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Distúrb. comun ; 19(1): 9-23, abr. 2007.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-467672

RESUMO

Este artigo apresenta algumas reflexões sobre experiências clínicas fonoaudiológicas vividas com crianças portadoras de múltiplas deficiências e suas mães. Trata-se de um trabalho clínico que enfatizou a presença dessas mães nos atendimentos, colocando em um primeiro plano a relação delas com seus filhos deficientes. Para embasá-lo teoricamente, foram adotadas algumas concepções winnicottianas sobre a constituição humana. A metodologia utilizada foi a clínico-qualitativa, sendo apresentadas quatro dinâmicas relacionais entre mãe e filho, as quais foram observadas com certa freqüência na clínica fonoaudiológica e que, uma vez compreendidas pelo terapeuta, podem auxiliar no sucesso do tratamento, já que permitem que cada díade seja acolhida de maneira singular. São elas: evidências no corpo dificultando o vínculo; cuidados excessivos ou insuficientes; negação do diagnóstico; problemas para alimentar o filho. Ao longo de um processo em que as dificuldades das mães eram acolhidas pelo terapeuta, alguns resultados foram sendo produzidos na evolução clínica da criança. Trata-se de uma intervenção fonoaudiológica que não se restringe às questões técnicas, como a adequação dos órgãos fonoarticulatórios, da alimentação ou do desenvolvimento de linguagem, mas abre campo para aspectos fundamentais do desenvolvimento psíquico da criança. O objetivo é contribuir para a constituição de referenciais, pelo fonoaudiólogo, para que esse profissional possa pensar em um trabalho com mães de deficientes que não seja apenas voltado para as orientações e para o ensino de procedimentos, mas baseado em intervenções que promovam o acolhimento dessas mães e facilitem o amadurecimento da criança com múltipla deficiência


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Crianças com Deficiência , Ciências da Saúde , Relações Mãe-Filho
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