/kg/h). The other evaluations were performed at 1, 2, 4, 6, 8, 12 and 24 hours postoperatively, and redemptions made with intramuscular morphine (0,5 mg/kg) when a greater than or equal score of 50, 6, 2 and 9 points was observed respectively for the described ranges, as observed by the AE and when at least two scales demonstrated these values. There was an increase of M1 to M12 pain scores for AE and the ANE for VAS. In Colorado analyses, the highest painful scores occurred in relation to M0 between M2 and M8 to the AE and M1 to M12 for ANE. In Glasgow analyses, higher scores were detected between M1 to M12 for AE and M1 to M24 for ANE. And for the Melbourne highest values were observed in M1 and M24 for AE and ANE. The best correlation between the scales was 0,775 between Glasgow and Colorado and of the evaluators of 0,925 to Glasgow. The Glasgow scale was shown to be more sensitive to detect painkiller redemptions in dogs undergoing total unilateral mastectomy, the inexperience of the appraiser does not compromise the quality of painful reviews, and it is suggested to reduce the score VAS and Melbourne to increase it is ability to detect rescue postoperative analgesics.(AU)
Assuntos
Animais , Feminino , Cães , Escala Visual Analógica , Medição da Dor/veterinária , Cuidados Pós-Operatórios , Analgésicos/análise , Pesos e Medidas , Dor Aguda/veterinária , Mastectomia Simples/veterináriaRESUMO
Objetivou-se correlacionar a necessidade de resgate analgésico pós-operatório por meio das escalas analógica visual (EVA), de Glasgow, Colorado e Melbourne, por meio de um avaliador experiente (AE) e outro não experiente (ANE), em cadelas submetidas à mastectomia unilateral total. Foram utilizadas 24 cadelas, hígidas, internadas 24 horas antes do procedimento cirúrgico, para avaliação do seu comportamento, com o auxílio das escalas descritas acima no momento basal (M0). Foram pré-medicadas com acepromazina e morfina (0,02 e 0,5mg/kg) e induzidas à anestesia geral com propofol (4mg/kg), mantidas em plano anestésico com CAM de isoflurano 1%. A manutenção analgésica transoperatória foi realizada com cetamina e fentanil (10µg/kg/min e 10µg/kg/h). As demais avaliações ocorreram em uma, duas, quatro, seis, oito, 12 e 24 horas de pós-operatório, sendo os resgates realizados com morfina (0,5mg/kg), pela via intramuscular, quando fosse observada uma pontuação maior ou igual a 50, seis, dois e nove pontos, respectivamente, para as escalas descritas, quando observada pelo AE e quando ao menos duas das escalas demonstrassem esses valores. Houve aumento dos escores de dor do M1 ao M12 para o AE e para o ANE para a EVA. Na análise de Colorado, maiores pontuações de dor ocorreram em relação ao M0 entre o M2 e o M8 para o AE e do M1 ao M12 para o ANE. Na análise de Glasgow, maiores escores foram detectados entre o M1 e o M12 para o AE e do M1 ao M24 para o ANE. E para a de Melbourne, maiores valores foram observados do M1 e do M24 para o AE e o ANE. A melhor correlação entre as escalas foi de 0,775 entre Glasgow e Colorado e entre os avaliadores de 0,925 para a Glasgow. Conclui-se que a escala de Glasgow apresentou-se mais sensível para detectar resgates analgésicos em cadelas submetidas à mastectomia total unilateral, que a inexperiência do avaliador não compromete a qualidade das avaliações de dor e sugere-se reduzir a pontuação da EVA e Melbourne para aumentar a sua capacidade em detectar resgates analgésicos pós-operatórios.(AU)
The objective was to relate the need for analgesic postoperative recovery through Visual Analogue Scale (VAS), Glasgow, Colorado and Melbourne, by an experienced assessor (AE) and other non-experienced ones (ANE), in bitches undergoing total unilateral mastectomy. Otherwise healthy bitches, a total of 24, were admitted 24 hours before the surgical procedure for assessment of behavior with the help of the above scales to determine the baseline (M0) moment. They were pre-medicated with morphine and acepromazine (0,02 and 0,5 mg/kg) and general anesthesia was induced with propofol (4 mg/kg) and maintained with isoflurane at 1% MAC. The analgesic during surgery was maintained with ketamine and fentanyl (10 µg/kg/min and 10 µg/kg/h). The other evaluations were performed at 1, 2, 4, 6, 8, 12 and 24 hours postoperatively, and redemptions made with intramuscular morphine (0,5 mg/kg) when a greater than or equal score of 50, 6, 2 and 9 points was observed respectively for the described ranges, as observed by the AE and when at least two scales demonstrated these values. There was an increase of M1 to M12 pain scores for AE and the ANE for VAS. In Colorado analyses, the highest painful scores occurred in relation to M0 between M2 and M8 to the AE and M1 to M12 for ANE. In Glasgow analyses, higher scores were detected between M1 to M12 for AE and M1 to M24 for ANE. And for the Melbourne highest values were observed in M1 and M24 for AE and ANE. The best correlation between the scales was 0,775 between Glasgow and Colorado and of the evaluators of 0,925 to Glasgow. The Glasgow scale was shown to be more sensitive to detect painkiller redemptions in dogs undergoing total unilateral mastectomy, the inexperience of the appraiser does not compromise the quality of painful reviews, and it is suggested to reduce the score VAS and Melbourne to increase it is ability to detect rescue postoperative analgesics.(AU)
