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Acta Paul. Enferm. (Online) ; 37: eAPE01004, 2024. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1573539

RESUMO

Resumo Objetivo Descrever a abordagem profissional à pessoa com comportamento suicida na Atenção Primária à Saúde e suas associações com as variáveis sociodemográficas, de escolaridade e ocupacionais dos trabalhadores de saúde. Métodos Estudo transversal. Participaram 192 profissionais de saúde de 20 Unidades Básicas de Saúde de um município da grande São Paulo. Foram aplicados um questionário para caracterização sociodemográfica, de escolaridade e ocupacional, e a Avaliação da Assistência Profissional às Pessoas com Comportamento Suicida. Os resultados foram apresentados por meio de medidas de tendência central e dispersão, e a análise utilizou testes paramétricos e não-paramétricos, considerando a natureza das variáveis. Utilizou-se nível de significância de 5%. Resultados Houve predominância do sexo feminino, média etária de 43,27 anos, nível superior e tempo médio de trabalho de 10,71 anos. Os domínios Percepção Profissional e Conhecimento/Habilidade obtiveram as maiores pontuações. Experiência Profissional e Organização da Rede de Atenção obtiveram menores pontuações, demonstrando fragilidade na atuação profissional e na articulação em rede requeridas na abordagem ao comportamento suicida. Idade, tempo de atuação na unidade e a frequência com que são atendidas as populações de risco para o comportamento suicida estiveram associadas às pontuações na Percepção Profissional, Experiência e Conhecimento/Habilidade. Conclusão Percepção, conhecimentos e habilidades dos profissionais de saúde da Atenção Primária contribuem para a abordagem ao comportamento suicida, associando-se às características ocupacionais e de escolaridade. Experiência profissional e Organização da rede de atenção denunciam as fragilidades na articulação necessária para a abordagem ao comportamento suicida, indicando caminhos para formação e trabalho em saúde.


Resumen Objetivo Describir la conducta profesional hacia personas con comportamiento suicida en la Atención Primaria de Salud y su relación con las variables sociodemográficas, de escolaridad y ocupacionales de los trabajadores de la salud. Métodos Estudio transversal. Participaron 192 profesionales de la salud de 20 Unidades Básicas de Salud de un municipio de la Región Metropolitana de São Paulo. Se aplicó un cuestionario para la caracterización sociodemográfica, de escolaridad y ocupacional y la Evaluación de la Atención Profesional a Personas con Comportamiento Suicida. Los resultados fueron presentados mediante medidas de tendencia central y dispersión, y se utilizaron pruebas paramétricas y no paramétricas para el análisis, considerando la naturaleza de las variables. Se utilizó un nivel de significación del 5 %. Resultados Se observó predominancia del sexo femenino, de 43,27 años de edad promedio, nivel superior y con 10,71 años de tiempo de trabajo promedio. Los dominios que obtuvieron puntaje más alto fueron Percepción profesional y Conocimiento/habilidad. Los dominios Experiencia profesional y Organización de la red de atención recibieron el menor puntaje, lo que demuestra la debilidad de la actuación profesional y del trabajo en red requeridos para la adopción de una conducta profesional ante el comportamiento suicida. Las variables edad, tiempo de trabajo en la unidad y frecuencia con que se atiende a las poblaciones de riesgo de comportamiento suicida se asociaron con los puntajes de Percepción profesional, Experiencia y Conocimiento/Habilidad. Conclusión La percepción, los conocimientos y las habilidades de los profesionales de la salud de la Atención Primaria, junto con las características ocupacionales y de escolaridad, contribuyen para la adopción de una conducta profesional ante el comportamiento suicida. La experiencia profesional y la organización de la red de atención demuestran la debilidad de la unión necesaria para adoptar una conducta profesional ante el comportamiento suicida, e indican los caminos a seguir para la formación y el trabajo en el área de la salud.


Abstract Objective To describe the professional approach to people with suicidal behavior in Primary Health Care and its associations with the sociodemographic, educational and occupational variables of health workers. Methods Cross-sectional study of 192 health professionals from 20 Basic Health Units in a municipality in greater São Paulo. A questionnaire for sociodemographic, educational and occupational characterization was applied, as well as the instrument for Evaluating Professional's Assistance to People with Suicidal Behavior. The results were presented using measures of central tendency and dispersion, and parametric and non-parametric tests were used in the analysis, considering the nature of the variables. A significance level of 5% was adopted. Results There was a predominance of females, average age of 43.27 years, higher education, and average working time of 10.71 years. The higher scores were reached in the Professional Sensibility and Knowledge/Abilities domains. Lower scores were obtained for Professional Experience and Organization of the Care Network, demonstrating frailty in the professional performance and in network coordination needed in the approach to suicidal behavior. Age, working time in the unit and the frequency of treatment of populations at risk for suicidal behavior were associated with scores in Professional Sensibility, Experience and Knowledge/Abilities. Conclusion Sensibility, knowledge and abilities of Primary Care health professionals contribute to the approach to suicidal behavior, associated with occupational and educational characteristics. Professional experience and Organization of the care network reveal the weaknesses in the coordination necessary to approach suicidal behavior, indicating paths for training and work in health.

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