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Diagn. tratamento ; 18(1)jan.-mar. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-HMLMBACERVO, SESSP-HMLMBPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: lil-670585

RESUMO

Contexto e objetivo: O câncer anal corresponde a 4% de todas as neoplasias malignas do trato digestivo baixo.A incidência deste tipo de câncer e de suas respectivas lesões precursoras aumentou nos Estados Unidos, Europa eBrasil. A lesão intraepitelial escamosa anal de alto grau (LIEAG anal) é considerada provável precursora do tumor analinvasivo. Há alguma evidência de ligação entre o câncer anal e o câncer genital. O objetivo do presente estudo foiestimar a prevalência de alterações citológicas da mucosa anal em mulheres com citologia cervical positiva.Tipo de estudo e local: Corte transversal, realizado no Instituto de Infectologia Emílio Ribas.Métodos: Foram colhidas amostras para citologia cervical e anal de 104 mulheres (todas com lesões intraepiteliaisde baixo ou alto graus). Em um período de até um mês do resultado da primeira coleta citológica, foi realizada novacoleta cervical e duas amostras de esfregaço do canal anal. Todas as amostras foram obtidas com escova de coletacitológica cytobrush. As pacientes foram questionadas quanto à prática de intercurso anal. Os esfregaços citológicosforam classificados segundo a classificação de Bethesda 2001.Resultados: Das 104 pacientes com citologia cervical anormal, 51 (49%) apresentaram LIEAG cervical, 48 (46,2%)LIEBG cervical, 5 (4,8%) atipia escamosa de significado indeterminado (ASC-US) cervical. Destas 104 pacientes, 75(72%) também apresentaram citologia anal anormal e 29 (28%) esfregaços anais normais ou inflamatórios. Não houvediferença estatística entre os grupos com HSIL e LSIL cervicais, no que tange à propensão a apresentar citologia analanormal (P > 0,05). Não houve diferença estatística significante entre os grupos quanto à propensão da presença dealterações citológicas anormais anais nas pacientes que praticavam intercurso anal (P > 0,05).Discussão: Nossos resultados sugerem que a transmissão do vírus HPV da mucosa anal para cervical ou vice-versa sejadecorrente de questões anatômicas, como proximidade do orifício anal e hábitos de higiene pessoal, e não de relaçõessexuais anais.Conclusão: Houve prevalência de 72% de citologia anal anormal nas pacientes com citologia cervical positiva, porém,é necessária realização de mais estudos para se estabelecer se a mucosa anal é realmente um reservatório para oHPV, o que por si só já é epidemiologicamente importante para futuros programas de erradicação de lesões cervicaisrelacionadas ao HPV.


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Biologia Celular , Carcinoma de Células Escamosas/diagnóstico , Carcinoma de Células Escamosas/etiologia , Carcinoma in Situ/diagnóstico , Carcinoma in Situ/etiologia , Neoplasias do Colo do Útero/diagnóstico , Papillomaviridae/patogenicidade
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