Assuntos
Animais , Feminino , Cães , Dor Aguda/veterinária , Analgésicos/análise , Medição da Dor/veterinária , Cuidados Pós-Operatórios , Escala Visual Analógica , Pesos e Medidas , Mastectomia Simples/veterináriaRESUMO
Avaliou-se a eficácia e a segurança anestésica em ovinos mantidos sob anestesia geral inalatória com isofluorano ou anestesia total intravenosa com propofol, ambas associadas à anestesia subaracnoidea. Quatorze ovinos foram pré-medicados com 0,3mg.kg-1 de morfina IM, e cinco minutos após, receberam 20mcg.kg-1 de detomidina IV. Posteriormente, foram alocados aleatoriamente em dois grupos: GISO (n=7), os quais foram induzidos à anestesia geral com 0,5mg.kg-1 de diazepam e 5mg.kg-1 de cetamina IV, e mantidos em anestesia geral inalatória com isoflurano diluído em oxigênio a 100%; e GPRO (n=7), induzidos com 4mg.kg-1 de propofol IV seguido inicialmente de infusão contínua na taxa de 0,3mg.kg-1.min-1. Para realização da osteotomia bilateral, todos os animais receberam 0,5mg.kg-1 de ropivacaína 0,75% associado a 0,1mg.kg-1 de morfina pela via subaracnoidea. Houve redução de 40% nos valores médios de frequência cardíaca após sedação em ambos os grupos, permanecendo em média 23% reduzida até o final da avaliação. A pressão arterial média aumentou 16%, após a indução anestésica no GISO, mas se reduziu até o final do procedimento, assim como no GPRO. A EtISO média foi de 0,57V% e a taxa média de infusão do propofol foi de 0,24mg.kg-1.min-1. Os tempos totais de cirurgia, anestesia e extubação foram de 66±9,8, 92±13,8 e 7,0±1,5 minutos no GISO e 56±2,4, 82,9±4,6 e 5,4±1,5 minutos no GPRO, não havendo diferença significativa entre grupos. A manutenção anestésica com isoflurano ou propofol promoveu plano anestésico similar com mínimos efeitos cardiovasculares ou hemogasométricos, que são bem tolerados em ovinos hígidos.(AU)
The purpose of this study was to evaluate the efficacy and safety of sheep submitted to inhalation anesthesia with isoflurane or total intravenous anesthesia with propofol, both associated with subarachnoid anesthesia. Fourteen animals were pre-medicated with 0.3mg.kg-1 morphine IM, and 5 minutes later received 20mcg.kg-1 detomidine IV. Then they were allocated into two groups: GISO (n=7), which were induced with 0.5mg.kg-1 of diazepam and 5mg.kg-1 of ketamine IV, and anesthesia maintenance was performed by isoflurane diluted in 100% oxygen; or GPRO (n=7), where animals were induced with 4mg.kg-1 propofol IV and subsequent maintenance anesthesia with its own infusion of 0.3mg.kg.min-1. To perform the bilateral tibial osteotomy, all animals received 0.5mg.kg-1 0.75% ropivacaine combined with 0.1mg.kg-1 morphine by the intrathecal route. There was a 40% reduction in mean heart rate after the sedative protocol in both groups, resulting in a 23% average reduction until the end of the review. Mean arterial pressure showed transient elevation of around 16%, after induction of anesthesia in GISO, but reducing it to the end of the procedure, as well as in GPRO. The average EtISO was 0.57 V% and average infusion rate of propofol was 0.24mg.kg-1.min-1. The total time of surgery, anesthesia and extubation was 66± 9.8, 92±7.0 and 13.8±1.5 minutes in GISO and 56±2.4, 82.9±4.6 and 5.4±1.5 minutes in GPRO. The maintenance of anesthesia with propofol or isoflurane produced similar anesthesia with minimal cardiovascular and blood gas effects, which are well tolerated in healthy sheep.(AU)
Assuntos
Animais , Ovinos , Anestesia Balanceada/veterinária , Anestesia Geral/veterinária , Anestesia por Inalação/veterinária , Anestesia Intravenosa/veterinária , Anestesiologia , Anestésicos , Propofol , IsofluranoRESUMO
Avaliou-se a eficácia e a segurança anestésica em ovinos mantidos sob anestesia geral inalatória com isofluorano ou anestesia total intravenosa com propofol, ambas associadas à anestesia subaracnoidea. Quatorze ovinos foram pré-medicados com 0,3mg.kg-1 de morfina IM, e cinco minutos após, receberam 20mcg.kg-1 de detomidina IV. Posteriormente, foram alocados aleatoriamente em dois grupos: GISO (n=7), os quais foram induzidos à anestesia geral com 0,5mg.kg-1 de diazepam e 5mg.kg-1 de cetamina IV, e mantidos em anestesia geral inalatória com isoflurano diluído em oxigênio a 100%; e GPRO (n=7), induzidos com 4mg.kg-1 de propofol IV seguido inicialmente de infusão contínua na taxa de 0,3mg.kg-1.min-1. Para realização da osteotomia bilateral, todos os animais receberam 0,5mg.kg-1 de ropivacaína 0,75% associado a 0,1mg.kg-1 de morfina pela via subaracnoidea. Houve redução de 40% nos valores médios de frequência cardíaca após sedação em ambos os grupos, permanecendo em média 23% reduzida até o final da avaliação. A pressão arterial média aumentou 16%, após a indução anestésica no GISO, mas se reduziu até o final do procedimento, assim como no GPRO. A EtISO média foi de 0,57V% e a taxa média de infusão do propofol foi de 0,24mg.kg-1.min-1. Os tempos totais de cirurgia, anestesia e extubação foram de 66±9,8, 92±13,8 e 7,0±1,5 minutos no GISO e 56±2,4, 82,9±4,6 e 5,4±1,5 minutos no GPRO, não havendo diferença significativa entre grupos. A manutenção anestésica com isoflurano ou propofol promoveu plano anestésico similar com mínimos efeitos cardiovasculares ou hemogasométricos, que são bem tolerados em ovinos hígidos.
