RESUMO
Objetivo: identificar, através da cristalúria, os cristais mais freqüentemente observados em portadores de litíase urinária, na região de Fortaleza. Materiais e métodos: 755 cristalúrias proveniente de 464 pacientes, 51,3 porcento masculino, idade de 32,1 ± 1,2 anos, no período de 1993 a 1996. Resultados: A chance de cristalúria positiva nesta população variou de 34,6 porcento a 41,6 porcento. Nos pacientes litiásicos, a cristalúria mostrou uma sensibilidade de 40,7 porcento e especificidade de 63,9 porcento. Os cristais mais freqüentemente, em ordem decrescente: COD, COM, AUD, PACC, bruxita e estruvita. Conclusão: Nossos resultados sugerem que oxalato e ácido úrico podem desempenhar um importante papel na patogênese dos cálculos urinários nesta Região.