The purpose of this study was to evaluate the efficacy and safety of sheep submitted to inhalation anesthesia with isoflurane or total intravenous anesthesia with propofol, both associated with subarachnoid anesthesia. Fourteen animals were pre-medicated with 0.3mg.kg-1 morphine IM, and 5 minutes later received 20mcg.kg-1 detomidine IV. Then they were allocated into two groups: GISO (n=7), which were induced with 0.5mg.kg-1 of diazepam and 5mg.kg-1 of ketamine IV, and anesthesia maintenance was performed by isoflurane diluted in 100% oxygen; or GPRO (n=7), where animals were induced with 4mg.kg-1 propofol IV and subsequent maintenance anesthesia with its own infusion of 0.3mg.kg.min-1. To perform the bilateral tibial osteotomy, all animals received 0.5mg.kg-1 0.75% ropivacaine combined with 0.1mg.kg-1 morphine by the intrathecal route. There was a 40% reduction in mean heart rate after the sedative protocol in both groups, resulting in a 23% average reduction until the end of the review. Mean arterial pressure showed transient elevation of around 16%, after induction of anesthesia in GISO, but reducing it to the end of the procedure, as well as in GPRO. The average EtISO was 0.57 V% and average infusion rate of propofol was 0.24mg.kg-1.min-1. The total time of surgery, anesthesia and extubation was 66± 9.8, 92±7.0 and 13.8±1.5 minutes in GISO and 56±2.4, 82.9±4.6 and 5.4±1.5 minutes in GPRO. The maintenance of anesthesia with propofol or isoflurane produced similar anesthesia with minimal cardiovascular and blood gas effects, which are well tolerated in healthy sheep.
Assuntos
Animais , Anestesia Balanceada/veterinária , Anestesia Geral/veterinária , Anestesia Intravenosa/veterinária , Anestesia por Inalação/veterinária , Ovinos , Anestesiologia , Anestésicos , Isoflurano , PropofolRESUMO
Lesões no miocárdio, causadas por baixa perfusão e oxigenação cardíaca, podem ser ocasionadas por fármacos anestésicos, como a cetamina. Essas lesões podem ser identificadas por meio de biomarcadores específicos e, dentre estes, destaca-se a troponina I. O objetivo deste estudo foi avaliar as alterações cardiovasculares com base nos valores de troponina I (TnI), eletrocardiograma (ECG) e ecocardiograma em gatos sedados com cetamina e midazolam, suplementados ou não com oxigênio. Utilizaram-se 12 gatos machos, hígidos, nos quais se avaliaram os valores de troponina I, eletro e ecocardiografia, frequência cardíaca (FC) e pressão arterial sistólica (PAS) no momento basal (M0). Na sequência, os animais foram sedados com a associação de 10mg.kg-1 de cetamina e 0,5mg.kg-1 de midazolam pela via intramuscular. Decorridos aproximadamente 10 minutos, os animais foram alocados aleatoriamente em dois grupos: com e sem suplementação de oxigênio via máscara facial (GCO e GSO, respectivamente), sendo submetidos novamente aos exames citados. Foram coletadas amostras sanguíneas, para dosagem de TnI em seis, 12 e 24 horas após a administração dos agentes anestésicos. Não foram observadas alterações significativas na FC, na PAS e no ECG após a administração dos tratamentos em ambos os grupos. Os valores médios de TnI elevaram-se significativamente em T6 quando comparados ao basal em ambos os grupos, com médias de 0,507±0,335ng/mL no GSO e 0,777±0,505ng/mL no GCO. Na ecocardiografia, o débito cardíaco (DC) reduziu em M1 em ambos os grupos, quando comparados aos valores basais, sendo M0 0,472±0,115 e M1 0,234±0,08 no GSO e M0 0,356±0,095 e M1 0,222±0,09 no GCO, expressos em L/min. Conclui-se que a administração de cetamina e midazolam em gatos hígidos não promove alterações eletrocardiográficas, aumenta os valores de troponina I, com pico de seis horas após a administração, reduz o débito cardíaco, e que a suplementação de oxigênio 100% via máscara facial não atenua tais alterações(AU)
Myocardium injuries caused by low myocardial oxygenation and perfusion might be induced by anesthetics agents like ketamine. These injuries can be detected by specific biomarkers and, among them, troponin I. The aim of this study was to evaluate the cardiovascular changes based on troponin I (TnI) values, electrocardiography (ECG) and echocardiography in cats sedated with ketamine and midazolam, supplemented or not with oxygen. Blood samples were collected from 12 intact male healthy cats for troponin I (T0) and they were then submitted to electrocardiographic and echocardiographic evaluation, as well as measurements of heart rate (HR) and systolic blood pressure (SBP) (M0). Subsequently, they were ketamine-midazolam (10mg.kg-1 and 0,5 mg.kg-1 respectively) anesthetized by intramuscular route. After about 10 minutes, the animals were randomly allocated into two groups with or without oxygen supplementation (GCO or GSO, respectively), again being subjected to the tests mentioned. Blood samples for troponin I were collected at 6, 12 and 24 hours after sedation. HR, SBP and ECG did not change among groups. The TnI values rise significantly in T6 comparing to baselines in both groups (0,507±0,335 ng/mL in GSO and 0,777±0,505 ng/mL in GCO). In echocardiography, the cardiac output decreased at M1, in both groups compared to baseline (M0 0,472±0,115 and M1 0,234±0,08 in GSO and M0 0,356±0,095 and 0,222±0,09 in GCO, L/min). We concluded that ketamine and midazolam sedation in healthy cats did not cause changes electrocardiography, increase troponin I values, with an 6 hours peak after administration, reduces cardiac output and oxygen supplementation, via facial mask, did not attenuated these alterations(AU)
Assuntos
Animais , Masculino , Gatos , Troponina I/análise , Ketamina/análise , Ketamina/efeitos adversos , Midazolam/análise , Midazolam/efeitos adversos , Biomarcadores , Eletrocardiografia/veterinária , Oxigenoterapia/veterinária , Anestésicos Combinados/análiseRESUMO
Lesões no miocárdio, causadas por baixa perfusão e oxigenação cardíaca, podem ser ocasionadas por fármacos anestésicos, como a cetamina. Essas lesões podem ser identificadas por meio de biomarcadores específicos e, dentre estes, destaca-se a troponina I. O objetivo deste estudo foi avaliar as alterações cardiovasculares com base nos valores de troponina I (TnI), eletrocardiograma (ECG) e ecocardiograma em gatos sedados com cetamina e midazolam, suplementados ou não com oxigênio. Utilizaram-se 12 gatos machos, hígidos, nos quais se avaliaram os valores de troponina I, eletro e ecocardiografia, frequência cardíaca (FC) e pressão arterial sistólica (PAS) no momento basal (M0). Na sequência, os animais foram sedados com a associação de 10mg.kg-1 de cetamina e 0,5mg.kg-1 de midazolam pela via intramuscular. Decorridos aproximadamente 10 minutos, os animais foram alocados aleatoriamente em dois grupos: com e sem suplementação de oxigênio via máscara facial (GCO e GSO, respectivamente), sendo submetidos novamente aos exames citados. Foram coletadas amostras sanguíneas, para dosagem de TnI em seis, 12 e 24 horas após a administração dos agentes anestésicos. Não foram observadas alterações significativas na FC, na PAS e no ECG após a administração dos tratamentos em ambos os grupos. Os valores médios de TnI elevaram-se significativamente em T6 quando comparados ao basal em ambos os grupos, com médias de 0,507±0,335ng/mL no GSO e 0,777±0,505ng/mL no GCO. Na ecocardiografia, o débito cardíaco (DC) reduziu em M1 em ambos os grupos, quando comparados aos valores basais, sendo M0 0,472±0,115 e M1 0,234±0,08 no GSO e M0 0,356±0,095 e M1 0,222±0,09 no GCO, expressos em L/min. Conclui-se que a administração de cetamina e midazolam em gatos hígidos não promove alterações eletrocardiográficas, aumenta os valores de troponina I, com pico de seis horas após a administração, reduz o débito cardíaco, e que a suplementação de oxigênio 100% via máscara facial não atenua tais alterações.
Myocardium injuries caused by low myocardial oxygenation and perfusion might be induced by anesthetics agents like ketamine. These injuries can be detected by specific biomarkers and, among them, troponin I. The aim of this study was to evaluate the cardiovascular changes based on troponin I (TnI) values, electrocardiography (ECG) and echocardiography in cats sedated with ketamine and midazolam, supplemented or not with oxygen. Blood samples were collected from 12 intact male healthy cats for troponin I (T0) and they were then submitted to electrocardiographic and echocardiographic evaluation, as well as measurements of heart rate (HR) and systolic blood pressure (SBP) (M0). Subsequently, they were ketamine-midazolam (10mg.kg-1 and 0,5 mg.kg-1 respectively) anesthetized by intramuscular route. After about 10 minutes, the animals were randomly allocated into two groups with or without oxygen supplementation (GCO or GSO, respectively), again being subjected to the tests mentioned. Blood samples for troponin I were collected at 6, 12 and 24 hours after sedation. HR, SBP and ECG did not change among groups. The TnI values rise significantly in T6 comparing to baselines in both groups (0,507±0,335 ng/mL in GSO and 0,777±0,505 ng/mL in GCO). In echocardiography, the cardiac output decreased at M1, in both groups compared to baseline (M0 0,472±0,115 and M1 0,234±0,08 in GSO and M0 0,356±0,095 and 0,222±0,09 in GCO, L/min). We concluded that ketamine and midazolam sedation in healthy cats did not cause changes electrocardiography, increase troponin I values, with an 6 hours peak after administration, reduces cardiac output and oxygen supplementation, via facial mask, did not attenuated these alterations.
Assuntos
Animais , Masculino , Gatos , Ketamina/análise , Ketamina/efeitos adversos , Midazolam/análise , Midazolam/efeitos adversos , Troponina I/análise , Anestésicos Combinados/análise , Biomarcadores/análise , Eletrocardiografia/veterinária , Oxigenoterapia/veterinária , Traumatismos Cardíacos/veterináriaRESUMO
A monitoração do estado hemodinâmico visa ao equilíbrio entre a oferta e a demanda de oxigênio tecidual. O objetivo deste estudo foi avaliar a utilização da calorimetria indireta (CI) frente à termodiluição (TD) em cães sob diferentes estados hemodinâmicos. Utilizaram-se nove cães pesando 19,6±1,3kg, os quais foram anestesiados com isofluorano a 1,4V% (Basal), submetidos à ventilação mecânica (VM) e estados hipodinâmico (Hipo), com isofluorano a 3,5V%, e hiperdinâmico (Hiper), com dobutamina a 5µg/kg/min. Utilizou-se um cateter de Swan-Ganz para aferição do índice cardíaco (IC) por TD, cálculo do consumo de oxigênio pelo método de Fick (VO2Fick) e para coleta de sangue venoso central e misto. Com a CI, obtiveram-se os valores de consumo de oxigênio (VO2), produção de CO2(VCO2) e expirado de CO2 (EtCO2). Para a determinação do IC por CI, utilizou-se o princípio de Fick com os valores de VO2 e os sangues arteriais e venosos misto (Fickmix) ou central (Fickvc), e pela relação dos valores de VCO2 e EtCO2(FickCO2). A análise estatística compreendeu os testes de Dunnet, para diferença entre as fases, e Tukey, para diferenças entre os métodos (P≤0,05). Foram realizadas as análises de correlação de Pearson e de concordância de Bland-Altman. A CI forneceu valores de VO230 a 40% maiores que VO2Fick, mas identificou a redução no VO2 após a VM e Hipo, o que não ocorreu com VO2Fick. Os valores de VCO2diminuíram nas fases VM e Hipo. Houve redução do IC na fase Hipo com todos os métodos e aumento na fase Hiper com TD e Fickvc. Os valores de IC pelos métodos de Fickmixe Fickvc foram maiores que TD em todos os momentos, e FickCO2foi menor que TD na fase Hiper. Nenhum dos métodos apresentou concordância e correlação com a TD. Conclui-se que a CI pode ser utilizada na mensuração do VO2 e VCO2 de cães sob diferentes estados hemodinâmicos. Contudo, embora seja possível a identificação dos diferentes estados hemodinâmicos, os valores de IC não podem ser comparados à termodiluição.
Monitoring the hemodynamic state seeks a balance between the supply and demand of oxygen by tissues. The aim of this study was to evaluate the use of indirect calorimetry (IC) compared to thermodilution (TD) in dogs under different hemodynamic states. Nine dogs weighing 19.6±1.3kg were anesthetized with isoflurane at 1.4 V% (Baseline) and subjected to mechanical ventilation (MV), a hypodynamic state (Hypo) with isoflurane at 3.5V% and hyperdynamic state (Hyper) with dobutamine infusion at 5μg/kg/min. We used a Swan-Ganz catheter for measurement of cardiac index (CI) by TD, calculation of oxygen consumption by Fick's method (VO2Fick) and to collect central and mixed venous blood. With the IC we obtained oxygen consumption (VO2), CO2 production (VCO2) and end tidal CO2(EtCO2). For the determination of CI by IC we used the Fick's principle with VO2values, and arterial and mixed venous blood (Fickmix)or arterial and central venous blood (Fickvc); and by the ratio of the values of VCO2 and EtCO2(FickCO2). We performed the statistical analysis by Dunnet tests, for the difference between the states, and Tukey for differences between methods (P≤0.05). Pearson correlation and Bland-Altman analysis was performed for correlation and agreement analysis. IC provided VO2values 30 to 40% higher than the VO2Fick but identified the reduction in VO2after VM and Hypo, which did not occur with VO2Fick. The VCO2 values decreased in VM and Hypo. CI values decreased in Hypo with all methods and increase in Hyper with TD and Fickvc. The CI values for Fickmix and Fickvc were greater than TD at all times and FickCO2 was lower than TD in the Hyper. None of the methods presented agreement and correlation with TD. Thus, indirect calorimetry can be used to measure the VO2 and VCO2 in dogs in different hemodynamic states. However, although it is possible to identify the hemodynamic status, cardiac index values cannot be compared to thermodilution.
Assuntos
Animais , Cães , Calorimetria Indireta , Calorimetria Indireta/veterinária , Hemodinâmica , Débito Cardíaco , Consumo de OxigênioRESUMO
A prevenção e o controle da dor são componentes básicos para um procedimento anestésico adequado. Objetivou-se com este estudo avaliar a analgesia pós-operatória da cetamina, em dose subanestésica, da metadona e da associação de ambas pela via intramuscular em felinos. Foram utilizadas 24 gatas, hígidas, submetidas à ovariossalpingo-histerectomia eletiva. No dia anterior ao início do estudo, os animais foram anestesiados para colocação de cateter na veia jugular, para posterior coleta de sangue para mensuração da concentração sérica do cortisol. No dia do experimento, os animais foram alocados aleatoriamente em três grupos (n=oito), os quais receberam cetamina (GC), na dose de 0,5mg/kg; ou metadona (GM), na dose de 0,3mg/kg; ou cetamina e metadona (GCM), nas doses de 0,5mg/kg e 0,3mg/kg, respectivamente, todos pela via intramuscular. Todos os grupos receberam os fármacos 20 minutos antes da indução anestésica, a qual foi realizada com propofol, e a manutenção com isoflurano. Os parâmetros avaliados foram a mensuração do cortisol nos momentos M0 (basal - antes da cirurgia), M1(transoperatório), M2, M3, M4, M8, M12 e M24 (duas, três, quatro, oito, 12 e 24 horas após o término da cirurgia),e a do escore de dor por meio da escala multidimensional de dor aguda em felinos nos momentos M0, M2, M3, M4, M8, M12 e M24. Os valores de cortisol foram maiores no GC em comparação ao GM e ao GCM em M2 e M3. Os escores de dor foram maiores no GC nos momentos M2 e M3 em comparação ao GM e ao GCM, respectivamente. No somatório de pontos, no M2, o GC apresentou valores maiores que o GM e o GCM, e, no M4, o GC obteve valores maiores que o GCM. Em relação ao número de resgates no pós-operatório no GC, 8/8 dos animais necessitaram de resgate, no GM 5/8 e no GCM 3/8. Conclui-se que a associação de metadona e cetamina em gatas submetidas à OSH eletiva promove analgesia pós-operatória adequada e, assim, reduz o requerimento de analgésicos no período pós-operatório.(AU)
The prevention and control of pain are basic components to have an adequate anesthesia. The aim of this study was to investigate the postoperative analgesia of ketamine in subanestesica dose, of methadone and the association of both intramuscularly in cats. A total of 24 cats proven healthy were referred for elective ovariossalpingohisterectomia. The day before the beginning of the experiment animals were anesthetized for placing a catheter in the jugular vein for subsequent blood sampling for measurement of serum concentration of cortisol. The next day, animals were randomly allocated to three groups (n = 8), which received ketamine (GC) at a dose of 0.5mg/kg; methadone (GM) at a dose of 0.3mg/kg; methadone and ketamine (GCM) at doses of 0.5mg/kg and 0.3mg/kg, respectively, all in the intramuscular route. All groups received the drug 20 minutes before induction of anesthesia, which was performed with propofol and maintained with isoflurane. The parameters evaluated were the measurement of cortisol in moments M0 (baseline-before surgery), M1(intraoperative), M2, M3, M4, M8, M12 and M24 (2,3,4,8,12 and 24 hours after the end of surgery) and evaluation of pain score by multidimensional scale of acute pain in cats in the moments M0, M2, M3, M4, M8, M12 and M24. The cortisol levels were higher in GC compared to GM and GCM in M2 and M3. Pain scores were higher in GC in moments M2 and M3 compared to GM and GCM, respectively. In summation of points in M2, GC showed higher values than GM and GCM, and M4, GC obtained values greater than GCM. Comparing the number of rescues postoperatively in GC 8/8 of animals required rescue, in GM /8 and in GCM 3/8. It was concluded that the combination of methadone and ketamine in cats undergoing elective OSH provides adequate postoperative analgesia, reducing the requirement for analgesics in the postoperative period.(AU)
Assuntos
Animais , Feminino , Gatos , Período Pós-Operatório , Ovariectomia/veterinária , Salpingectomia/veterinária , Histerectomia/veterinária , Ketamina/administração & dosagem , Metadona/administração & dosagem , Analgésicos/administração & dosagemRESUMO
A prevenção e o controle da dor são componentes básicos para um procedimento anestésico adequado. Objetivou-se com este estudo avaliar a analgesia pós-operatória da cetamina, em dose subanestésica, da metadona e da associação de ambas pela via intramuscular em felinos. Foram utilizadas 24 gatas, hígidas, submetidas à ovariossalpingo-histerectomia eletiva. No dia anterior ao início do estudo, os animais foram anestesiados para colocação de cateter na veia jugular, para posterior coleta de sangue para mensuração da concentração sérica do cortisol. No dia do experimento, os animais foram alocados aleatoriamente em três grupos (n=oito), os quais receberam cetamina (GC), na dose de 0,5mg/kg; ou metadona (GM), na dose de 0,3mg/kg; ou cetamina e metadona (GCM), nas doses de 0,5mg/kg e 0,3mg/kg, respectivamente, todos pela via intramuscular. Todos os grupos receberam os fármacos 20 minutos antes da indução anestésica, a qual foi realizada com propofol, e a manutenção com isoflurano. Os parâmetros avaliados foram a mensuração do cortisol nos momentos M0 (basal - antes da cirurgia), M1(transoperatório), M2, M3, M4, M8, M12 e M24 (duas, três, quatro, oito, 12 e 24 horas após o término da cirurgia),e a do escore de dor por meio da escala multidimensional de dor aguda em felinos nos momentos M0, M2, M3, M4, M8, M12 e M24. Os valores de cortisol foram maiores no GC em comparação ao GM e ao GCM em M2 e M3. Os escores de dor foram maiores no GC nos momentos M2 e M3 em comparação ao GM e ao GCM, respectivamente. No somatório de pontos, no M2, o GC apresentou valores maiores que o GM e o GCM, e, no M4, o GC obteve valores maiores que o GCM. Em relação ao número de resgates no pós-operatório no GC, 8/8 dos animais necessitaram de resgate, no GM 5/8 e no GCM 3/8. Conclui-se que a associação de metadona e cetamina em gatas submetidas à OSH eletiva promove analgesia pós-operatória adequada e, assim, reduz o requerimento de analgésicos no período pós-operatório.(AU)
The prevention and control of pain are basic components to have an adequate anesthesia. The aim of this study was to investigate the postoperative analgesia of ketamine in subanestesica dose, of methadone and the association of both intramuscularly in cats. A total of 24 cats proven healthy were referred for elective ovariossalpingohisterectomia. The day before the beginning of the experiment animals were anesthetized for placing a catheter in the jugular vein for subsequent blood sampling for measurement of serum concentration of cortisol. The next day, animals were randomly allocated to three groups (n = 8), which received ketamine (GC) at a dose of 0.5mg/kg; methadone (GM) at a dose of 0.3mg/kg; methadone and ketamine (GCM) at doses of 0.5mg/kg and 0.3mg/kg, respectively, all in the intramuscular route. All groups received the drug 20 minutes before induction of anesthesia, which was performed with propofol and maintained with isoflurane. The parameters evaluated were the measurement of cortisol in moments M0 (baseline-before surgery), M1(intraoperative), M2, M3, M4, M8, M12 and M24 (2,3,4,8,12 and 24 hours after the end of surgery) and evaluation of pain score by multidimensional scale of acute pain in cats in the moments M0, M2, M3, M4, M8, M12 and M24. The cortisol levels were higher in GC compared to GM and GCM in M2 and M3. Pain scores were higher in GC in moments M2 and M3 compared to GM and GCM, respectively. In summation of points in M2, GC showed higher values than GM and GCM, and M4, GC obtained values greater than GCM. Comparing the number of rescues postoperatively in GC 8/8 of animals required rescue, in GM /8 and in GCM 3/8. It was concluded that the combination of methadone and ketamine in cats undergoing elective OSH provides adequate postoperative analgesia, reducing the requirement for analgesics in the postoperative period.(AU)
Assuntos
Animais , Gatos , Analgesia/veterinária , Dor Pós-Operatória/veterinária , Metadona/análise , Metadona/uso terapêutico , Ketamina/uso terapêutico , Ketamina/análise , Histerectomia Vaginal/veterinária , Anestesia/veterináriaRESUMO
A monitoração do estado hemodinâmico visa ao equilíbrio entre a oferta e a demanda de oxigênio tecidual. O objetivo deste estudo foi avaliar a utilização da calorimetria indireta (CI) frente à termodiluição (TD) em cães sob diferentes estados hemodinâmicos. Utilizaram-se nove cães pesando 19,6±1,3kg, os quais foram anestesiados com isofluorano a 1,4V% (Basal), submetidos à ventilação mecânica (VM) e estados hipodinâmico (Hipo), com isofluorano a 3,5V%, e hiperdinâmico (Hiper), com dobutamina a 5µg/kg/min. Utilizou-se um cateter de Swan-Ganz para aferição do índice cardíaco (IC) por TD, cálculo do consumo de oxigênio pelo método de Fick (VO2Fick) e para coleta de sangue venoso central e misto. Com a CI, obtiveram-se os valores de consumo de oxigênio (VO2), produção de CO2(VCO2) e expirado de CO2 (EtCO2). Para a determinação do IC por CI, utilizou-se o princípio de Fick com os valores de VO2 e os sangues arteriais e venosos misto (Fickmix) ou central (Fickvc), e pela relação dos valores de VCO2 e EtCO2(FickCO2). A análise estatística compreendeu os testes de Dunnet, para diferença entre as fases, e Tukey, para diferenças entre os métodos (P≤0,05). Foram realizadas as análises de correlação de Pearson e de concordância de Bland-Altman. A CI forneceu valores de VO230 a 40% maiores que VO2Fick, mas identificou a redução no VO2 após a VM e Hipo, o que não ocorreu com VO2Fick. Os valores de VCO2diminuíram nas fases VM e Hipo. Houve redução do IC na fase Hipo com todos os métodos e aumento na fase Hiper com TD e Fickvc. Os valores de IC pelos métodos de Fickmixe Fickvc foram maiores que TD em todos os momentos, e FickCO2foi menor que TD na fase Hiper. Nenhum dos métodos apresentou concordância e correlação com a TD. Conclui-se que a CI pode ser utilizada na mensuração do VO2 e VCO2 de cães sob diferentes estados hemodinâmicos. Contudo, embora seja possível a identificação dos diferentes estados hemodinâmicos, os valores de IC não podem ser comparados à termodiluição.(AU)
Monitoring the hemodynamic state seeks a balance between the supply and demand of oxygen by tissues. The aim of this study was to evaluate the use of indirect calorimetry (IC) compared to thermodilution (TD) in dogs under different hemodynamic states. Nine dogs weighing 19.6±1.3kg were anesthetized with isoflurane at 1.4 V% (Baseline) and subjected to mechanical ventilation (MV), a hypodynamic state (Hypo) with isoflurane at 3.5V% and hyperdynamic state (Hyper) with dobutamine infusion at 5μg/kg/min. We used a Swan-Ganz catheter for measurement of cardiac index (CI) by TD, calculation of oxygen consumption by Fick's method (VO2Fick) and to collect central and mixed venous blood. With the IC we obtained oxygen consumption (VO2), CO2 production (VCO2) and end tidal CO2(EtCO2). For the determination of CI by IC we used the Fick's principle with VO2values, and arterial and mixed venous blood (Fickmix)or arterial and central venous blood (Fickvc); and by the ratio of the values of VCO2 and EtCO2(FickCO2). We performed the statistical analysis by Dunnet tests, for the difference between the states, and Tukey for differences between methods (P≤0.05). Pearson correlation and Bland-Altman analysis was performed for correlation and agreement analysis. IC provided VO2values 30 to 40% higher than the VO2Fick but identified the reduction in VO2after VM and Hypo, which did not occur with VO2Fick. The VCO2 values decreased in VM and Hypo. CI values decreased in Hypo with all methods and increase in Hyper with TD and Fickvc. The CI values for Fickmix and Fickvc were greater than TD at all times and FickCO2 was lower than TD in the Hyper. None of the methods presented agreement and correlation with TD. Thus, indirect calorimetry can be used to measure the VO2 and VCO2 in dogs in different hemodynamic states. However, although it is possible to identify the hemodynamic status, cardiac index values cannot be compared to thermodilution.(AU)
Assuntos
Animais , Cães , Calorimetria Indireta , Calorimetria Indireta/veterinária , Hemodinâmica , Débito Cardíaco , Consumo de OxigênioRESUMO
Avaliaram-se os efeitos cardiovasculares por um período de 24 horas, após a administração de solução salina hipertônica (NaCl) 7,5 por cento ou em associação ao hidroxietilamido 130/0,4 (HES), em cães com hipovolemia induzida e tratados com cetamina levógira ou racêmica. Após a indução da hipovolemia, administrou-se NaCl 7,5 por cento (4mL/kg) no grupo hipertônica levógira (GHL) e no grupo hipertônica racêmica (GHR) ou HES 130/0,4 na mesma proporção de sangue retirado, associado a NaCl 7,5 por cento (4mL/kg) no grupo hipertônica colóide levógira (GHCL) e no grupo hipertônica colóide racêmica (GHCR). Após 30 minutos, administrou-se por via intravenosa, cetamina levógira (CL; 5mg/kg) no GHL e GHCL ou cetamina racêmica (CR; 10mg/kg) no GHR e GHCR. A frequência cardíaca (FC) e a pressão arterial sistólica (PAS) foram menores após a hipovolemia e após a CR. A pressão arterial média (PAM) e a pressão arterial diastólica (PAD) foram menores após a hipovolemia e após a administração de CL e CR. Não foram observadas diferenças significativas entre os grupos em relação à FC, PAS, PAM e PAD durante o período de mensuração por biotelemetria desde T210 até T1440. A administração de HES associado ao NaCl 7,5 por cento propiciou restabelecimento imediato da PAM, a administração de NaCl 7,5 por cento não restaurou a PAM em pacientes hipovolêmicos, a administração de CR ou CL produziu efeitos semelhantes e todos os tratamentos mantiveram estáveis as pressões arteriais e a FC por um período de até 24 horas.
The cardiovascular effects were evaluated for a 24-hour period, after the administration of hypertonic solution (NaCl 7.5 percent) or in association with hidroxyethyl starch 130/0.4 (HES) in dogs under induced experimental hypovolemia and treated with racemic ketamine (RK) or S(+) ketamine (SK). After the hypovolemia induction, administration of NaCl 7.5 percent (4mL.kg-1) was performed in two groups named hypertonic S(+) (HSG) and hypertonic racemic (HRG), or NaCl 7.5 percent (4mL.kg-1) in association with HES, in the same ratio of removed blood, in two groups named hypertonic colloid S(+) (HCSG) and hypertonic colloid racemic (HCRG). After 30 minutes, SK (5mg.kg-1) was administered by intravenous injection in HSG and HCSG groups, or RK (10mg.kg-1) in HRG and HCRG groups. The heart rate (HR) and systolic arterial pressure (SAP) were lower after hypovolemia and RK. Mean (MAP) and diastolic arterial pressure (DAP) were reduced after hypovolemia and either SK or RK administration. Significant differences were not observed among the groups to HR, SAP, MAP, and DAP during the biotelemetry mensuration period, from T210 to T1440. HES associated with NaCl 7.5 percent administration propitiated immediate re-establishment of MAP. NaCl 7.5 percent administration did not restore MAP in hypovolemic patients. Either RK or SK administrations produced similar effects and all of the treatments maintained stable blood pressure and heart rate for a 24-hour period.